quinta-feira, 29 de maio de 2025

PROCESSO DE IÇAMENTO DE CARGA - PLANO DE RIGGING.


 

O içamento de carga é o processo de alto risco, de elevar e movimentar objetos pesados de forma vertical, utilizando equipamentos como guindastes e cabrestantes. A segurança é um fator crucial nesse tipo de atividade e/ou processo, exigindo profissionais treinados e a escolha de equipamentos adequados e levando em consideração o peso da carga a ser içada. 

Içamento de Carga - definição: elevação e movimentação de objetos pesados de um ponto para outro, frequentemente utilizando guindastes ou cabrestantes. 

Finalidade: transportar móveis, máquinas, vidros e outros objetos pesados, especialmente quando o acesso direto é difícil. 

Segurança do trabalho: exige profissionais treinados, equipamentos adequados, planejamento da operação, análise crítica e supervisão constante do Técnico de Segurança do Trabalho e cumprimento de normas de segurança por parte de todos os envolvidos. A inclusão da Análise de Segurança da Tarefa (AST) ou Análise Preliminar de Riscos (APR) é fundamental para gerenciar os riscos da atividade, e propor as medidas assertivas para cada situação e o tipo de carga a ser içada.  

 

PESO DA CARGA

Importância: o peso da carga é um fator crucial para determinar o equipamento de içamento adequado, a capacidade do guindaste e como a carga deve ser dimensionada para evitar acidentes de trabalho. 

Medição: o peso da carga deve ser aferido com precisão para garantir a segurança e evitar sobrecarga do equipamento. 

Distribuição: em cargas de forma irregular, é importante que o peso seja bem distribuído de forma uniforme para evitar danos e garantir a estabilidade durante o processo de transporte, e no momento do içamento da referida carga. 

E para os profissionais de Segurança do Trabalho é um pré-requisito ter o PLANO DE RIGGING, que em resumo, é um documento técnico que detalha todas as etapas e procedimentos de uma operação de içamento de carga, incluindo a identificação do peso da carga e a seleção dos equipamentos e acessórios adequados para a movimentação. Este tipo de documento deve detalhar os procedimentos de içamento, incluindo como a carga será amarrada, a sequência de movimentos e as medidas de segurança a serem adotadas, e a elaboração do plano de rigging deve envolver todos os profissionais envolvidos na operação, garantindo que todos estejam cientes dos procedimentos e das responsabilidades. 

Em alguns casos, a elaboração de um plano de rigging pode ser obrigatória, conforme previsto em normas técnicas e regulamentações. E o profissional competente para a elaboração deste tipo de planejamento é um engenheiro ou técnico devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). O profissional também deve emitir uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para cada plano elaborado, conforme exigido pela Lei n.º 6.496/1977

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram.com: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 


 

NR 23 E AS DIFICULDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DESTA NORMA NAS EMPRESAS.

 



A implementação da NR 23 pelos Técnicos de Segurança do Trabalho (TST) em ambientes de trabalho apresenta diversos desafios, incluindo falta de recursos, resistência à mudança, dificuldades em identificar e controlar riscos por parte dos trabalhadores e gestão da empresa, que culmina principalmente com a falta de apoio da liderança. 

A NR 23, que trata da prevenção contra incêndios, exige a adoção de medidas como treinamento, sinalização, saídas de emergência e controle de materiais inflamáveis. 

RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A NR 23 está bem resumida, porém gera dúvidas frequentes com relação à definição do responsável técnico pela proteção contra incêndio na empresa, e a falta de definição clara pode dificultar a implementação. Em sua grande maioria essa responsabilidade é direcionada para o Técnico de Segurança do Trabalho. Neste caso o profissional pode incorrer no cometimento de um crime, sendo a inobservância de regra técnica, que ocorre quando um profissional, artista ou artesão, que possui conhecimento técnico, não cumpre uma regra ou norma técnica específica para sua atividade, causando um resultado danoso. E pode ocorrer o agravamento deste crime se existir a famosa omissão, o qual é a falta de agir quando existe um dever jurídico de agir para evitar um resultado danoso. Ambas as situações podem ser relevantes no contexto penal, especialmente em crimes culposos, como homicídio culposo, onde a inobservância de regra técnica pode aumentar a pena. 

 

Relevância Penal: no âmbito do Direito Penal, a inobservância de regra técnica pode ser considerada uma causa especial de aumento de pena em crimes culposos, como o homicídio culposo (art. 121, § 4º, do Código Penal). 

Consequências: a inobservância de regra técnica pode levar a uma condenação por um crime culposo, com a possibilidade de aumento de pena e outras consequências legais. 

 

 

DIFICULDADES ESPECÍFICAS

Falta de recursos: não há na grande parte das empresas um fundo específico para as demandas do SESMT, falta de orçamento e equipamentos adequados, como detectores de fumaça, extintores e sistemas de sprinklers, dificulta a implementação das medidas de segurança contra incêndios mais eficazes. 

Resistência à mudança: a resistência de alguns colaboradores a novas práticas de segurança e à necessidade de realizar treinamentos pode potencializar a problemática e dificultar o processo de implementação. Não existe Cultura de Segurança Organizacional. E com isso o processo de conscientização da população da planta é inadequado e superficial.

Dificuldade em identificar e controlar riscos: a falta de conhecimento técnico sobre as fontes de risco, alinhadas a dificuldade em implementar medidas de controle eficazes, pode levar a acidentes E princípios de incêndios. Tudo isso está atrelado a baixa e/ou inexistência da percepção de riscos.  

Falta de apoio da liderança: a ausência de visão holística dos gestores, pode gear também a falata apoio e engajamento da alta gestão na implementação da NR 23 nas empresas e/ou organizações.

Desatualização da legislação: a constante mudança e atualização da legislação ao nível estadual, e das normas regulamentadoras podem gerar dúvidas e dificuldades na interpretação no ato de aplicação da NR 23. 

Conscientização e treinamento inadequados: a falta de treinamento adequado para os colaboradores sobre os riscos de incêndio e os procedimentos de segurança corretos a serem seguido para gerenciar uma emergência pode induzir os trabalhadores, incluindo o Técnico de Segurança do Trabalho erros e até mesmos acidentes. 

Falta de engajamento dos colaboradores: sem um processo de conscientização eficiente, pode implicar na falta de engajamento e participação dos colaboradores na implementação da NR 23 pode dificultar a adesão às medidas de segurança e a criação de uma cultura de segurança. 

Dificuldade em lidar com emergências: a falta de padronização de protocolos, e de treinamentos e procedimentos que sejam claros para lidar com emergências, como princípios de incêndios, pode levar ao pânico coletivo na organização, que terá impacto direto no momento do abandono de área. 

  

Custo da implementação: as medidas de segurança contra incêndio podem exigir investimentos financeiros necessários na área de infraestrutura da empresa, compra de equipamentos e com treinamentos, o que pode representar um custo elevado para as empresas, especialmente as pequenas e médias. 

 

Fiscalização: a ausência do processo de acompanhamento de projetos (Ciclo PDCA ou BPM (Business Process Management) no ato da implementação da NR 23 pode levar ao descumprimento da norma, e com isso pode acarretar multas, demissão do Técnico de Segurança do Trabalho, e potencializar a probabilidade do risco de acidentes e de um princípio de incêndio na empresa. 

 

SOLUÇÕES E ESTRATÉGIAS:

Engajamento da alta gestão: é crucial que a alta gestão apoie e se engaje na implementação da NR 23, fornecendo recursos financeiros, recursos humanos e organizacionais para que a implementação desta norma seja realizado de forma ordenada e seguindo as legislações vigentes. 

Treinamento e conscientização: após implementar a NR 23 na empresa, é preciso realizar treinamentos regulares sobre riscos de incêndio e procedimentos de segurança, envolvendo todos os colaboradores (Plano de Segurança Contra Incêndios, Plano de Abandono de Área, Brigada de Incêndios, etc). 

Implementação de sistemas de gestão: a implementação de sistemas de gestão de segurança contra incêndios (GSCI) com toda certeza vai auxiliar na organização, manutenção e correção de falhas, e no controle das medidas de segurança coletiva. 

Monitoramento e auditoria: é importante monitorar e auditar a implementação da NR 23 para identificar e corrigir possíveis falhas (não conformidades) que estão bem claras na NBR n.º 45001:2024, que estabelece os requisitos para um SGSST, que visa criar um ambiente de trabalho seguro e saudável, prevenindo lesões e agravos à saúde relacionados ao trabalho. E também não podemos esquecer da NBR n.º 31000:2018, que define diretrizes para a gestão de riscos, abrangendo a identificação, análise, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação de riscos em uma organização

Comunicação e conscientização: É fundamental comunicar de forma clara e objetiva os procedimentos de segurança contra incêndios aos colaboradores. 

Participação dos colaboradores: É preciso envolver os colaboradores na implementação da NR 23, buscando sua participação na identificação de riscos e na sugestão de soluções. 

Adaptação às características da empresa: ressaltando a importância de adaptar as medidas de segurança contra incêndios às peculiaridades e/ou características da empresa e das atividades econômicas desenvolvidas no ambiente de trabalho. 

Uso de tecnologia: a utilização de tecnologias como sistemas de alarme e detecção de fumaça pode auxiliar na prevenção e no combate a incêndios. 

Parcerias com órgãos competentes: estabelecer parcerias com o Corpo de Bombeiros Militar e outros órgãos competentes para obter apoio técnico e orientação. 

A implementação da NR 23 é um desafio para o profissional da área de Segurança do Trabalho, mas também uma oportunidade de fortalecer a sua base de conhecimento acadêmico, e de ajudar a implementar uma cultura de segurança nas empresas e proteger a vida e o patrimônio. 

 

 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 


quarta-feira, 28 de maio de 2025

MAIO AMARELO - USO DO APELHO CELULAR AO VOLANTE CAUSA ACIDENTES?

 



O uso de celulares ao volante é uma das principais causas de acidentes de trânsito e pode aumentar significativamente o risco de acidentes. Estudos indicam que a distração causada pelo celular pode aumentar o risco de acidentes em até 400%. 

Como o celular causa acidentes:

Distração: a atenção do motorista é dividida entre a estrada e o celular, o que pode prejudicar a percepção de riscos, como pedestres, ciclistas e outros veículos. 

Tempo de reação: o uso do celular pode retardar o tempo de reação do motorista em até 35%, dificultando a tomada de decisões em emergências. 

Perda de controle: o motorista pode desviar o olhar da estrada para mexer no celular, o que pode levar à perda de controle do veículo. 

Falta de atenção: o uso do celular ao volante pode causar a "cegueira de desatenção", quando o motorista não percebe obstáculos na estrada. 

 

O que diz a lei:

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) proíbe o uso de celulares ao volante, com exceção do viva-voz ou fones de ouvido. A infração de dirigir segurando o celular (com uma das mãos) ou manuseando-o (teclando) é gravíssima, com 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47. 

Consequências:

O uso do celular ao volante pode ter consequências graves, como acidentes, ferimentos, mortes e até mesmo danos materiais. Este tipo de ação por parte do condutor do veículo é extremamente nociva e um comportamento alto risco que pode causar acidentes e colocar em risco a segurança de todos no trânsito. A melhor forma de garantir a segurança no trânsito é evitar o uso de celulares ao volante e manter a atenção total na estrada. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

 

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

 

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 

 


RESGATE TÉCNICO VERTICAL

 




O Resgate Técnico Vertical (RTV) é um conjunto de técnicas e procedimentos empregados por pessoa qualificada e habilitada, que realizar o resgate de pessoas em ambientes que exigem o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e a utilização de técnicas de escalada, rapel e outras técnicas de movimento vertical

 

Definição: o RTV é fundamental em situações de emergência em altura, como em acidentes em edifícios, pontes, torres, e em atividades que envolvem trabalho em altura. 

Técnicas: são empregadas às técnicas como rapel, escalada, sistemas de pólias, e outras técnicas de movimentação vertical para acessar e retirar vítimas de locais de difícil acesso. 

Equipamentos: os equipamentos utilizados incluem cordas, mosquetões, dispositivos de frenagem, sistemas de segurança e macas de resgate. 

Treinamento: profissionais que atuam em RTV devem ter treinamento específico, incluindo conhecimento de técnicas de resgate, segurança em altura, primeiros socorros e comunicação em situações de emergência. 

Legislação/Normas: A Norma Regulamentadora n.º 35 aborda o trabalho em altura, incluindo a necessidade de capacitação e autorização para profissionais que atuam em resgate em altura (qualificação técnico profissional e/ou proficiência técnica. 

Norma da ABNT/NBR n.º 16710: esta norma estabelece os requisitos para formação e qualificação de profissionais para atuação em resgate em altura e espaços confinados, incluindo o nível de atuação escalonado de forma operacional (cursos de níveis: básico, intermediário e avançado). 

Níveis de Resgate: neste tipo de situação as intervenções operacionais podem ser classificadas em diferentes níveis, desde resgates simples (quando a vítima está suspensa e pode ser facilmente alcançada) até resgates complexos (quando a vítima está em um local de difícil acesso, inconsciente, ou com lesões graves), além da possibilidade de óbito da vítima. 

O Resgate Técnico Vertical (RTV) é uma especialidade que exige conhecimento prático e teórico, mesclando as habilidades específicas do profissional especialista (proficiência), o uso dos equipamentos, e forma empregada na abordagem deve ser a mais segura e eficaz possível para minimizar as probabilidades de queda e solucionar as intercorrências nos locais de difícil acesso.

 

At.te

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 


terça-feira, 27 de maio de 2025

A CRIATIVIDADE PEDAGÓGICA APLICADA NO AMBIENTE DE TRABALHO

 



 

A criatividade pedagógica aplicada no ambiente de trabalho refere-se à capacidade de desenvolver novas ideias e soluções para melhorar o processo de ensino-aprendizagem, estimulando o pensamento criativo tanto dos demais profissionais, e pode refletir também nos trabalhadores. Isso envolve criar um ambiente flexível e colaborativo onde podem ocorrer novas experiências, e que de fatos serão absorvidas durante o processo cognitivo. 

A criatividade pedagógica é fundamental para um ambiente de trabalho dinâmico e eficaz, onde os profissionais de forma geral tenham a motivação para buscar novas estratégias e metodologias aprimoradas nos treinamentos normativos obrigatórios. A criatividade não se limita apenas à sala de aula ou um mero espaço reservado para ministrar treinamentos, com data show e cadeiras, mas também se estende à organização do espaço empresarial na totalidade, à utilização de recursos tecnológicos e à criação de materiais didáticos inovadores ajuda no processo de mitigação de riscos laborais. 

 

BENEFÍCIOS DA CRIATIVIDADE PEDAGÓGICA

Maior envolvimento e motivação dos trabalhadores: a criatividade torna o processo de aprendizagem mais dinâmico e interessante, estimulando o interesse e a participação ativa dos alunos. 

Melhora do desempenho escolar: a criatividade pode levar à descoberta de novas abordagens de ensino, permitindo que os trabalhadores aprendam de forma mais eficaz e significativa. 

Desenvolvimento de habilidades requeridas pelo mercado de trabalho: o uso e aplicação da criatividade é essencial para o desenvolvimento de habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas e comunicação, que são cada vez mais importantes no mundo moderno. 

Inovação e melhoria contínua: em suma, a criatividade promove a busca por soluções inovadoras e a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem, mesmo no ambiente de trabalho. 

Criação de um ambiente empresarial mais acolhedor e motivador: a criatividade e uma poderosa ferramenta e pode ajuda a criar um ambiente escolar onde os trabalhadores e/ou colaboradores se sentem à vontade para explorar, experimentar e aprender, com a liberdade de errar e de aprender com os seus próprios erros. 

 

COMO ESTIMULAR A CRIATIVIDADE PEDAGÓGICA NO AMBIENTE DE TRABALHO.

 

Criar um espaço e/ou ambiente de aprendizado flexível: permitir que os alunos trabalhadores possam experimentar, errar e incentiva o engajamento com os objetivos da Segurança do Trabalho. 

Incentivar a geração de ideias: propor atividades que estimulem a criatividade e a inovação, como brainstorms, projetos multidisciplinares e desafios criativos. 

Utilizar diferentes recursos e ferramentas: empregar e explorar os recursos tecnológicos, como softwares de criação e ferramentas online, e materiais didáticos inovadores com as mais variadas temáticas associadas à Saúde e Segurança do Trabalho. 

Valorizar a diversidade e a pluralidade de ideias: reconhecer que cada indivíduo e/ou trabalhador tem um potencial criativo único e valorizar a variedade de perspectivas e abordagens. 

Promover a reflexão crítica: estimular a análise e a avaliação das próprias ideias e dos resultados alcançados, buscando aprimorar a criatividade e o processo de aprendizagem. 

Compartilhar experiências e boas práticas: trocar experiências e ideias com outros departamentos e/ou colegas de trabalho, trocar experiências com professores e profissionais da área, buscando inspiração e conhecimento. 

Promover a autonomia e a participação ativa dos alunos: permitir que os trabalhadores tenham voz e protagonismo no processo de aprendizagem, estimulando sua autonomia e participação ativa. 

Ao promover a criatividade pedagógica no ambiente de trabalho, os profissionais da área de Segurança e Saúde do Trabalhador podem transformar os treinamentos aplicados em experiência mais positivas em algo mais dinâmico, interessante e eficaz, preparando os trabalhadores para novos os desafios do mercado de trabalho. 


André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram.com: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/


MAIO AMARELO – PROCESSO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 




 

A manutenção preventiva, quando negligenciada, pode levar a acidentes devido a falhas em equipamentos, aumentando o risco de acidentes de trabalho e de trânsito, além de causar prejuízos financeiros e impactos na produtividade. A falta de manutenção regular pode resultar em danos às máquinas, peças desgastadas não identificadas e falhas que levam a incidentes envolvendo os trabalhadores ou outros envolvidos. 

OBJETIVO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A manutenção preventiva visa antecipar e corrigir problemas antes que eles causem falhas ou acidentes. No entanto, a falta de uma gestão de manutenção preventiva adequada pode ter diversas consequências negativas: 

Aumento do risco de acidentes: equipamentos mal conservados ou em condições inadequadas podem causar acidentes de trabalho, ou acidentes de trânsito com óbitos de vítimas, envolvendo tanto os trabalhadores quanto outras pessoas. 

Prejuízos financeiros: a falta de manutenção preventiva pode levar a reparos emergenciais, substituição de peças, paralisação da produção e perda de tempo, resultando em custos adicionais. 

Redução da vida útil dos equipamentos: a AUSÊNCIA de manutenção preventiva pode acelerar o desgaste e a deterioração dos equipamentos, reduzindo sua vida útil e aumentando a necessidade de substituição. 

Impacto direto sobre a produtividade: máquinas e equipamentos parados devido a falhas não sinalizadas causam interrupções na produção, reduzindo a eficiência e a produtividade. 

Riscos à segurança: equipamentos que não são adequadamente mantidos podem apresentar riscos de segurança, como riscos elétricos, mecânicos ou químicos, colocando em perigo os trabalhadores e outras pessoas. 

CONCLUSÃO

A manutenção preventiva é fundamental para garantir a segurança, reduzir custos, aumentar a vida útil dos equipamentos e manter a produtividade. A falta de uma gestão de manutenção preventiva adequada pode ter consequências graves, incluindo acidentes, prejuízos financeiros e redução da eficiência operacional. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 


sábado, 24 de maio de 2025

O SUPERAQUECIMENTO DE BATERIAS DE CELULARES DURANTE O CARREGAMENTO, ESPECIALMENTE COM CARREGADORES RÁPIDOS OU NÃO ORIGINAIS




O superaquecimento de baterias de celulares durante o carregamento, especialmente com carregadores rápidos ou não originais, pode causar diversos problemas, incluindo explosões e incêndios. A exposição a altas temperaturas e o uso de acessórios não certificados podem danificar os componentes internos e reduzir a vida útil da bateria. Dados estatísticos indicam que acidentes envolvendo carregadores de celular, incluindo choques elétricos, têm sido responsáveis por mortes no Brasil. As baterias de íons de lítio são comuns em celulares, smartwatches, drones e outros dispositivos eletrônicos. O superaquecimento pode ser causado tanto pelo calor externo quanto pelo uso de carregadores não certificados ou incompatíveis com o modelo do aparelho. Alguns carregadores fazem uma carga mais rápida, e certos dispositivos podem não estar preparados para receber essa demanda de energia, resultando no aumento da temperatura da bateria

 

PRINCIPAIS PROBLEMAS DETECTADOS

Superaquecimento: a bateria e o celular podem superaquecer durante o carregamento, especialmente se o carregador for não original ou se o aparelho for utilizado enquanto carrega. 

Riscos de Explosão e Incêndio: em casos extremos, o superaquecimento pode levar a episódios de explosões e com gerar um princípio de incêndios que pode se propagar muito rápido na edificação, colocando em risco a segurança do usuário e de quem está ao redor. 

Danificação da Bateria e do Aparelho: exposição a altas temperaturas pode danificar a bateria e outros componentes internos do celular, reduzindo sua vida útil e desempenho. 

 

 

Riscos de Acidentes - Choques Elétricos: carregadores com falhas ou defeitos podem causar choques elétricos, com risco de lesões ou até morte. 

DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE ESSA SITUAÇÃO PROBLEMA

A Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) relatou 19 mortes no Brasil em 2020 devido a acidentes por choque elétrico com carregadores de celular. Em 2018, 23 pessoas morreram em 41 acidentes envolvendo carregadores de celular no Brasil

CAUSAS PROVAVÉIS DO SUPERAQUECIMENTO:

 

Uso de Carregadores e Cabos Não Originais: carregadores e cabos falsificados ou de baixa qualidade podem não ter os mecanismos de segurança necessários para evitar o superaquecimento e a sobrecarga. 

Uso do Celular Durante o Carregamento: utilizar o celular enquanto o aparelho está em processo de carregamento pode potencializar o risco de acidente e aumentar o consumo de energia e, consequentemente, o aquecimento. 

Exposição a Altas Temperaturas: celulares expostos ao sol ou a superfícies quentes também podem superaquecer durante o processo de carregamento. 

Problemas Internos: defeitos na bateria ou em outros componentes internos do celular podem causar superaquecimento. Por isso não recomendado que o usuário sem a devida qualificação técnica tentar resolver o problema. 

 

COMO EVITAR O SUPERAQUECIMENTO

Utilizar Carregadores e Cabos Originais: priorize sempre a sua segurança, só venha a utilizar os carregadores e cabos originais do fabricante para garantir a segurança e o bom funcionamento do aparelho. 

 

Evitar Utilizar o Celular Durante o Carregamento: desative e/ou desligue o seu celular ou minimize o uso enquanto ele está carregando para evitar o aumento excessivo da temperatura. 

Não Expor o Celular a Altas Temperaturas: evite deixar o celular exposto ao sol ou a superfícies quentes durante o carregamento. 

Fazer Inspeções Periódicas: verifique regularmente se a bateria e o carregador estão em bom estado e procure assistência técnica em caso de suspeita de defeito. E recomendado ler as recomendações de uso no site do fabricante.

 

E para encerrar é bom recomendar: em caso de um princípio de incêndio, afaste-se imediatamente do aparelho e, se possível, cubra-o com um material que possa conter o fogo. Acione imediatamente o Corpo de Bombeiros Militar para evitar prejuízos materiais e financeiros e perda de vidas humanas. A vida está sempre em primeiro lugar.

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 


 

O RISCO DE INCÊNDIO ENVOLVENDO O SUPERAQUECIMENTO NO PROCESSO DE RECARGA DE APARELHOS CELULARES.




 

Carregar o aparelho celular sobre a cama, ou sobre outras superfícies que não sejam adequadas pode gerar problemas sérios, principalmente o superaquecimento e o risco de um princípio de incêndio. É fundamental que o aparelho seja colocado em um local bem ventilado e/ou arejado, longe de materiais inflamáveis e que não impeçam a dissipação do calor gerado no processo de carregamento. 

 

PROBLEMAS COM CARREGAMENTO NA CAMA:

Superaquecimento: os materiais componentes da cama e outras superfícies macias, como travesseiros ou colchões, não permitem que o calor do celular seja dissipado. Isso pode levar a temperaturas perigosas que podem danificar a bateria ou até mesmo causar acidentes. 

Risco de incêndio: se o celular superaquecer, a bateria pode entrar em curto-circuito ou até mesmo explodir. Além disso, a proximidade com materiais inflamáveis, como lençóis ou travesseiros, potencializa o risco de um princípio de incêndio no ambiente. 

Superaquecimento é prejudicial para a bateria de qualquer tipo de aparelho eletroeletrônico: esse processo de superaquecimento contínuo pode reduzir a vida útil da bateria do celular e, em alguns casos, até mesmo causar danos permanentes, ou até explosões. 

Problemas de segurança: Apple, por exemplo, alertou que o contato prolongado com superfícies quentes pode causar lesões: desconforto ou queimaduras na pele

 

 

 

DICAS E/OU ORIENTAÇÕES QUE PODEM MITIGAR OS RISCOS DE INCÊNDIOS NO PROCESSO DE CARREGAR A BATERIA DO APARELHO CELULAR

Use superfícies não inflamáveis: o ideal no ato de carregar o aparelho celular é carregado em uma superfície rígida e fria, pedra, vidro, metal e/ou mármore, que facilite a dissipação do calor. 

Evite superfícies macias: não coloque o celular em cima da cama, embaixo do travesseiro ou perto de outras superfícies que possam acumular calor. Esse tipo de materiais, assim como outros móveis e artigos de decoração, estão na Classe A de incêndio. Esta classe refere-se a incêndios em materiais sólidos combustíveis, como madeira, papel, tecido e plástico. São materiais que queimam em profundidade e extensão, deixando resíduos como cinzas e brasas

Para combater incêndios de Classe A, é recomendado o uso de extintores de água ou espuma, que resfriam o material em chamas e impedem a propagação do fogo. 

Certifique-se de que o aparelho está em um local bem ventilado: certifique-se de que o celular não está bloqueado e que o fluxo de ar está livre. 

Utilize carregadores originais: evite utilizar carregadores de má qualidade, pois eles podem não ter os mecanismos de segurança necessários para proteger o celular. 

Não deixe o celular carregando durante a noite:

Se você costuma usar o celular enquanto dorme, evite deixá-lo carregando, pois o risco de superaquecimento é maior. 

Se notar que o celular está superaquecendo, desvincule-o da tomada e deixe-o esfriar: Isso de imediato pode ajudar a prevenir danos à bateria e na contenção de outros problemas mais sérios (princípios de incêndios). 

Em resumo, carregar o celular na cama ou em superfícies inadequadas pode ser perigoso. É importante tomar as precauções necessárias para evitar superaquecimento, incêndios com probabilidades danos materiais e pessoais também, pois se ocorrer tal fato (sinistro) no período da noite, de fato será muito difícil de evitar o princípio de fogo venha a se alastrar para os demais cômodos do imóvel.

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

Bombeiro Profissional Civil.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 

 

 


 

sexta-feira, 23 de maio de 2025

AUTOCOBRANÇA EXCESSIVA PODE SER UM PROBLEMA DE SAÚDE MENTAL?



 

A autocobrança excessiva pode ser um problema de saúde mental sim. Quando nos cobramos demais, tendemos a nos focar mais em nossos erros e fracassos do que em nossas conquistas, o que pode levar a sentimentos de insatisfação, baixa autoestima, estresse e ansiedade. 

O QUE É AUTOCOBRANÇA?

Autocobrança é a pressão que uma pessoa coloca sobre si mesma para atingir determinado objetivo, ou cumprir determinada tarefa de forma perfeita e/ou conforme as expectativas que ela mesma estabeleceu.  

 

O QUE A PSICOLOGIA DIZ SOBRE AUTOCOBRANÇA?

“A autocobrança passa a ser nociva quando atrapalha mais que ajuda’'. Por exemplo, repete várias vezes algo por achar que não está bom suficiente, com isso procrastina outras atividades ou mesmo perde prazos ou deixa de fazer atividades de lazer por pensar que não merece”, destacam os psicólogos e outros especialistas no assunto e/ou tema “SAÚDE MENTAL”.

 

COMO A AUTOCOBRANÇA É DESENVOLVIDA?

São vários e complexos os fatores podem contribuir para o desenvolvimento da autocobrança. Conhecer os principais deles é fundamental para você identificar eventuais sinais que podem levá-lo a um estágio preocupante. Veja quais são eles:

Influência do ambiente: a pressão de familiares, amigos, professores ou colegas de trabalho pode levar a pessoa a se cobrar mais para atender às expectativas dos outros;

Padrões sociais: a sociedade estabelece determinados padrões de comportamento, sucesso e realização, fazendo com que a pessoa se cobre mais para se adequar a eles;

Traços de personalidade: algumas pessoas têm uma tendência natural de se cobrar mais por serem perfeccionistas e exigentes demais;

Experiências anteriores: experiências negativas (vivências de fracasso), pressão ou sucesso influenciam na sua autocobrança futura. Por exemplo, uma pessoa que foi muito elogiada por um trabalho bem-feito pode se cobrar mais para manter essa imagem de competência. Ou, ao contrário, pessoas que tiveram líderes excessivamente exigentes podem desenvolver a autocobrança por achar que nada do que fazem é suficiente ou certo.

Esteja sempre atento aos seus limites e não se coloque em estressantes ou de pressão excessiva. Pois tudo depende de um determinado equilíbrio em nossas vidas, esse momento de reflexão e ponderação é fundamental para manter uma boa saúde mental e a qualidade de vida.

 

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DA AUTOCOBRANÇA?

Ao chegar até aqui, você já deve ter percebido o quanto a autocobrança, quando deixa de ser positiva e motivadora, pode prejudicar a sua vida. No entanto, é importante que você entenda as consequências desse comportamento para, se necessário, buscar ajuda o quanto antes.

 

COMO A AUTOCOBRANÇA EXCESSIVA AFETA A SAÚDE MENTAL:

Estresse e ansiedade: essa busca incessante pela perfeição e a sensação de nunca estar bom o suficiente podem gerar um constante estado de alerta e ansiedade. 

Baixa autoestima: a autocobrança excessiva pode levar a uma visão negativa de si mesmo, com a crença de que não é bom o suficiente, o que pode impactar a autoestima e a confiança. 

Depressão: em casos mais graves, a autocobrança excessiva pode contribuir para o desenvolvimento de sintomas depressivos, tais como o desinteresse pelas atividades prazerosas, apatia total, tristeza e fadiga. 

Problemas físicos: o estresse e a ansiedade causados pela autocobrança excessiva podem levar a problemas físicos, como dores de cabeça, problemas digestivos e até mesmo doenças cardiovasculares. 

Perfeccionismo: a autocobrança excessiva está frequentemente ligada ao perfeccionismo, um padrão de pensamento que leva a uma busca constante por resultados impecáveis, o que pode gerar frustração e exaustão. 

Isolamento social: quando a pessoa se cobra demais, pode ter dificuldades em se relacionar com outras pessoas e participar de atividades sociais, seja por vergonha, seja pela insegurança de mostrar o que pensa sobre qualquer assunto em uma simples conversa.

 

 

COMO LIDAR COM A AUTOCOBRANÇA EXCESSIVA

Ajustar as expectativas: é importante identificar e ajustar as expectativas, reconhecendo que a perfeição é um ideal inatingível e que os erros e as falhas fazem parte do processo de aprendizagem e crescimento. 

Praticar a autocompaixão: o sentimento de autocompaixão envolve tratar-se com a mesma gentileza e compreensão que se trata os outros, reconhecendo as próprias limitações e aceitando-se como ser humano imperfeito, e sujeito a acertos, e falhas também. 

Buscar apoio profissional: se a autocobrança excessiva estiver afetando a sua saúde mental e o seu bem-estar, é importante buscar apoio profissional, como terapia, para aprender a lidar com os pensamentos e sentimentos negativos. 

Estabelecer metas realistas: a definição de curto, médio e longo prazo, e priorizar as que são realmente metas alcançáveis e progressivas é um dos primeiros passos, em vez de metas irreais e impossíveis, pode ajudar a reduzir a sensação de estresse e a ansiedade. 

Celebrar os pequenos sucessos: reconhecer e valorizar as conquistas, mesmo que pequenas, pode ajudar a aumentar a autoestima e a confiança. 

 

At.te

 

André Luiz Padilha Ferreira.

Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.

E-mail: consultorpadilha@gmail.com

Instagram.com: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/

 


 

Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Técnico de Segurança do Trabalho (Bombeiro Civil), Analista de Segurança em Riscos Empresariais e Corporativos, Graduado a nível de Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada com Pós-Graduação em Recursos Humanos.

Colaboradores & Seguidores