A autocobrança excessiva pode ser um problema de saúde
mental sim. Quando nos cobramos demais, tendemos a nos focar
mais em nossos erros e fracassos do que em nossas conquistas, o que pode levar
a sentimentos de insatisfação, baixa autoestima, estresse e ansiedade.
O QUE É AUTOCOBRANÇA?
Autocobrança é a pressão que uma pessoa coloca
sobre si mesma para atingir determinado objetivo, ou cumprir
determinada tarefa de forma perfeita e/ou conforme as expectativas que ela mesma
estabeleceu.
O QUE A PSICOLOGIA DIZ SOBRE AUTOCOBRANÇA?
“A
autocobrança passa a ser nociva quando atrapalha mais que ajuda’'.
Por exemplo, repete várias vezes algo por achar que não está bom suficiente,
com isso procrastina outras atividades ou mesmo perde prazos ou deixa de fazer
atividades de lazer por pensar que não merece”, destacam os psicólogos e outros especialistas no assunto e/ou tema “SAÚDE MENTAL”.
COMO A AUTOCOBRANÇA É DESENVOLVIDA?
São vários e complexos os fatores podem contribuir
para o desenvolvimento da autocobrança. Conhecer os principais deles é
fundamental para você identificar eventuais sinais que podem levá-lo a um
estágio preocupante. Veja quais são eles:
Influência
do ambiente: a pressão de
familiares, amigos, professores ou colegas de trabalho pode levar a pessoa a se
cobrar mais para atender às expectativas dos outros;
Padrões sociais: a sociedade estabelece determinados padrões de
comportamento, sucesso e realização, fazendo com que a pessoa se cobre mais
para se adequar a eles;
Traços de personalidade: algumas pessoas têm uma tendência natural de se cobrar
mais por serem perfeccionistas e exigentes demais;
Experiências anteriores: experiências negativas (vivências de fracasso),
pressão ou sucesso influenciam na sua autocobrança futura. Por exemplo, uma
pessoa que foi muito elogiada por um trabalho bem-feito pode se cobrar mais
para manter essa imagem de competência. Ou, ao contrário, pessoas que tiveram
líderes excessivamente exigentes podem desenvolver a autocobrança por achar que
nada do que fazem é suficiente ou certo.
Esteja sempre atento aos seus limites e não se coloque
em estressantes ou de pressão excessiva. Pois tudo depende de um
determinado equilíbrio em nossas vidas, esse momento de reflexão e
ponderação é fundamental para manter uma boa saúde mental e a qualidade de vida.
QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DA AUTOCOBRANÇA?
Ao chegar até aqui, você já deve ter percebido o
quanto a autocobrança, quando deixa de ser positiva e motivadora, pode
prejudicar a sua vida. No entanto, é importante que você entenda as
consequências desse comportamento para, se necessário, buscar ajuda o quanto
antes.
COMO A AUTOCOBRANÇA EXCESSIVA AFETA A SAÚDE MENTAL:
Estresse e ansiedade: essa
busca incessante pela perfeição e a sensação de nunca estar bom o
suficiente podem gerar um constante estado de alerta e ansiedade.
Baixa autoestima: a autocobrança
excessiva pode levar a uma visão negativa de si mesmo, com a crença de que não
é bom o suficiente, o que pode impactar a autoestima e a confiança.
Depressão: em casos
mais graves, a autocobrança excessiva pode contribuir para o desenvolvimento de
sintomas depressivos, tais como o desinteresse pelas atividades prazerosas, apatia total, tristeza e
fadiga.
Problemas físicos: o
estresse e a ansiedade causados pela autocobrança excessiva podem levar a problemas
físicos, como dores de cabeça, problemas digestivos e até mesmo doenças
cardiovasculares.
Perfeccionismo: a autocobrança
excessiva está frequentemente ligada ao perfeccionismo, um padrão de pensamento
que leva a uma busca constante por resultados impecáveis, o que pode gerar
frustração e exaustão.
Isolamento social: quando a pessoa se cobra demais, pode ter dificuldades
em se relacionar com outras pessoas e participar de atividades sociais, seja
por vergonha, seja pela insegurança de mostrar o que pensa sobre qualquer
assunto em uma simples conversa.
COMO LIDAR COM A AUTOCOBRANÇA EXCESSIVA
Ajustar as expectativas: é importante identificar e ajustar as expectativas,
reconhecendo que a perfeição é um ideal inatingível e que os erros e as falhas
fazem parte do processo de aprendizagem e crescimento.
Praticar a autocompaixão: o sentimento de autocompaixão envolve tratar-se com a
mesma gentileza e compreensão que se trata os outros, reconhecendo as próprias
limitações e aceitando-se como ser humano imperfeito, e sujeito a acertos, e
falhas também.
Buscar apoio profissional: se a autocobrança excessiva estiver afetando a sua saúde
mental e o seu bem-estar, é importante buscar apoio profissional, como terapia,
para aprender a lidar com os pensamentos e sentimentos negativos.
Estabelecer metas realistas: a definição de curto, médio e longo prazo, e priorizar as
que são realmente metas alcançáveis e progressivas é um dos primeiros passos,
em vez de metas irreais e impossíveis, pode ajudar a reduzir a sensação de
estresse e a ansiedade.
Celebrar os pequenos sucessos: reconhecer e valorizar as conquistas, mesmo que pequenas,
pode ajudar a aumentar a autoestima e a confiança.
At.te
André Luiz Padilha Ferreira.
Técnico de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente.
E-mail: consultorpadilha@gmail.com
Instagram.com: https://www.instagram.com/padilhatecsegdotrabalho/
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