quarta-feira, 30 de abril de 2025

QUAL É DE FATO A MINHA RESPONSABILIDADE?



A responsabilidade para com aqueles que trabalham para você, seja como empregador ou gerente, abrange diversos aspectos, desde a segurança e bem-estar no trabalho até o cumprimento dos direitos trabalhistas e o investimento no desenvolvimento no aspecto no ponto que tange o desenvolvimento do Plano de Carreira destes profissionais (colaboradores). Essa responsabilidade também, engloba a ética e o comprometimento com o bem-estar de uma coletividade, a busca por resultados compatíveis e obtidos de forma justa por cada um desses trabalhadores, todos são parte integrantes de um enorme processo de construção, produção e entrega de objetivos, que só são alcançados ao longo do tempo, e com muito esforço e suor. E a priorização pela implantação e a manutenção de um ambiente laboral salutar cabe a alta gestão de cada empresa e/ou organização.

 

Em termos de responsabilidade social, a empresa ou indivíduo deve:

 

  • Priorizar a segurança e saúde no trabalho:

Garantir um ambiente de trabalho seguro, com os equipamentos de proteção individual (EPI’s) necessários e medidas de prevenção de acidentes.

Cumprir os direitos trabalhistas:

Pagamento de salários e benefícios conforme a legislação, garantia de descanso, licenças e demais direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

  • Promover o desenvolvimento profissional:

Oferecer oportunidades de treinamento, cursos e desenvolvimento de habilidades para os colaboradores, visando o seu crescimento profissional e o aumento da sua produtividade.

  • Valorizar o trabalho e o conhecimento dos colaboradores:

Criar um ambiente de trabalho que valorize o trabalho, o conhecimento e as opiniões dos colaboradores, incentivando a participação e o engajamento.

  • Tratar com respeito e dignidade:

Evitar qualquer forma de discriminação, preconceito ou assédio, garantindo um ambiente de trabalho justo e igualitário para todos.

  • Promover a igualdade de oportunidades:

Garantir que todos os colaboradores tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimento e promoção, independentemente de sua idade, sexo, raça, religião ou qualquer outra característica.

  • Promover o bem-estar:

Estimular a prática de atividades físicas, o cuidado com a saúde mental e a busca por um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

  • Apoiar a família:

Oferecer apoio a famílias de colaboradores, como auxílio-creche, apoio em emergências, entre outros benefícios que possam contribuir para a qualidade de vida.

  • Promover a cultura de responsabilidade social:

Incentivar a cultura de responsabilidade social na empresa ou instituição, envolvendo todos os colaboradores em ações de voluntariado, doação e apoio a causas sociais.

  • Monitorar e avaliar as ações:

Avaliar regularmente as ações de responsabilidade social e ajustar as estratégias para garantir a eficácia e o impacto das iniciativas.

  • Transparência e comunicação:

Comunicar de forma transparente as ações de responsabilidade social para os colaboradores, parceiros e a comunidade. 

Em resumo, a responsabilidade para com os colaboradores vai além do cumprimento da lei e dos contratos de trabalho. É uma postura ética e socialmente responsável que visa garantir o bem-estar, o desenvolvimento e a qualidade de vida de todos os que trabalham na empresa ou instituição. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Gestor de Segurança Privada.

Técnico de Segurança do Trabalho.

Assessor & Consultor Técnico.

Blog: https://anpadilhaferreira.blogspot.com/


 

ACIDENTES DE TRÂNSITO ENVOLVENDO CICLITAS.


Este vídeo foi feito em Afuá é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à Mesorregião do Marajó, localizado no norte brasileiro, a uma latitude 00º09'24" sul e longitude 50º23'12" oeste. É conhecida como a “Veneza da Ilha de Marajó”, por ter diversos canais e casas de palafitas. O rio que banha Afuá é o rio Amazonas. Este munícipio está localizada na região de várzea, onde a cidade é parcialmente submersa durante a cheia do rio Amazonas, e a população está habituada a esta situação.   

Onde consta uma grande incidência de ocorrências envolvendo acidentes com  bicicletas, que é meio de locomoção mais empregado no local, e essa incidência de acidentes e incidentes, sem grandes proporções e/ou gravidade. Porém, no Brasil, em outras regiões, têm sido uma preocupação crescente, pois existe o envolvimento direto com acidentes envolvendo outros tipos de veículos, motos, carros, caminhões, carretas e ônibus, com um aumento significativo no número de internações e óbitos de ciclistas nos últimos anos. Em 2022, houve 15.095 internações relacionadas a acidentes com bicicletas, e o número de mortes chegou a 316. Além disso, a morte de ciclistas representa 5% do total de mortes em acidentes de trânsito no país. 

Este aumento SIGNIFICATIVO está ligado a vários fatores, incluindo o crescimento da população de ciclistas, falta de infraestrutura adequada, falta de conscientização sobre segurança no trânsito e, em alguns casos, desrespeito por parte de outros condutores. 

Fatores que contribuem para o aumento dos acidentes:

  • Falta de infraestrutura:

A falta de ciclovias e ciclofaixas em muitas cidades leva os ciclistas a usarem as ruas, onde estão mais expostos a riscos de colisão com veículos. 

  • Falta de conscientização:

Muitos ciclistas não utilizam equipamentos de segurança, como capacete e luzes, e não seguem as regras de trânsito, o que aumenta o risco de acidentes. 

  • Desrespeito:

Alguns condutores de veículos não respeitam os ciclistas, ultrapassando-os de forma perigosa ou não dando a devida preferência. 

  • Crescimento da população de ciclistas:

Com o aumento da prática do ciclismo, também cresce o número de acidentes, pois há mais ciclistas circulando nas ruas. 

  • Problemas com a legislação:

A legislação sobre ciclismo é muitas vezes deficiente, o que pode levar a conflitos e a falta de aplicação de leis que protegem os ciclistas. 

Consequências dos acidentes:

  • Lesões:

Os acidentes com bicicletas podem causar lesões graves, como fraturas, traumatismos e até mesmo a morte. 

  • Perda de tempo e dinheiro:

Os ciclistas que sofrem acidentes podem ter que se ausentar do trabalho ou de atividades físicas e gastar dinheiro com tratamento médico. 

  • Desmotivação:

Os acidentes podem desmotivar as pessoas a continuarem pedalando, o que pode prejudicar a prática esportiva e a promoção da saúde. 

Medidas para reduzir os acidentes:

  • Melhoria da infraestrutura:

A construção de ciclovias e ciclofaixas em mais cidades pode proteger os ciclistas e aumentar a segurança no trânsito. 

  • Conscientização:

Campanhas de conscientização sobre segurança no trânsito podem alertar os ciclistas e outros condutores sobre os riscos e como evitá-los. 

  • Fiscalização:

A fiscalização mais rigorosa do trânsito pode garantir que as regras de trânsito sejam respeitadas e que os ciclistas sejam protegidos. 

  • Legislação:

A legislação sobre ciclismo deve ser revista e aprimorada para garantir a proteção dos ciclistas e a aplicação de leis que protegem a vida. 

  • Uso de equipamentos de segurança:

Os ciclistas devem usar capacete, luzes e outros equipamentos de segurança para se proteger em caso de acidentes. 

Em suma, os acidentes envolvendo bicicletas são um problema sério que requer atenção e ação por parte das autoridades e da sociedade em geral. Ao tomar medidas para melhorar a infraestrutura, aumentar a conscientização e fiscalizar o trânsito, é possível reduzir o número de acidentes e garantir que mais pessoas possam pedalar com segurança.

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho.

Técnico de Meio Ambiente.

Instrutor de Trânsito.


 

ATAQUE DE ANIMAIS SILVESTRES (ONÇAS).



Este vídeo mostra um animal de grande porte atacando um cachorro em uma residência, é muito recente, ocorreu em Canaã dos Carajás, no Estado do Pará. Atuando nas funções de Técnico de Segurança do Trabalho e Técnico de Meio Ambiente, também tive a oportunidade de trabalhar em locais, onde a presença deste felino era constante, principalmente em áreas de preservação ambiental e protegida por legislações específicas.

No Estado do Pará, a legislação que trata das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) é composta por diversas leis e decretos, tanto estaduais como federais. A principal lei que define APAs no âmbito federal é a Lei n.º 6.902, de 27 de abril de 1981, que estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente. No âmbito estadual, a Lei n.º 5.887, de 9 de maio de 1995, institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc)., além disso, o Decreto n.º 1.551, de 3 de maio de 1993, dispõe sobre a APA Belém. 

 

Legislação Principal:

  • Lei n.º 6.902, de 27 de abril de 1981: define as APAs como um instrumento de gestão ambiental, visando proteger e preservar a biodiversidade e os ecossistemas. 
  • Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000: institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que sistematiza as diversas áreas protegidas, incluindo as APAs, definidas em diversos diplomas legais anteriores. 
  • Lei n.º 5.887, de 9 de maio de 1995: institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc) no Pará, estabelecendo as diretrizes para a criação e gestão das áreas protegidas no estado. 

Decretos e Resoluções:

  • Decreto n.º 1.551, de 3 de maio de 1993: dispõe sobre a criação da APA Belém, que abrange os mananciais de abastecimento de água da cidade. 
  • Resolução Conama n.º 10, de 14 de dezembro de 1988: estabelece normas sobre as atividades permitidas e proibidas em APAs, visando garantir a preservação ambiental. 

Outras Legislações: Lei Estadual n.º 766, de 26 de dezembro de 2023: que institui a Política Estadual de Unidades de Conservação da Natureza e dispõe sobre o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc)

 

  • Lei Estadual n.º 10.306, de 22 de dezembro de 2023: dispõe sobre a gestão de unidades de conservação e suas zonas de amortecimento, incluindo as APAs. 
  • Lei Estadual n.º 10.820 (revogada): aprovada em 19 de dezembro de 2024, permitia a substituição do regime presencial por aulas exclusivamente virtuais nas escolas indígenas do estado, segundo a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa)

 

Principais Aspectos das APAs:

  • Definição: As APAs são áreas de proteção integral ou de uso sustentável, destinadas a preservar a diversidade biológica, os recursos naturais e a paisagem

   

A taxa de ataques no Brasil (0,94 por ano) é muito baixa quando comparada aos outros felinos selvagens do mundo: leopardo (29,91 por ano), tigre (18,80 por ano) e leão (16,79 por ano). A literatura científica não mostra registro de qualquer caso de uma onça que tenha matado sistematicamente seres humanos. Os mosquitos são considerados o animal mais perigoso para os humanos, devido às doenças que transmitem. Em seguida, encontram-se cobras e tubarões, responsáveis por um número significativo de mortes anuais. Outros animais que também podem ser perigosos incluem hipopótamos, elefantes, ursos polares e crocodilos. Alguns destes animais não fazem parte da fauna brasileira. Foram citados apenas para ilustrar e/ou demostrar para o leitor que essa situação de ataque de animais silvestres ocorre em todo o globo terrestre.  

Os ataques de animais selvagens, apesar de raros, são resultados de um complexo conjunto de fatores que envolvem defesa, busca por alimento, mudanças climáticas e, muitas vezes, comportamentos humanos de risco.

O caseiro Jorge Avalo foi morto por uma onça-pintada na fazenda em que trabalhava, no Mato Grosso do Sul. Ele tinha 60 anos e foi atacado numa área isolada a cerca de 150 km da cidade de Miranda. Um acontecimento desses é raríssimo: o último ataque fatal de uma onça-pintada no Pantanal foi em 2008, há 17 anos. As onças estão no topo da cadeia alimentar como predadoras, e elas são carnívoras obrigatórias: só podem se alimentar de carne.

 

CONDIÇÕES QUE PODEM TER FAVORECIDO PARA QUE O ATAQUE DO ANIMAL SILVESTRE.

 

Outro fator relevante é a condição física debilitada da onça capturada. O animal estava bem magro, com um peso abaixo do esperado, e o primeiro boletim médico apontou alto grau de desidratação, deficiência hepática e mau funcionamento dos rins.

Essa fragilidade física pode ter influenciado o comportamento da onça, levando-a possivelmente a atacar em busca de alimento mais fácil devido à escassez de presas naturais ou à dificuldade de caça em seu estado de saúde.

A habituação à presença humana é outra possível explicação, o incidente pode estar relacionado à “ACEITAÇÃO” de animais silvestres à presença de humanos, levando o animal a perder o medo de ver o homem como um predador maior.

Ao encontrar uma onça, a calma e a distância são essenciais. Nunca corra ou vire as costas, pois isso pode despertar o instinto de perseguição do animal. Mantenha contato visual, recue devagar e evite movimentos bruscos. Se possível, tente parecer maior, levantando os braços ou carregando objetos. Se a onça se aproximar, faça barulho para tentar dissuadi-la. 

PASSO A PASSO:

  1. Mantenha a calma: O pânico pode piorar a situação.
  1. Evite correr: O animal pode interpretar que você é uma presa.
  1. Mantenha contato visual: sem demonstrar medo ou agressão.
  1. Recue devagar: andando para trás, sem virar as costas.
  1. Tente parecer maior: levante os braços, carregue objetos.
  1. Se a onça se aproximar: faça barulho para tentar assustá-la.
  1. Informe as autoridades: após o encontro, avise os órgãos ambientais competentes. 

OUTRAS DICAS IMPORTANTES:

  • A distância: se possível, mantenha a maior distância do animal. 
  • Não grite: evite gritar ou fazer movimentos bruscos. 
  • Não se deite ou agache: não tente parecer pequeno. 
  • Não use objetos como armas: não tente intimidar a onça com objetos. 
  • Onças com filhotes: se a onça estiver com filhotes, é provável que se defenda, então mantenha a distância. 
  • Depois do encontro: evite o mesmo caminho por um tempo. 

Observação importante: A onça-pintada geralmente tem medo de humanos e tenta evitar o contato. No entanto, em situações de perigo, como estar em um local onde a onça se sente ameaçada ou em período de reprodução, o animal pode atacar. 

 

 

 

André Luiz Padilha Ferreira: graduado para atuar como Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada (Gestor) e Analista de Riscos Empresarias e Corporativos pela Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ), Técnico de Segurança do Trabalho e Técnico de Meio Ambiente, Técnico em Transações Imobiliárias e Técnico em Comércio com certificação emitida pela Sectet – Secretária Estadual de Ciência e Tecnologia que coordena os Cursos Técnicos na Rede de Escolas Estaduais Técnicas do Estado do Pará, e com MBA em Formação de Consultores em Gestão de recursos Humanos pela Faculdade da Amazônia (FAAM), e atualmente pós-graduando no Curso de Formação de Professores do Ensino Superior, com ênfase em Educação Profissional e Tecnológica (DocenEPT) na instituição Federal de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará (IFPA). Com habilitação e registro para ministrar treinamentos de Formação e Reciclagem de Brigada de Incêndio, atualmente sou Professor e/ou Instrutor no Curso de Formação de Bombeiro Civil e no Curso de Formação de Vigilantes, com expertise na área de gerenciamento de segurança patrimonial com ênfase em elaboração de diagnóstico situacional para empresas e condomínios verticais e horizontais, e em licitações e contratos administrativos.

 

 


 

 


 

terça-feira, 29 de abril de 2025

AS PRÁTICAS E/OU METODOLOGIAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS AJUDAM A EVITAR ACIDENTES DE TRABALHO




 

O ser humano aprende a trabalhar mediante um processo que envolve educação formal e informal, prática, observação, imitação e adaptação aos mais diversos tipos de ambiente, inclusive no ambiente de trabalho

A aprendizagem no trabalho é contínua e se beneficia da interação com colegas, da busca por conhecimento e da experiência adquirida com o tempo. Então a resposta é sim, as metodologias didático-pedagógicas são cruciais para a prevenção de acidentes de trabalho, pois ao difundir o conhecimento, e ao promover a conscientização, a capacitação e o desenvolvimento de uma cultura de segurança. Elas ajudam a educar os trabalhadores sobre os riscos e como evitá-los, contribuindo para a redução de acidentes. 

 

Como as Metodologias Didático-Pedagógicas Evitam Acidentes de Trabalho:

  1. 1. Conscientização e Capacitação:

Através de treinamentos, palestras, debates e outras atividades, as metodologias didático-pedagógicas promovem a conscientização sobre os riscos e a importância da segurança no trabalho, capacitando os trabalhadores para identificar e evitar perigos. 

  1. 2. Criação de uma Cultura de Segurança:

Ao integrar a segurança no trabalho ao processo de ensino e aprendizagem, as metodologias contribuem para a criação de uma cultura de segurança, onde a preocupação com a prevenção de acidentes se torna um valor compartilhado. 

  1. 3. Melhora da Percepção de Risco:

Ao fornecer conhecimentos e ferramentas para avaliar riscos, as metodologias ajudam os trabalhadores a desenvolver uma maior percepção de risco e a tomar decisões mais seguras. 

  1. 4. Adoção de Práticas Seguras:

Ao promover o conhecimento dos EPIs, procedimentos de segurança e normas regulamentadoras, as metodologias incentivam a adoção de práticas seguras no dia a dia do trabalho. 

  1. 5. Fortalecimento da Gestão de Riscos:

As metodologias didático-pedagógicas também podem ser usadas para fortalecer a gestão de riscos, por meio da identificação de perigos, avaliação de riscos e implementação de medidas de prevenção. 

 

EXEMPLOS DE METODOLOGIAS:

 

  • Treinamentos e palestras: Capacitação sobre normas de segurança, riscos específicos da atividade e uso correto de EPIs. 
  • Debates e discussão em grupo: promover a troca de experiências e a busca por soluções para problemas de segurança. 
  • Simulações e jogos: exercícios práticos que permitem aos trabalhadores vivenciar situações de risco e aprender a agir corretamente. 
  • Campanhas de conscientização: divulgação de informações sobre segurança e promoção de uma cultura de prevenção. 
  • Programas de acompanhamento e feedback: monitoramento da aplicação das medidas de segurança e ajuste das práticas conforme necessário. 

 

E por fim, a aprendizagem no trabalho é um processo contínuo e dinâmico, e principalmente de interação, que se adapta às necessidades do indivíduo e do ambiente de trabalho. A busca por conhecimento e o desenvolvimento de habilidades são fundamentais para o sucesso profissional e para o crescimento pessoal. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Assessor e Consultor Técnico em Gestão de Segurança do Trabalho.

Gestor de Segurança Privada. Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

Pós-graduando em Docência do Ensino Superior – Educação Profissional e Tecnologica na IFPA – PA.

 

 

 


 

segunda-feira, 28 de abril de 2025



VARÍOLA DOS MACACOS: O QUE É A DOENÇA, SEUS SINTOMAS E POR QUE ELA AFETA HUMANOS

 

 

Casos da varíola dos macacos, um vírus que infecta animais e raramente os humanos, estão surgindo em vários países e preocupando autoridades de saúde. A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre que ocorre geralmente em regiões de floresta da África Central e Ocidental. Mas os casos relatados na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália parecem não ter relação com as regiões africanas, o que pode indicar uma possível transmissão comunitária do vírus.

Entre 2018 e 2021, haviam sido relatados sete casos de varíola dos macacos no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos. Mas somente este ano, nove casos já foram confirmados, seis deles sem relação com viagens, até 18/5, segundo a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês). 

Portugal relatou mais de 20 casos confirmados; Espanha ao menos 30; e há pelo menos um caso confirmado nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Bélgica, França e Austrália, segundo imprensa e os governos locais.

A varíola dos macacos ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados no país africano e pelo menos oito casos exportados internacionalmente. 

Tire dúvidas sobre a doença nas seis questões abaixo com base nos dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), da UKHSA e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.

1- O que é a varíola dos macacos

A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos – o que ocorre geralmente em regiões florestais da África Central e Ocidental. A doença é causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence à família dos ortopoxvírus. 

Existem dois tipos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é autolimitada (que não exige tratamento). 

A taxa de mortalidade de casos para o vírus da África Ocidental é de 1%, enquanto para o vírus da Bacia do Congo pode chegar a 10%. As crianças também estão em maior risco, e a varíola durante a gravidez pode levar a complicações, varíola congênita ou morte do bebê, aponta a OMS.

2- Quais os sintomas da doença

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais. As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai.

Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas. Casos mais leves de varíola podem passar despercebidos e representar um risco de transmissão de pessoa para pessoa. É provável que haja pouca imunidade à infecção naqueles que viajam ou são expostos de outra forma, pois a doença endêmica geralmente é limitada a partes da África Ocidental e Central.

3- Como ocorre o contágio

A fonte de infecção nos casos relatados ainda não foi confirmada pela OMS. No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

4- Como a doença foi identificada

A varíola dos macacos foi descoberta pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa. O primeiro caso humano de varíola dos macacos foi registrado em 1970 na República Democrática do Congo, durante um período de esforços intensificados para eliminar a varíola. Desde então, a varíola dos macacos foi relatada em humanos em outros países da África Central e Ocidental. Neste possível surto de 2022, o primeiro caso foi identificado na Inglaterra em um homem que desenvolveu lesões na pele em 5/5, foi internado em um hospital de Londres, depois transferido para um centro especializado em doenças infecciosas até a varíola dos macacos ser confirmada em 12/5. Outro caso havia desenvolvido as mesmas lesões na pele em 30/4, e a doença foi confirmada em 13/5. 

5- Tem vacina

Historicamente, a vacinação contra a varíola comum mostrou ser protetora contra a varíola dos macacos. Embora uma vacina (MVA-BN) e um tratamento específico (tecovirimat) tenham sido aprovados para a varíola, em 2019 e 2022, respectivamente, essas contramedidas ainda não estão amplamente disponíveis e populações em todo o mundo com idade inferior a 40 ou 50 anos não tomam mais a vacina, cuja proteção era oferecida por programas anteriores de vacinação contra a varíola, porque estas campanhas foram descontinuadas. No Reino Unido, a vacina contra varíola está sendo oferecida às pessoas de maior risco.

6- Como se prevenir

Residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas) e devem abster-se de comer ou manusear caça selvagem. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel são importantes para evitar a exposição ao vírus, além de evitar contato com pessoas infectadas e usar objetos de pessoas contaminadas e com lesões na pele.

 

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O 28 de abril é o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2003. Em Portugal, este dia é também lembrado como Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. A data foi escolhida para marcar o luto pelas vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho e para sensibilizar para a importância da prevenção e promoção da saúde e segurança no trabalho. 

Elaboração:

  • Origem:

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu o 28 de abril como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho em 2003. 

  • Relevância:

A data foi escolhida para homenagear as vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho e para promover a sensibilização sobre a importância da prevenção. 

  • Objetivo:

A comemoração visa alertar para a necessidade de um ambiente de trabalho seguro e saudável, onde os trabalhadores possam desenvolver as suas funções sem risco para a sua saúde e segurança. 

  • Portugal:

Em Portugal, o 28 de abril é também celebrado como o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, demonstrando o compromisso do país com a prevenção e a saúde ocupacional. 

  • Abril Verde:

O mês de abril, em especial o 28, é também conhecido como "Abril Verde", um período em que se promovem diversas atividades e campanhas de sensibilização sobre a segurança e saúde no trabalho. 


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sábado, 26 de abril de 2025

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E O DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS.


 

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E O DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

 

O Técnico de Segurança do Trabalho e o Departamento de Recursos Humanos têm uma relação e/ou ligação de interdependência entre si, isso é um fato. E são mutuamente os responsáveis por promover de forma sistêmica as polimíticas voltadas para a promoção da segurança e saúde no ambiente de trabalho. Enquanto o TST está sobre a égide da Lei n.º Lei n.º 7.410 de 27 de novembro de 1985, que foi regulamentada também pelo Decreto n.º 92.530, de 9 de abril de 1986, é responsável pela gestão técnica dos riscos ocupacionais na empresa, o RH atua na gestão de pessoas e na implementação de políticas e programas que contribuam para a criação de cultura e da filosofia de segurança institucional de empresa e/ou organização.

 

PROCESSO DE SIMBIOSE ENTRE O TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E O DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS EM UMA EMPRESA:

Esse termo SIMBIOSE, que é proveniente dos étimos gregos sym (junto de) e bios (vida), foi originariamente empregado e/ou utilizado de forma consistente pelas ciências biológicas para designar uma relação funcional estreita, harmônica e produtiva entre dois organismos, os quais interagem de modo ativo visando ao proveito mútuo. Após essa breve explanação, segue abaixo algumas das funções que ambos atuam de forma direta e indireta:

 

  • Análise e Avaliação de Riscos: O TST identifica, analisa, mensura e avalia os riscos presentes no ambiente de trabalho, e juntamente com os demais profissionais do SESMT, de forma conjunta, desenvolve suas atividades elaborando planos de mitigação, prevenção e controle deste tais riscos. 
  • Elaboração e Implementação de Normas e Procedimentos: O TST cria e implementa as normas e procedimentos de segurança, garantindo que sejam seguidos por todos os colaboradores, e departamento de RH também atua conjuntamente nessa função, quando ocorre uma TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR por parte do trabalhador, que não quer acatar as diretrizes de segurança do trabalho, exemplo: recusa no uso correto dos EPI’S ou quebra de protocolo de segurança estabelecidos pela empresa. 
  • Treinamento e Conscientização: O TST promove os treinamentos com base na identificação dos riscos ocupacionais, e promove as campanhas de conscientização sobre segurança do trabalho, visando a cultura de segurança e a prevenção de acidentes do trabalho. 
  • Investigação de Acidentes: O TST analisa e investiga os acidentes de trabalho, identificando a(s) causa(s) raiz, e propõem as  medidas corretivas e preventivas para caso concreto. 
  • Gestão de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva): O TST faz o pedido, acompanha o processo de compra, recebimento, armazenamento, distribuição e correta utilização, manutenção e controle destes ativos na empresa, garantindo que estejam adequados e em bom estado uso de conservação. 
  • Implantação de Programas de Bem-Estar: O departamento de RH e o TST desenvolvem e implementam os programas de bem-estar que visam a prevenção de doenças ocupacionais, e a promoção da saúde dos colaboradores, contribuindo para a segurança no ambiente de trabalho.
  • Comunicação e Treinamento: O departamento de RH apoia, e fornece as condições favoráveis e necessárias para que o TST possa atuar também no processo de comunicação institucional, e nos treinamentos obrigatórios sobre da área de segurança do trabalho, garantindo que todos os colaboradores estejam capacitados, e plenamente cientes dos riscos e dos procedimentos e/ou protocolos de segurança a serem seguidos.
  • Acompanhamento e Monitoramento: O RH acompanha e monitora a implementação das políticas e procedimentos de segurança, garantindo que sejam seguidos por todos. 

 

RELAÇÃO ENTRE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS:

A colaboração entre o TST e o RH é UM FATOR ESSENCIAL para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável. O TST fornece a expertise técnica, enquanto o RH contribui com a gestão de pessoas e a cultura de segurança. Juntos, eles podem implementar programas e políticas eficazes que reduzem acidentes, melhoram a qualidade de vida dos colaboradores e aumentam a produtividade da empresa. E o “Técnico de Segurança do Trabalho” tem como principal função garantir a segurança e saúde dos trabalhadores no ambiente laboral, através da identificação, mitigação, mensuração e controle dos RISCOS OCUPACIONAIS, além de trabalhar de forma ostensiva na prevenção de acidentes de trabalho, planeja e coordena as AÇÕES CORRETIVAS para tratamento de NÃO CONFORMIDADES, e executa exaustivamente a atividade e/ou função mediador e/ou embaixador, e também, de forma expressa é um AGENTE DA LEI, porém sem o poder de polícia, pois atua também para haver o efetivo cumprimento das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A primeira vista pode parecer fácil, porém não é, pois, entre outras atividades, esse profissional que atua na prevenção, atua na função de Bombeiro Civil, pois constantemente vive apagando incêndios e evitando possíveis explosões. E no nosso cotidiano atuamos GERENCIAMENTO DE CRISES, sempre tentando manter a paz, apaziguando os CONFLITOS e costurando ACORDOS para que todos os processos possam caminhar na mesma direção, e diminuindo a probabilidades de fracasso e/ou perdas, com base nas necessidades coletiva dos trabalhadores com relação direta e indireta com o fator saúde e segurança.

 

 

 PRINCIPAIS FUNÇÕES:

 

  • Identificar e avaliar riscos:

Analisar o ambiente de trabalho para identificar possíveis perigos e riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores. 

  • Prevenir acidentes:

Implementar medidas de mitigação, prevenção e controle para evitar a materialização de acidentes de trabalho, e das doenças profissionais e/ou ocupacionais, com base na Lei n.º 8.213/1991 do INSS, entre outros problemas de saúde relacionados ao trabalho. 

  • Orientar e capacitar trabalhadores:

Informar e capacitar (treinar) os funcionários sobre os riscos existentes, procedimentos de segurança e uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPI). 

  • Realizar inspeções e auditorias:

Avaliar o cumprimento das normas de segurança e identificar áreas que precisam de melhorias. 

  • Elaborar e implementar programas de segurança:

Desenvolver e executar programas de segurança que visam reduzir acidentes e melhorar as condições de trabalho. 

  • Articular com órgãos competentes:

Manter contato com órgãos reguladores, como o Ministério do Trabalho e Emprego, e outras entidades relacionadas à segurança do trabalho. 

  • Promover a cultura de segurança:

Incentivar uma cultura de segurança na empresa, onde todos os funcionários estejam conscientes dos riscos e das práticas de segurança. 

 

Em resumo, a função e/ou atividade de Técnico de Segurança do Trabalho tem um papel crucial na prevenção de acidentes e na promoção de um ambiente de trabalho salutar e seguro (saudável para todos os envolvidos no processo produtivo). E a multiplicidade de tarefas, e a interdisciplinaridade de conhecimento e interligação com outras áreas do saber (administração, engenharia, magistério, direito, saúde, ciências contábeis, gestão e processos e das relações humanas, entre outras) é crucial para que toda a engrenagem possa se mover e funcionar de forma sincronizada e harmoniosa.  

 

 

 

 

André Luiz Padilha Ferreira: graduado para atuar como Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada (Gestor) e Analista de Riscos Empresarias e Corporativos pela Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ), Técnico de Segurança do Trabalho e Técnico de Meio Ambiente, Técnico em Transações Imobiliárias e Técnico em Comércio com certificação emitida pela Sectet – Secretária Estadual de Ciência e Tecnologia que coordena os Cursos Técnicos na Rede de Escolas Técnicas do Estado do Pará, e com MBA em Formação de Consultores em Gestão de recursos Humanos pela Faculdade da Amazônia (FAAM), e atualmente pós-graduando no Curso de Formação de Professores do Ensino Superior, com ênfase em Educação Profissional e Tecnológica (DocenEPT) na instituição Federal de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará (IFPA). Com habilitação e registro para ministrar treinamentos de Formação e Reciclagem de Brigada de Incêndio, atualmente sou Professor e/ou Instrutor no Curso de Formação de Bombeiro Civil e no Curso de Formação de Vigilantes, com expertise na área de gerenciamento de segurança patrimonial com ênfase em elaboração de diagnóstico situacional para empresas e condomínios verticais e horizontais, e em licitações e contratos administrativos.

 


Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Técnico de Segurança do Trabalho (Bombeiro Civil), Analista de Segurança em Riscos Empresariais e Corporativos, Graduado a nível de Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada com Pós-Graduação em Recursos Humanos.

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