quinta-feira, 26 de junho de 2025

PROJETO ELÉTRICO RESIDENCIAL E A SUA IMPORTÂNCIA (NBR n.º 5410 da ANBT).

 




 

O projeto elétrico de uma casa seguindo a norma NBR n.º 5410 da ANBT, que visa garantir a segurança e eficiência das instalações elétricas em baixa tensão. A NBR N.º 5410 estabelece requisitos técnicos para projeto, instalação, operação e manutenção de sistemas elétricos em edificações residenciais, comerciais e públicas. 

IMPORTÂNCIA DO PROJETO ELÉTRICO

Segurança: previne choques elétricos, curtos-circuitos, sobrecarga do sitema elétrico interno e prícipios de incêndios.

Eficiência: garante o funcionamento adequado dos equipamentos e evita sobrecargas.

Economia: permite dimensionar corretamente materiais e evitar desperdícios.

Conformidade: assegura que a instalação esteja em acordo com as normas técnicas vigentes, e projeto elaborado por profissional competente. 

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO PROJETO

Diagrama unifilar: representação simplificada do sistema elétrico, mostrando a distribuição dos circuitos. 

Dimensionamento dos condutores e dispositivos de proteção: cálculo da seção dos fios e escolha dos disjuntores adequados para cada circuito. 

Distribuição dos pontos de luz e tomadas: conforme as necessidades e normas, considerando a disposição dos cômodos e equipamentos. 

Simbologia: utilização de símbolos padronizados (NBR n.º 5444 da ABNT) para representação dos componentes elétricos. 

PASSOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

Levantamento das necessidades: Calcular área e perímetro de cada cômodo, identificando pontos de luz e tomadas.

Cálculo da potência: Determinar a potência total da instalação e de cada circuito.

Distribuição dos circuitos: Dividir a instalação em circuitos separados para iluminação, tomadas e equipamentos específicos.

Dimensionamento dos componentes: Calcular a seção dos fios e a capacidade dos disjuntores.

Representação gráfica: Desenhar o diagrama unifilar e a planta baixa com a localização dos componentes. 

NORMAS RELEVANTES

NBR n.º 5410: Instalações elétricas de baixa tensão.

NBR n.º 5444: Simbologia para projetos elétricos.

NBR n.º 14039: Instalações elétricas de média tensão.

NBR n.º 9050: Acessibilidade em edificações. 

Ao seguir a NBR n.º 5410, o projeto elétrico de uma casa garante um ambiente seguro, funcional e conforme as normas técnicas, proporcionando tranquilidade para os moradores. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 


RELATÓRIO TÉCNICO DA FUNDACENTRO ANALISA MÉTODOS SISTÊMICOS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO.

 



 

Por Cristiane Oliveira Reimberg / FUNDACENTRO – Para propor a configuração de um Centro de Estudos voltado a investigar causas de acidentes do trabalho, relatório técnico da Fundacentro analisa as concepções de segurança e métodos sistêmicos de investigação e sua aplicação. O material pode auxiliar profissionais da SST (Segurança e Saúde no Trabalho) a superar criticamente a noção de ato inseguro, de erro humano e de confiabilidade restrita no processo.

 

Múltiplos fatores devem ser considerados neste tipo de análise. O relatório “Desenvolvimento de processo institucional de investigação de acidentes e catástrofes industriais“, que está disponível na biblioteca digital da Fundacentro, apresenta, assim, diferentes abordagens. Além de olhar para os fatores organizacionais e sistêmicos, recomendam-se métodos com participação mais efetiva dos trabalhadores no processo de investigação, que permitam a incorporação de questões subjetivas. A investigação de acidentes deve ser vista como forma de intervenção.

 

Os autores apontam que a concepção tradicional da segurança do trabalho se funda na caracterização limitada de potenciais agravos, riscos e perigos. Nessa concepção, acredita-se que a segurança é consequência do cumprimento estrito de procedimentos e normas. Já os novos modelos de segurança criticam a noção de erro humano e uma visão de confiabilidade dos processos na qual o comportamento humano é problemático.

 

O texto apresenta propostas como a safety 2, ancorada nas perspectivas da engenharia de resiliência. “Essa nova perspectiva visa favorecer o que funciona, assim como o papel ativo dos empregados para manter tal funcionamento”, destaca o relatório. Aponta-se proximidade com a proposta de cultura de segurança, trazida pela Ergonomia da Atividade.

 

Outras perspectivas são apresentadas. Dekker, por exemplo, questiona o excesso de procedimentos de segurança, que acabam por não garanti-la porque na prática limitam a ação dos operadores. Os trabalhadores em ação definem as regras necessárias para produzir levando em conta sua segurança. Já Besnard e Hollnagel afirmam que a investigação é processo social. Não se deve buscar causas e imputar responsabilidades, mas construir explicações aprofundadas. A análise de acidentes deve conhecer a história em profundidade.

 

O Método MAPA também é apresentado no relatório. Desenvolvido no Brasil, busca incorporar a visão sistêmica e organizacional para a investigação de acidentes de trabalho, centrado na análise do trabalho em situação. O modelo da Gravata Borboleta de análise de acidente, por sua vez, propõe que se avaliem os determinantes e as suas consequências, além dos primeiros achados. A análise sistêmica é utilizada, e recomendações preventivas são delineadas.

 

O relatório aborda a investigação independente e mostra instituições que realizam esse tipo de atividade. Traça um panorama da pesquisa brasileira sobre investigação de acidentes e segurança. Por fim, avalia que há espaço para atuação da Fundacentro nesse tema e propõe desenho de Centro de Estudos voltado para a questão.

 

O material é fruto de projeto coordenado pelo pesquisador da Fundacentro, José Marçal Jackson Filho. Alisson Santos, Eugênio Diniz, João Apolinário da Silva e Marcelo de Assis compuseram a equipe de projeto, e a gestão foi realizada por Elizabeti Muto.

Fonte Bibliográfica: https://www.havagasmocc.com.br/p/relatorio-tecnico-da-fundacentro.html#google_vignette

 

 


O CHECKLIST E OS EXTINTORES PORTÁTEIS SÃO CRUCIAIS PARA A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS.

 





O checklist e os extintores portáteis são cruciais para a segurança contra incêndios. O checklist garante que os equipamentos de combate a incêndio estejam em condições ideais de uso, enquanto os extintores portáteis permitem uma resposta rápida em casos de princípio de incêndio, minimizando danos e riscos. 

IMPORTÂNCIA DO CHECKLIST

Verificação regular: um checklist detalhado ajuda a garantir que os extintores estejam em bom estado, com pressão adequada, lacres intactos e sem danos visíveis. 

Prevenção de falhas: as inspeções regulares, como estabelecido em normas como a NFPA, NBR n.º15808 e na NR 23 do MTE, permitem identificar e corrigir problemas antes que eles se agravem, evitando falhas durante uma emergência. 

Conformidade legal: a realização de inspeções e a manutenção adequada dos extintores atendem às normas de segurança, evitando multas e sanções. 

Confiança nos equipamentos: um checklist bem estruturado garante que os extintores estejam prontos para uso, proporcionando tranquilidade e segurança. 

IMPORTÂNCIA DOS EXTINTORES PORTÁTEIS

Resposta rápida: extintores portáteis são ferramentas essenciais para combater princípios de incêndio de forma rápida e eficaz, antes que se espalhem. 

Controle de pequenos focos na fase inicial: a maioria dos incêndios pode ser controlada em seus estágios iniciais com o uso adequado de um extintor portátil. 

Salvamento de vidas: em emergências, a capacidade de usar um extintor portátil pode fazer a diferença entre a vida e a morte. 

Minimização de danos: o uso correto de um extintor portátil pode evitar grandes danos materiais e estruturais causados pelo fogo. 

Em resumo, a combinação de Checklist regulares e extintores portáteis em condições ideais de uso é fundamental para a segurança contra incêndios, tanto na prevenção quanto no combate a princípios de incêndio, protegendo vidas e propriedades. 

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 

 

 

 

 


BALÃO DE PASSEIO PEGOU FOGO E CAIU EM PRAIA GRANDE, NO SUL DE SANTA CATARINA (21/06/2025).

 






 

 

Oito pessoas morreram e outras treze ficaram feridas, no último sábado (21), em Praia Grande, no sul de Santa Catarina, quando um balão de passeio pegou fogo e caiu. Informações iniciais dão conta de que o fogo teria começado a partir do maçarico auxiliar utilizado para acender a chama principal do balão. O indício foi apontado pelo piloto do balão, um do sobreviventes, que relatou a história para a Polícia Civil.

De acordo com o piloto, ao perceber o descontrole e evidente acidente, ele teria ordenado que todos pulassem do balão. Ele e mais doze tripulantes conseguiram escapar. Um sobrevivente também relatou que o extintor de incêndio falhou no momento do incêndio.

A diminuição do peso teria feito com que o balão subisse novamente com as oito vítimas que não conseguiram desembarcar. Este é o terceiro acidente com balões no Brasil em menos de uma semana, intensificando o debate sobre a segurança no balonismo. Embora Praia Grande seja conhecida como a "Capadócia brasileira" pela popularidade do balonismo turístico, com cerca de 100 voos diários, o acidente é considerado raro na região.

PÓS-ACIDENTE

As equipes do Corpo de Bombeiros, com cerca de 30 militares, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) prestaram socorro as vítimas. O balão caiu próximo de uma unidade de saúde, mas ninguém em terra ficou ferido ou foi atingido.

A empresa responsável, Sobrevoar Serviços Turísticos, suspendeu suas operações e afirmou cumprir todas as normas da ANAC, sem acidentes anteriores registrados.

INVESTIGAÇÃO

A Polícia Civil de Santa Catarina instaurou um inquérito, que deve ser concluído em até 30 dias, com a principal linha de investigação apontando para o maçarico auxiliar.

 

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC) E SUAS ATRIBUIÇÕES

 

A prática de voo realizada em balões livres tripulados pode ser realizada de forma certificada ou desportiva. Atualmente, não há equipamentos certificados no Brasil. Assim, todas as operações de balão são realizadas no formato desportivo.

A prática desportiva de balonismo, assim como de outros esportes radicais, é considerada de alto risco por sua natureza e características, ocorrendo por conta e risco dos envolvidos. As aeronaves não são certificadas, não havendo garantia de aeronavegabilidade. Também não existe uma habilitação técnica emitida para a prática e cabe ao desportista a responsabilidade pela segurança da operação.

Operadores que ponham terceiros em risco podem ser penalizados conforme artigos n.º 33 e n.º 35 do Decreto-Lei de Contravenções Penais e artigo n.º 132 do Código Penal Brasileiro (CPB).

CADASTRO DE DESPORTISTA E EQUIPAMENTO

Para a prática legal do aerodesporto, é necessário que o desportista e seu equipamento sejam registrados na ANAC. Esse registro não se confunde com certificação de capacidade técnica, objetivando a responsabilidade civil e penal dos envolvidos em caso de danos a terceiros.

ONDE PRATICAR

A prática do balonismo é autorizada apenas em espaços de voo devidamente designados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), respeitando-se também as regras estabelecidas pelos RBAC n.º 91 ou RBAC n.º 103, conforme o caso. 

ATIVIDADES REMUNERADAS (COMERCIALIZAÇÃO DA ATIVIDADE)

A exploração comercial de atividades aéreas sem autorização da ANAC é proibida por lei e a Agência não concede autorização para exploração de atividades aéreas que utilizem aeronaves não certificadas ou que sejam realizadas por pessoas não habilitadas pela ANAC.

É possível obter aprovação de operações remuneradas de balonismo realizadas por empresa prestadora de serviço aéreo especializado devidamente autorizada pela ANAC. Para a atividade de instrução, a obtenção da licença de piloto de balão (PBL) é oferecida por centros de instrução de aviação civil autorizadas ou associações credenciadas pela Agência.

Quanto à instrução remunerada para mera formação de desportistas que operem sob as regras do RBAC n.º 103, não há proibição legal. Esse tipo de atividade de instrução ocorre livremente dentro da comunidade praticante, sem regulamentação da ANAC e não é considerada para fins de obtenção de habilitação.

É importante destacar também que não é possível à ANAC  garantir a segurança de desportistas engajados nas atividades sob as regras do RBAC n.º 103. A Agência recomenda que os interessados em praticar o balonismo busquem centros de instrução de aviação civil  autorizados ou associações aerodesportivas credenciadas.

Regulamentação

Para operar sob as regras aplicáveis à aviação geral (ou seja, segundo o RBAC n.º 91), é necessária habilitação de tripulante, o registro e o certificado de aeronavegabilidade do balão.

Noss casos de operações puramente desportivas, o balão fica sujeito às mesmas regras aplicáveis à operação de veículos ultraleves motorizados que atuem sob a égide do RBAC n.º 103, sendo suficiente o cadastro para viabilizar sua operação. 

 ATENÇÃO: O balonismo não se confunde com a soltura de balões não tripulados.

 

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 

 

 


RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO EM EQUIPAMENTOS COM CARCAÇA METÁLICA.


O risco de choque elétrico em equipamentos com carcaça metálica reside na possibilidade de uma falha na isolação elétrica, fazendo com que a corrente elétrica passe para a carcaça e, caso uma pessoa entre em contato com ela e com um ponto de aterramento ao mesmo tempo, ocorra um choque. Este choque pode variar de uma sensação de desconforto a risco de morte, dependendo da intensidade da corrente e da rota que ela percorre no corpo. 

PRINCIPAIS CAUSAS

Isolação danificada: fios desencapados, equipamentos com isolamento comprometido ou instalações elétricas inadequadas podem levar à energização da carcaça metálica. 

Falta de aterramento: o processo de aterramento adequado da carcaça é crucial para desviar a corrente elétrica para a terra em caso de falha, evitando que a pessoa sofra o choque. 

Ambientes úmidos ou molhados: as atividades desenvolvidas na presença de umidade aumenta a condutividade elétrica e o risco de choque. 

CONSEQUÊNCIAS

Choque elétrico: sensação de choque, formigamento, dores de cabeça, convulsões e, em casos graves, parada respiratória ou cardíaca. 

Queimaduras: a corrente elétrica pode causar queimaduras de primeiro a terceiro grau, além de aquecer o sangue e, em casos extremos, derreter ossos e cartilagens. 

Lesões: queda de nível diferente devido ao choque, podem gerar sérias lesões em órgãos internos e até mesmo o óbito em casos mais graves.

FORMAS DE PREVENÇÃO

Aterramento: certifique-se de que equipamentos com carcaça metálica possuam aterramento adequado e o sistema de aterramento esteja em boas condições, conforme a NBR n.º 5410 da ABNT, que estabelece os requisitos para o sistema de aterramento em instalações elétricas de baixa tensão

Manutenção: realize manutenções preventivas e corretivas dos  equipamentos elétricos e instalações para identificar e corrigir falhas de isolamento. A realização de CHECK LIST ajuda a identificação do problema de forma antecipada e evita os acidentes. 

Desligue a energia: antes de realizar qualquer reparo em equipamentos ou instalações elétricas, desligue a energia e certifique-se de que não há partes energizadas. 

Não utilize equipamentos elétricos com as mãos molhadas: evite o uso de aparelhos elétricos com as mãos ou os pés molhados, pois a umidade aumenta o risco de choque. 

Use EPIs: cada função e/ou atividade tem os seusa riscos atrekados, por este motivo deve-se utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI’S) adequados, como luvas isolantes, em ambientes onde há risco de choque. 

Verifique a qualidade dos equipamentos e instalações: utilize equipamentos e materiais elétricos de qualidade, certificados e que sigam as normas de segurança. 

Ao seguir os procedimentos básicos de segurança do trabalho e as demais medidas preventivas e corretivas, é possível reduzir significativamente o risco de choque elétrico e manter a segurança em ambientes com equipamentos elétricos. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmailo.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 


 

quarta-feira, 25 de junho de 2025

SÍNDROME DE ARNÊS, TAMBÉM CONHECIDA COMO SÍNDROME DA SUSPENSÃO INERTE OU TRAUMA POR SUSPENSÃO.



 

A Síndrome de Arnês, também conhecida como Síndrome da Suspensão Inerte ou Trauma por Suspensão, é uma condição potencialmente fatal que ocorre quando uma pessoa fica suspensa em um arnês ou cinto de segurança e imóvel por um período prolongado. A pressão exercida pelo arnês nas pernas e na região da virilha pode comprimir os vasos sanguíneos e dificultar a circulação sanguínea, levando à redução do fluxo de oxigênio para o cérebro e outros órgãos. 

COMO OCORRE A SÍNDROME

Suspensão e imobilidade:  essa síndrome se desenvolve quando o indivíduo fica suspenso verticalmente, sem movimentos, em um arnês de segurança. 

Compressão vascular:  o arnês comprime os vasos sanguíneos nas pernas e na região da virilha, dificultando o retorno do sangue ao coração. 

Redução do fluxo sanguíneo: a redução do fluxo sanguíneo causa diminuição da oxigenação do sangue, especialmente no cérebro. 

Sintomas e consequências: a falta de oxigênio pode levar a sintomas como tontura, náusea, dor de cabeça, perda de visão, sudorese, dormência nas pernas, hipotermia, desmaio e, em casos graves, pode levar à morte. 

 

PREVENÇÃO E RESGATE

 

Treinamento: é fundamental que os trabalhadores que utilizam arnês em altura recebam treinamento adequado sobre o uso correto do equipamento, a identificação dos sinais da síndrome e os procedimentos de resgate. 

Emprego de Técnicas de Resgate Técnico: em caso de suspensão inerte, o resgate deve ser realizado o mais rápido possível, pois a cada minuto a vítima corre mais risco de sofrer lesões graves ou morte. 

Transporte adequado: após o resgate, a vítima deve ser transportada para um local seguro e, dependendo da gravidade dos sintomas, para um centro hospitalar para avaliação e tratamento. 

É importante ressaltar que a “Síndrome de Arnês pode ser fatal” e que a prevenção e o resgate rápido são cruciais para salvar vidas. 

At.te



André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

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terça-feira, 24 de junho de 2025

EXPLOSÕES EM SILOS DE GRÃOS PODEM SER CAUSADAS PELA SUSPENSÃO DE POEIRA DE GRÃOS EM UM AMBIENTE FECHADO




Explosões em silos de grãos podem ser causadas pela suspensão de poeira de grãos em um ambiente fechado, que, ao entrar em contato com uma fonte de ignição, inflama-se, resultando em uma explosão. A poeira de grãos, especialmente de milho e outros alimentos, é considerada poeira combustível e pode se tornar explosiva quando em suspensão e em contato com uma fonte de calor. E as principais normas técnicas e regulamentações relacionadas à armazenagem de grãos em silos no Brasil incluem a Instrução Técnica (IT) 27/2019 do Corpo de Bombeiros, que trata do armazenamento em silos, e a Lei n.º 9.973, que regula a atividade de armazenagem de grãos, além disso, a Instrução Normativa n.º 29 de 2011 fornece diretrizes para a instalação e manutenção de estruturas de armazenagem. 


NORMAS TÉCNICAS E REGULAMENTAÇÕES

Instrução Técnica (IT) 27/2019: esta instrução estabelece requisitos técnicos e de segurança para o armazenamento de grãos em silos, incluindo aspectos como dimensionamento, ventilação, controle de temperatura, prevenção de incêndios e explosões, e segurança estrutural. 

Lei n.º 9.973: esta lei regulamenta a atividade de armazenagem de grãos, incluindo a prestação de serviços de armazenagem e os requisitos para financiamento público de construções de silos. 

Instrução Normativa n.º 29 de 2011: essa instrução fornece diretrizes para a instalação e manutenção de estruturas de armazenagem, buscando garantir a qualidade dos grãos, a segurança do ambiente e das pessoas. 

Norma Técnica 24/2014: esta norma, elaborada pelo Corpo de Bombeiros, também aborda o armazenamento em silos, com foco na prevenção de incêndios e explosões, incluindo requisitos para limpeza, aeração e controle de poeira. 

Norma ABNT NBR ISO/IEC 31010: essa norma fornece diretrizes para a gestão de riscos em processos de avaliação de riscos, que podem ser aplicadas na avaliação de riscos relacionados à armazenagem de grãos em silos. 

NR 12: esta Norma Regulamentadora estabelece requisitos de segurança para o trabalho em máquinas e equipamentos, incluindo aqueles utilizados na armazenagem de grãos. 


COMO ACONTECE A EXPLOSÃO


Acúmulo de poeira: processos como o transporte e manuseio de grãos geram poeira que se acumula dentro do silo. 


Concentração de poeira: a poeira suspensa no ar, em uma concentração adequada, torna-se inflamável. 


Fonte de ignição: uma fonte de calor, como faíscas, equipamentos com defeito, ou mesmo o atrito de máquinas, pode inflamar a poeira. 


Explosão: a explosão inicial pode gerar ondas de choque que levantam mais poeira, resultando em uma explosão secundária ainda mais potente. 


RISCOS


Lesões graves e mortes: as explosões em silos podem causar ferimentos graves e até a morte de trabalhadores. 


Danos materiais: explosões podem destruir silos, equipamentos e estruturas próximas. 


Paralisação da produção: Acidentes em silos podem levar à interrupção das atividades da indústria, causando prejuízos financeiros. 


PREVENÇÃO


Controle da poeira: implementar sistemas de despoeiramento eficientes para remover o pó do ambiente. 


Segurança elétrica: garantir que equipamentos elétricos estejam em bom estado e devidamente aterrados. 


Manutenção preventiva: realizar inspeções regulares e manutenção em equipamentos para evitar falhas que possam gerar faíscas ou calor. 


Treinamento: capacitar os trabalhadores sobre os riscos de explosões e as medidas de segurança. 


Controle da atmosfera: monitorar a concentração de oxigênio e outros gases inflamáveis nos silos. 


At.te


André Luiz Padilha Ferreira.


Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.


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sábado, 21 de junho de 2025

ESTELIONATO/FRAUDES: BANCO CENTRAL E O MECANISMO ESPECIAL DE DEVOLUÇÃO (MED).

 




O Mecanismo Especial de Devolução é uma ferramenta criada pelo Banco Central do Brasil para facilitar a devolução de valores em casos de fraudes e golpes envolvendo o Pix. Funciona como uma espécie de "seguro" para o sistema de pagamentos instantâneos, permitindo que bancos bloqueiem e devolvam o dinheiro para a vítima em situações específicas. 


COMO FUNCIONA A FERRAMENTA DO BANCO CENTRAL:


1. Identificação do problema: o usuário percebe que foi vítima de um golpe ou fraude no Pix e entra em contato com seu banco. 


2. Acionamento: o banco do usuário que fez a transação (banco pagador) notifica o banco de quem recebeu o dinheiro (banco recebedor) sobre a ocorrência da fraude. 


3. Bloqueio e análise: o banco recebedor pode bloquear o valor na conta do recebedor enquanto avalia a situação. 

4. Devolução: se a fraude for confirmada, o dinheiro é devolvido ao usuário lesado. 


É IMPORTANTE RESSALTAR:


O MED não cobre erros do usuário, como o envio de um Pix para a pessoa errada por engano ou arrependimento da transação. E é acionado em casos de golpes, fraudes ou falhas operacionais no sistema Pix, como transações duplicadas. 


A solicitação de devolução deve ser feita em até 80 dias após a transação. 


A devolução do valor depende do saldo disponível na conta do recebedor no momento da análise. 


Em resumo. O MED é uma ferramenta para casos de golpes e fraudes com Pix, permitindo a devolução de valores transferidos de forma indevida. 


At.te


André Luiz Padilha Ferreira.

Gestor de Segurança Privada.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

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Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Técnico de Segurança do Trabalho (Bombeiro Civil), Analista de Segurança em Riscos Empresariais e Corporativos, Graduado a nível de Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada com Pós-Graduação em Recursos Humanos.

Colaboradores & Seguidores