terça-feira, 5 de agosto de 2025

DOIS TRABALHADORES FICAM PENDURADOS PELO CINTO DE SEGURANÇA EM GUARAPARI (ES)


 

Os maiores riscos para quem trabalha em atura (NR 35) incluem quedas, colapso da estrutura, colisões com objetos, eletrocussão e condições climáticas adversas. A falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a montagem inadequada do andaime também são fatores de risco importantes. 

RISCOS DETALHADOS

Quedas:  a principal causa de acidentes em andaimes, seja de pessoas ou de materiais, e pode levar a lesões graves ou fatais. 

Colapso e instabilidade:

Andaimes podem desmoronar devido à sobrecarga, montagem incorreta ou condições climáticas adversas, resultando em ferimentos graves ou morte. 

Colisões: trabalhadores podem ser atingidos por objetos que caem de andaimes, ou colidir com muros, paredes e outras estruturas. 

Eletrocussão: a proximidade com redes elétricas pode causar choques elétricos graves, principalmente em reformas prediais. 

Condições climáticas: vento, chuva, neve e gelo podem tornar as plataformas escorregadias, dificultar o manuseio de ferramentas e comprometer a segurança do andaime. 

Montagem inadequada: andaimes mal montados podem apresentar instabilidade, riscos de queda e dificuldades de acesso. 

Falta de EPIs: o uso inadequado ou a ausência de EPIs como cintos de segurança, capacetes e botas aumenta o risco de acidentes graves. 

FORMAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Uso de EPIs: o uso correto de cintos de segurança, capacetes, luvas e calçados adequados é fundamental. 

Montagem segura: siga as normas técnicas e instruções do fabricante na montagem do andaime. 

Inspeção regular: verifique a integridade do andaime antes de iniciar o trabalho e durante a sua utilização. 

Atenção ao clima: suspenda o trabalho em condições climáticas adversas e utilize equipamentos de proteção adequados. 

Treinamento: certifique-se de que todos os trabalhadores estejam devidamente treinados sobre os riscos e procedimentos de segurança. 

Afastamento da rede elétrica: mantenha distância segura da rede elétrica e utilize materiais isolantes. 

Equipamentos de proteção coletiva (EPCs): utilize redes de proteção e outras medidas de segurança para evitar quedas de objetos e pessoas. 

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

 

 


 

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

OS RISCOS DE ACIDENTE GERADOS PELA FALTA DE UM CHECKLIST DE SEGURANÇA PARA VEÍCULOS DA FROTA DA EMPRESA.

 




A falta de um checklist de segurança para veículos antes de sair pode resultar em acidentes devido a falhas mecânicas ou elétricas não detectadas. A realização regular de Checklist ajuda a identificar e corrigir problemas, reduzindo riscos e custos. 

IMPORTÂNCIA DO CHECKLIST

Prevenção de acidentes: os formulários de Checklist detalhados ajudam a identificar problemas potenciais em sistemas críticos como freios, luzes, pneus e direção, antes que causem acidentes. 

Redução de custos: a manutenção preventiva, identificada por meio de Checklist, evita gastos com reparos emergenciais, guinchos e outros custos associados a falhas inesperadas. 

Melhora da eficiência: Checklist garantem que o veículo esteja em boas condições de operação, evitando atraso, perdas de tempo e danos à imagem da empresa. 

Segurança do motorista, passageiros e transeuntes em via pública: um veículo em boas condições mecânicas e elétricas proporciona maior segurança para todos a bordo. 

O QUE INCLUIR NO CHECKLIST

Verificação de freios: teste os freios, incluindo o freio de mão, para garantir seu funcionamento adequado. 

Luzes e sinalização: verifique todas as luzes, como faróis, luzes de freio e setas, para garantir que estejam funcionando corretamente. 

Pneus: verifique a pressão dos pneus e o estado geral, incluindo o estepe. 

Níveis de fluidos: verifique os níveis de óleo, água do radiador e outros fluidos do veículo. 

Sistema de direção: verifique a direção, incluindo a caixa de direção e outros componentes relacionados. 

Itens de segurança: verifique os cintos de segurança, airbags e outros itens de segurança. 

Palhetas do para-brisa: verifique o estado e a funcionalidade das palhetas do para-brisa. 

Sistema de arrefecimento: verifique o radiador e o sistema de arrefecimento. 

Correia de transmissão: verifique o estado da correia de transmissão. 

Itens de segurança obrigatórios: verifique a presença e validade dos itens de segurança obrigatórios, como triângulo de segurança e chave de roda. 

RECOMENDAÇÕES AO CONDUTOR

Checklist diário: é recomendado realizar Checklist diários para garantir que o veículo esteja em boas condições antes de cada viagem. 

Manutenção preventiva: realize manutenções preventivas regularmente, seguindo as recomendações do fabricante. 

Treinamento: treine os motoristas sobre a importância dos Checklist e como realizá-los corretamente. 

Seguindo essas recomendações, é possível reduzir significativamente os riscos de acidentes causados por problemas no veículo e garantir a segurança e eficiência da frota. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

Assessor & Consultor Técnico

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

 


sexta-feira, 1 de agosto de 2025

A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIOS NAS EMPRESAS.

 




A manutenção de sistemas de segurança contra incêndio é essencial para garantir que os equipamentos e dispositivos estejam em perfeito estado de funcionamento, prevenindo falhas que possam comprometer a segurança de pessoas e estruturas. Essa manutenção deve ser realizada de forma preventiva, seguindo as recomendações de normas técnicas e legislação específica, como a NBR n.º 9441:1998 (diretrizes para o projeto, instalação e manutenção sistemas de detecção e alarme de incêndio) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

 

IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Garantia de funcionamento: a manutenção preventiva garante que todos os componentes do sistema, como detectores de fumaça, alarmes, sprinklers, hidrantes e extintores, estejam em perfeitas condições de operação. 

Prevenção de falhas: a realização de testes e inspeções regulares ajuda a identificar e corrigir problemas antes que eles causem falhas no sistema. 

Redução e/ou mitigação de riscos: um sistema de segurança contra incêndio bem mantido minimiza os riscos de incêndios, protegendo vidas e patrimônios. 

Conformidade com a legislação: a manutenção preventiva garante que a edificação esteja conforme as leis e normas técnicas vigentes. 

Economia a longo prazo: a manutenção preventiva pode evitar custos maiores com reparos e substituições de equipamentos danificados, além de reduzir o risco de perdas decorrentes de incêndios.

 

FREQUÊNCIA DA MANUTENÇÃO

Testes mensais: realizados, em geral por técnicos especializados, podem incluir inspeção visual de todos os componentes, testes de funcionamento de alarmes, detectores e outros dispositivos, e verificação de extintores e hidrantes. 

Testes trimestrais e semestrais: testes mais detalhados de sistemas como sprinklers e sistemas fixos de gases, além de inspeção de portas corta-fogo e sinalização. 

Testes anuais: revisão completa do sistema, com testes de todos os componentes, incluindo calibração de detectores e testes de pressão em sistemas de hidrantes. 

 

PROFISSIONAIS QUALIFICADOS:

A manutenção de sistemas de segurança contra incêndio deve ser realizada por empresas especializadas e por técnicos com conhecimento e experiência na área. Esses profissionais devem ser treinados e possuir conhecimento das normas técnicas e legislação pertinentes, e utilização de peças e equipamentos de fornecedores confiáveis e de qualidade é essencial para garantir a eficiência do sistema. 

 

RECURSOS ADICIONAIS

É importante que os ocupantes do imóvel também saibam como operar os equipamentos em caso de emergência e como agir em situações de incêndio, por meio de treinamento e simulados. E a manutenção preventiva deve ser um ato complementar, que deve estar alinhado com o plano de emergência bem elaborado e atualizado, que contemple todas as etapas de abandono de área e/ou evacuação e combate a incêndio. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente.

Bombeiro Civil / Assessor & Consultor Técnico

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

 

 



PARTES DO CORPO HUMANO MAIS ATINGIDAS EM ACIDENTES DE TRABALHO.



As partes do corpo humano mais atingidas em acidentes de trabalho são os dedos e mãos, seguidos pelos membros superiores. Lesões comuns incluem cortes, lacerações, fraturas, luxações e esmagamentos. Em alguns casos, ocorrem amputações. 

A frequência de lesões em mãos e dedos se deve ao contato direto com máquinas, ferramentas e materiais em diversos setores industriais. A falta de proteção adequada em equipamentos e a falta de treinamento dos trabalhadores são fatores que contribuem para esses acidentes. 

OUTRAS PARTES DO CORPO FREQUENTEMENTE ATINGIDAS

Pés e membros inferiores: quedas, impactos e colisões são causas comuns de lesões nos membros inferiores. 

Cabeça: as lesões na cabeça podem ocorrer devido a quedas, impactos de objetos ou acidentes com máquinas. 

Coluna vertebral e dorso: esforços repetitivos, levantamento e transporte inadequado de cargas e/ou peso e posturas inadequadas podem causar lesões no dorso e na coluna vertebral. 

Joelhos: lesões nos joelhos são comuns em atividades que envolvem quedas ou movimentos repetitivos. 

IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO: a prevenção de acidentes de trabalho envolve medidas como:

Equipamentos de proteção individual (EPIs): luvas, calçados de segurança, capacetes, etc. 

Equipamentos de proteção coletiva (EPCs): proteções em máquinas, sistemas de exaustão, etc. 

Treinamento e conscientização: orientação sobre segurança, procedimentos corretos e riscos existentes. 

Manutenção preventiva: inspeções periódicas e reparo de máquinas e equipamentos. 

Ergonomia: adaptação do ambiente de trabalho às características físicas dos trabalhadores. 

Ao adotar medidas de prevenção, é possível reduzir significativamente o número de acidentes e proteger a saúde e segurança dos trabalhadores. 

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & meio Ambiente.

Assessor & Consultor Técnico.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

 

 

segunda-feira, 28 de julho de 2025

O EXCESSO DE CONFIANÇA PODE CONTRIBUIR PARA O ACIDENTE DE TRABALHO?

 



 

O excesso de confiança no ambiente de trabalho pode ser prejudicial tanto para o indivíduo quanto para a equipe, levando a erros, acidentes e queda na produtividade. É importante equilibrar a autoconfiança com a consciência dos próprios limites e a avaliação realista dos riscos. 

RISCOS DO EXCESSO DE CONFIANÇA

Subestimação de riscos: profissionais excessivamente confiantes podem negligenciar protocolos de segurança, não utilizar equipamentos de proteção adequados e ignorar avisos, aumentando as chances de acidentes. 

Perda de atenção aos detalhes: a confiança excessiva pode levar à falta de atenção aos detalhes importantes, resultando em erros na execução de tarefas e queda na qualidade do trabalho. 

Resistência a feedbacks e adaptações: profissionais com excesso de confiança podem ser resistentes a críticas e sugestões, dificultando o aprendizado e o desenvolvimento profissional. 

Dificuldade em trabalhar em equipe: o excesso de confiança pode levar a comportamentos arrogantes e inflexíveis, prejudicando a colaboração e a comunicação com colegas. 

Estagnação profissional: ao acreditar que já sabe tudo, o indivíduo pode deixar de buscar atualização e aprimoramento, o que pode levar à estagnação na carreira. 

COMO EVITAR O EXCESSO DE CONFIANÇA

Autoavaliação: refletir sobre seus próprios pontos fortes e fracos, reconhecendo áreas onde é necessário aprimoramento. 

Busca por feedbacks: solicitar e receber feedbacks de colegas e superiores, utilizando-os como ferramenta de aprendizado. 

Atenção aos detalhes: manter o foco e a atenção nas tarefas, mesmo quando se sentir confiante na execução. 

Respeito aos protocolos de segurança: seguir rigorosamente as normas e procedimentos estabelecidos, mesmo que se sinta seguro. 

Comunicação aberta: buscar a colaboração com colegas, compartilhar ideias e ouvir diferentes perspectivas. 

CONSEQUÊNCIAS DO EXCESSO DE CONFIANÇA EM OUTRAS ÁREAS

Relacionamentos pessoais: o excesso de confiança pode levar a comportamentos arrogantes e inflexíveis em relacionamentos, afetando a comunicação e a harmonia familiar. 

Saúde mental: o indivíduo excessivamente confiante pode apresentar dificuldades em lidar com frustrações e críticas, o que pode levar a estresse e ansiedade. 

É importante lembrar que a autoconfiança é fundamental para o sucesso profissional, mas deve ser equilibrada com a consciência dos próprios limites e a busca constante por aprendizado e aprimoramento. 

 

At.te

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

Assessor & Consultor Técnico.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 


sexta-feira, 25 de julho de 2025

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO PODE ELABORAR/IMPLEMENTAR O PGR? 2ª VARA FEDERAL DE CURITIBA-PR EMITI DECISÃO INTERLOCUTÓRIA FINAL.

 

AÇÃO CIVIL PÚBLICA N.º 5012999-57.2024.4.04.7000/PR

AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RÉU: CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA - CREA/PR

 

RELATÓRIO

Trata-se de Ação Civil Pública proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL em face do CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA - CREA/PR por meio do qual objetiva o reconhecimento de ilegalidade da Deliberação da Câmara Especial de Agrimensura e Engenharia de Segurança do Trabalho do requerido, de número 04/2023, que estabeleceu que somente o engenheiro de segurança do trabalho pode se responsabilizar pelo PGR – Programa de Gerenciamento de Risco, independentemente do tipo de estabelecimento/empreendimento, bem como que o requerido anule todas as atuações a partir dessa deliberação, ressalvados os casos que a Norma Regulamentadora preveja uma formação específica em engenharia por parte do profissional responsável pelo PGR.

Aponta que a orientação do requerido contrasta com entendimento firmado pelo

Ministério do Trabalho e Emprego em sua Nota Técnica SEI n.º 5182/2023/MTE no sentido de que a elaboração do PGR não é de atribuição de um profissional específico. Defende que salvo em exceções que a norma preveja qualificações mínimas do profissional, não haveria impedimento legal à atuação dos técnicos em segurança do trabalho nessa atividade.

Nas Normas Regulamentadoras específicas, não há a definição do profissional responsável pela elaboração/implementação do PGR, cabendo-se observar que o profissional deve ter conhecimento técnico condizente com a complexidade dos perigos e riscos existentes no meio ambiente de trabalho. Base legal: Art. n.º 157, inciso I, da CLT; itens 1.5.7.1 e 1.5.7.2, ambos da Norma Regulamentadora n.º 01. Por fim, cabe destacar que a atribuição de fiscalização das atividades do Técnico de Segurança do Trabalho não é do CREA, mas sim do Ministério do Trabalho, nos termos da Lei n.° 7.410/1985, que assim dispõe:

Art. n.º 3º - O exercício da atividade de Engenheiros e Arquitetos na especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho dependerá de registro em Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, após a regulamentação desta Lei, e o de Técnico de Segurança do Trabalho, após o registro no Ministério do Trabalho.

Ante o exposto, confirmo a decisão liminar para julgar procedente o pedido formulado na inicial, na forma do artigo n.º487, inciso I, do CPC, para reconhecer a nulidade da Deliberação CEAST/CREA-PR n.º 04/2023 e, como decorrência, declarar a nulidade de todos os procedimentos administrativos em curso instaurados pelo CREA-PR, bem como sanções e autuações aplicadas, em face de técnicos de segurança do trabalho ou de quaisquer outros profissionais não subordinados ao sistema CREA/CONFEA, fundamentados na ausência de competência para elaboração e implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), ressalvadas as situações em que a Norma Regulamentadora de regência define, de forma expressa, a formação do profissional responsável pelo programa.


At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

Assessor & Consultor Técnico.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

 

 

 

quinta-feira, 24 de julho de 2025

RISCOS DE ACIDENTES ENVOLVENDO ARTEFATOS EXPLOSIVOS DE USO RESTRITO DAS FORÇAS ARMADAS EM CANTEIROS OBRAS.

 




 

É possível encontrar artefatos explosivos, tipo granada em canteiros de obras, embora seja um evento incomum e perigoso. Esses artefatos podem ser resquícios de atividades militares, treinamento ou até mesmo de atividades criminosas, e podem ser encontrados enterrados ou que foram descartados de forma errada com restos de materiais de construção. 

Os riscos de acidentes com granadas são extremamente altos devido à sua natureza explosiva. Lesões graves como queimaduras, amputações, lacerações e danos oculares são comuns, além de riscos de morte. A instabilidade do material e o risco de detonação ou deflagração tornam qualquer manipulação perigosa. Se encontrar um artefato explosivo tipo granada, não toque nele, afaste-se e acione imediatamente as autoridades, como a polícia ou o esquadrão antibombas. É crucial que os trabalhadores em canteiros de obras estejam cientes dos riscos envolvidos com artefatos explosivos e saibam como agir em caso de descoberta. A segurança deve ser sempre priorizada para evitar acidentes graves. 

E para os profissionais da área de Segurança do Trabalho é crucial manter a calma, saber os procedimentos para garantir a segurança dos trabalhadores e de transeuntes, evitando qualquer tipo de manipulação do objeto e/ou artefato explosivo. 

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE SEGURANÇA

Não manipular o artefato explosivo: É fundamental não tocar, mover ou tentar desativar o artefato de forma alguma.

Afaste-se: mantenha a distância de segurança do artefato explosivo, e oriente outras pessoas a fazerem o mesmo.

Isolamento da área: fazer o isolamento do local onde o artefato explosivo foi encontrado, impedindo que outras pessoas se aproximem.

Acione as autoridades: acionamento imediato da polícia (190) ou com o esquadrão antibombas da sua região para relatar o ocorrido e solicitar ajuda especializada.

Siga as instruções das autoridades: aguardar a chegada dos profissionais especializados, e siga todas as orientações fornecidas por eles. 

Em algumas situações, artefatos explosivos podem ser descartados em canteiros de obras como forma de esconder ou eliminar evidências de um crime cometido, o que é extremamente perigoso. Lembre-se que a manipulação de explosivos pode ser extremamente perigosa e causar acidentes graves. Ao seguir esses passos, você estará contribuindo para a segurança de todos e evitando consequências trágicas. 

 

At.te

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

Assessor & Consultor Técnico.

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quarta-feira, 23 de julho de 2025

 



DISTÂNCIA DE SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES ENVOLVENDO EMPILHADEIRA.

 

A distância de segurança nas operações com empilhadeiras é fundamental para evitar acidentes. Recomenda-se manter uma distância mínima de 1 metro de pedestres e uma distância de pelo menos três vezes o comprimento da empilhadeira de outros veículos, especialmente ao se aproximar de cruzamentos ou locais com visibilidade limitada. 

DISTÂNCIA DE SEGURANÇA PARA PEDESTRES

Manter uma distância mínima de 1 metro entre a empilhadeira e pedestres é essencial para evitar colisões. Essa distância permite que o operador tenha tempo para fazer manobras seguras, o tempo de reação necessário caso um pedestre entre na trajetória da máquina. 

DISTÂNCIA DE SEGURANÇA PARA OUTRAS EMPILHADEIRAS E VEÍCULOS

  • É recomendável manter uma distância segura de pelo menos três vezes o comprimento da empilhadeira de outros veículos, especialmente em situações de tráfego intenso ou visibilidade reduzida.
  • Em cruzamentos e locais com pouca visibilidade, é importante reduzir a velocidade e buzinar para alertar sobre a aproximação.
  • Evitar ultrapassagens desnecessárias, especialmente em áreas de risco ou com visibilidade restrita. 

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

  • Frenar completamente antes de mudar de direção ou fazer uma manobra de ré. 
  • Manter uma velocidade segura, especialmente em rampas e áreas de trabalho com obstáculos. 
  • Em caso de parada prolongada, desligar o motor e acionar o freio de estacionamento. 
  • Verificar as condições da máquina e do local de trabalho antes de iniciar as operações. 
  • Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs), como capacete e colete refletivo, para aumentar a visibilidade do operador. 
  • Sinalizar a área de trabalho com cones, fitas ou placas de advertência, quando necessário. 
  • Seguir as instruções e procedimentos de segurança estabelecidos pela empresa. 

A observância dessas medidas de segurança contribui para um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente, reduzindo o risco de acidentes e protegendo a integridade física dos trabalhadores. 


At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

 

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES GERADOS POR EXPLOSÕES DE PANELAS DE PRESSÃO.

 





 

A explosão de panelas de pressão geralmente ocorre devido ao acúmulo excessivo de pressão interna, causado por bloqueio na válvula de segurança ou superaquecimento. Outros fatores incluem defeitos de fabricação, vedação inadequada, excesso de alimentos ou líquido, e a abertura da panela antes da liberação total da pressão. 

CAUSAS COMUNS DE EXPLOSÃO:

Bloqueio da válvula de segurança: a válvula de segurança é projetada para liberar o excesso de vapor. Se ela estiver bloqueada por resíduos de alimentos, sujeira ou defeito, a pressão interna pode aumentar perigosamente, levando à explosão. 

Superaquecimento: quando a panela de pressão fica muito tempo no fogo, a pressão interna pode aumentar rapidamente, ultrapassando os limites de segurança e causando uma explosão. 

Excesso de alimentos ou líquido: se a panela for preenchida com muitos alimentos ou líquidos, o vapor não terá espaço para se expandir adequadamente, aumentando a pressão interna. 

Vazamento ou defeito na vedação: uma vedação danificada ou vazando pode permitir que a pressão escape, mas em alguns casos, pode levar a um aumento perigoso da pressão se o vapor não conseguir sair pela válvula. 

Abertura inadequada da panela: realizar o processo de abertura da panela de pressão antes de liberar completamente a pressão pode causar uma explosão repentina. 

Defeitos de fabricação: em alguns casos, falhas no projeto ou fabricação da panela podem levar a problemas de segurança. 

PREVENÇÃO: COMO EVITAR EXPLOSÕES

Siga as instruções do fabricante: Use a panela de pressão conforme as instruções do fabricante, incluindo a quantidade máxima de alimentos e líquidos. 

Limpe regularmente a panela: mantenha a válvula de segurança e outras partes da panela limpas para evitar bloqueios. 

Não force a abertura da panela: espere até que a pressão seja liberada completamente antes de abrir a panela. 

Verifique a válvula de segurança: certifique-se de que a válvula de segurança está funcionando corretamente e não está obstruída. 

Não deixe a panela sem supervisão: fique atento ao tempo de cozimento e não deixe a panela no fogo por muito tempo. 

Evite choques térmicos: não coloque a panela quente em água fria, pois isso pode causar uma queda brusca de pressão. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

 

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

 

 

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sexta-feira, 18 de julho de 2025

NR 18 - DIRETRIZES PARA EVITAR ACIDENTES EM ESCAVAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS.

 



 

 

A Norma Regulamentadora n.º 18, do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece critérios de segurança e saúde no trabalho na indústria da construção, incluindo as atividades de escavação de valas. Essa norma visa prevenir acidentes e proteger a saúde dos trabalhadores, exigindo medidas como o escoramento de valas, treinamento adequado e sinalização. 

Principais pontos da NR-18 relacionados à escavação de valas:

Planejamento e projeto: as escavações com mais de 1,25 metros de profundidade devem ser precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado, que deve considerar as características do terreno, condições do solo, profundidade da vala e medidas de proteção necessárias. 

Escoramento e estabilidade: valas com profundidade superior a 1,25 metros devem ser escoradas ou ter suas paredes protegidas por taludes projetados por profissional habilitado. 

Via de acesso seguro: devem ser instaladas escadas ou rampas próximas aos postos de trabalho, permitindo a rápida saída dos trabalhadores em caso de emergência. 

Sinalização de segurança: áreas de escavação devem ser devidamente sinalizadas, inclusive com barreiras de isolamento e sinalização noturna, para evitar acidentes. 

Monitoramento e inspeção: escoramentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados diariamente e antes de cada jornada de trabalho para garantir sua eficácia. 

Treinamento: trabalhadores envolvidos em escavações devem receber treinamento específico sobre os riscos da atividade e as medidas de segurança a serem adotadas. 

Equipamentos de proteção: devem ser utilizados equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, como capacetes, luvas e botas de segurança. 

Proximidade de edificações: as escavações próximas a edificações devem ser monitoradas e os resultados documentados. 

Interferências subterrâneas: é preciso tomar medidas preventivas para evitar acidentes com cabos elétricos, tubulações e outros elementos enterrados. 

Desmonte de rochas: em caso de desmonte de rochas, um profissional habilitado e qualificado responsável pelo uso de explosivos (blaster) deve ser responsável pelo processo, incluindo armazenamento e preparo dos explosivos, carregamento, detonação e segurança da área. 

Observações importantes: é fundamental que as empresas sigam rigorosamente a NR-18 e outras normas técnicas pertinentes para garantir a segurança dos trabalhadores e evitar acidentes. 

  • O planejamento e a execução das escavações devem ser realizados por profissionais qualificados e experientes. 
  • A prevenção de acidentes em escavações envolve a adoção de medidas de segurança em todas as etapas da atividade, desde o planejamento até a execução e o monitoramento. 

A NR-18 é uma norma abrangente que visa a segurança e saúde dos trabalhadores na construção civil, e a correta aplicação de suas diretrizes é essencial para evitar acidentes em escavações. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

Assessor & Consultor Técnico.

E-mail: padilhaconsultor@gmail.com

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quarta-feira, 16 de julho de 2025

OS RISCOS EM OPERAÇÕES COM CARTÕES COM FUNÇÃO CONTACTLESS (PAGAMENTO POR APROXIMAÇÃO)

 




 

Toda e qualquer operação financeira tem algum tipo de risco adicional. Os riscos em operações com cartões com função contactless (pagamento por aproximação) estão mais relacionados a fraudes e descuidos do usuário do que a falhas tecnológicas. Apesar da segurança criptográfica, é preciso estar atento a golpes como cobranças indevidas, manipulação de valores na maquininha e, em casos de perda ou roubo, o uso do cartão antes do bloqueio. 

RISCOS E COMO SE PROTEGER

Cobranças não autorizadas: os criminosos podem usar dispositivos ilegais para realizar cobranças indevidas ou manipular valores na maquininha, inserindo valores maiores do que a compra. 

Prevenção: Sempre confira o valor na maquininha antes de aproximar o cartão, ative notificações de transações no app do banco e, em caso de dúvidas, abra o aplicativo para verificar o valor debitado. 

Perda, roubo ou furto: se o cartão for perdido ou roubado e a função contactless estiver habilitada, alguém pode usá-lo antes do bloqueio. 

Prevenção: desative a função contactless em caso de perda, roubo ou furto e ative notificações de transação no celular para monitorar qualquer movimentação. 

Manipulação da maquininha: em alguns casos que são mais elaborados, os golpistas podem desativar a função de aproximação ou manipular a maquininha para forçar o uso do cartão físico e aplicar golpes. 

Prevenção: Verifique sempre se a função contactless está ativada na maquininha e se o valor digitado corresponde ao da compra. 

Intercepção de dados: embora os dados sejam criptografados, golpistas podem tentar interceptar informações do cartão com dispositivos próximos à maquininha, mas essa prática é mais difícil de ser executada. 

Prevenção: a tecnologia de criptografia e as medidas de segurança dos bancos dificultam a interceptação de dados, mas manter o cartão próximo ao corpo e atento ao ambiente pode ajudar a evitar fraudes. 

Em resumo, a tecnologia contactless é segura, mas é importante estar atento aos riscos e tomar medidas para se proteger contra fraudes e golpes. Monitore suas transações, utilize carteiras digitais com criptografia, desative a função contactless em caso de perda ou roubo e, em caso de dúvidas, sempre verifique o valor na maquininha antes de efetuar o pagamento. 

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Gestor de Segurança Privada.

Técnico de Segurança do Trabalho e meio Ambiente.

Assessor & Consultor Técnico.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 


Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Técnico de Segurança do Trabalho (Bombeiro Civil), Analista de Segurança em Riscos Empresariais e Corporativos, Graduado a nível de Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada com Pós-Graduação em Recursos Humanos.

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