terça-feira, 20 de setembro de 2011

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

TÉCNICAS DE PREVENÇÃO NO ATENDIMENTO DE APH.

1-      INTRODUÇÃO
Muito embora o trabalho organizado no mundo civilizado tenha surgido a milhares de anos, principalmente nos séculos XVIII e XIX, com o advento da “revolução industrial”, a criação de novas tecnologias (máquina a vapor, motores de combustão interna e motores elétricos, máquinas de tecelagens e etc.). Porem o aumento da capacidade produtiva nas fabricas aliada as condições insalubres dos trabalhadores ocasionou uma grande quantidade de acidentes e mortes, naquela época não havia a mínima preocupação com a segurança do trabalhador, sendo que os riscos de um acidente de trabalho ocorrer era quase de 100%.
No mundo moderno muitos são os riscos a que os profissionais estão expostos no seu cotidiano, algumas classes de profissionais estão mais expostas e vulneráveis a determinados riscos durante o desenvolvimento de suas atividades laborais do que outras.
No Brasil em 1943, o então Presidente da República “Getúlio Vargas”, promulgou a lei que criou a Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.  Portanto a segurança do trabalho é uma ciência nova, tem menos de 100 anos, porém está se aprimorando de forma progressiva e continua no Brasil e no mundo ao longo dos anos.
2 – RISCOS
Segundo Antônio Celso Ribeiro Brasiliano (Manual de Analise de Risco Para a Segurança Empresarial, São Paulo, 2003), o risco acompanha o homem e é inerente à sua natureza, independe da vontade do homem. O risco propriamente dito é a probabilidade de que algum evento potencialmente danoso possa causar de forma direta ou indireta, causando algum tipo de prejuízo, seja um prejuízo material ou  financeiro para uma empresa, incluindo a perda de vidas humanas.
Na segurança do trabalho esse risco quando materializado pode causar algum tipo de lesão corporal ou redução da capacidade laboral do trabalhador, inclusive deixando seqüelas no trabalhador de forma permanente ou temporária.


3 – TIPOS DE RISCOS
O Ministério do Trabalho (MTe), através das 33 Normas Regulamentadoras que atualmente em vigor, norteiam os direitos e os deveres dos envolvidos na relação trabalhista, abarcando a classe patronal e a classe laboral no Brasil. De acordo com a NR nº 09, que tem força de lei, obriga a elaboração e a implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) por parte de todos os empregadores e instituição públicas e privadas, visando sobre tudo à proteção da integridade física e psicológica dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente do trabalho, levando em consideração o meio ambiente e os recursos naturais.
Os riscos ambientais a que os trabalhadores estão constantemente expostos ao longo da sua jornada de trabalho foram classificados em 05 classes, que serão expostas na tabela abaixo:  



Riscos Físicos

ü  Ruídos, vibrações, radiação ionizante e não ionizante, temperaturas extremas, pressões anormais e umidade.

Riscos Químicos

ü  Gases e vapores, e a contaminação pode ocorrer também através de partículas.

Riscos Biológicos

ü  micro organismos indesejáveis: bactérias-antraz, fungos, parasitas, protozoários, bacilos.

Riscos Ergonômicos

ü  Postura inadequada, local de trabalho inadequado, levantamento e transporte de peso sem os meios auxiliares corretos.

Riscos de acidentes

ü  Explosão, incêndio, piso escorregadio, máquinas defeituosas, iluminação precária no local de trabalho, mordedura de animais peçonhentos, uso de ferramentas inadequadas.

E para que essa gama toda de riscos que acima foram descritos, foram criados aparelhos, instrumentos para proteger os trabalhadores durante o exercício de suas atividades. Conforme a NR nº 06 (Equipamentos de Proteção Individual), todos esses EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) devem obrigatoriamente possuir o Certificado de Autorização (CA), cada EPI deve obrigatoriamente passar pela bateria de testes do SINMETRO, para obter a sua certificação para uso comercial.
No âmbito das empresas, quando a legislação ordena, é competência do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) ou da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) proporem a aquisição, uso e fiscalização do uso por parte dos trabalhadores do EPI. Estes equipamentos devem ser fornecidos pelo empregador gratuitamente, o equipamento (EPI) fornecido deve obrigatoriamente proteger o trabalhador dos riscos a que ele está exposto, respeitando as peculiaridades de cada profissão.  

4- RISCOS QUE OS ENVOLVIDOS NO APH ESTÃO MAIS EXPOSTOS
No atendimento pré-hospitalar os riscos ambientais estão consideravelmente concentrados em:
RISCOS BIOLÓGICOS – Segundo a NR nº 23 (Segurança e Saúde do Trabalho em Serviços de Saúde), entende-se por risco biológico a exposição ocupacional a agentes biológicos (microorganismo indesejáveis tipo: bactérias, geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os parasitas, as toxinas e os príons).  Leva-se em consideração: fontes de exposição e reservatórios, via de transmissão e entrada, transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente, persistência do agente biológico no ambiente.  
A urgência do atendimento pré-hospitalar pressupõe agilidade, tomada de decisões rápidas e ações precisas, porém não caracteriza descuido com a “biosegurança”. Em meio à corrida contra o tempo, os profissionais de APH estão expostos à contaminação, devido o manuseio de materiais orgânicos das vítimas portadoras de patologias desconhecidas. Neste contato com as vítimas pode ocorrer à contaminação: infecções,contaminações através de materiais perfurocortantes, contato direto com sangue ou saliva da vítima no ato dos procedimentos de APH sem o uso do EPI.    
O profissional de APH e o emergêncista podem atuar nas mais diversas situações (após assaltos, em acidentes em residenciais, de trabalho ou automobilísticos, incêndios, explosões, derramamento de produtos químicos diversos, inflamáveis ou não, etc.). Mesmo a céu aberto pode ocorrer à contaminação do emergêncista.
Estudos científicos do SAMU – BELÉM-PA, do serviço de Serviço de Segurança do Trabalho (SST), comprova a contaminação de alguns profissionais de APH durante o atendimento pré-hospitalar por agentes biológicos de algum tipo, essa porcentagem chegou a 39% do seu efetivo, levantamento realizado no periodo de fevereiro/2008 a fevereiro/2009.     



Foto 1 - Caixa de descarte para evitar contaminação biológica, com o uso do saco de biosegurança para transporte da caixa, também usada nas ambulâncias do SAMU – 192.

RISCOS QUÍMICOS - A exposição ao risco químico pode ocorrer de forma direta, quando o emergêncista fica exposto um tempo considerável a nuvens de fumaça ou de gases altamente tóxicas.   Neste caso a contaminação também pode ocorrer pela alta concentração de partículas que estão em suspensão no ar. Um exemplo clássico dessa contaminação são os acidentes no transporte rodoviário de cargas perigosas (MOPP), que segundos dados do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito/2005) causam prejuízos anuais de mais de R$ 1.128.970, 76,  para promover a reposição da área degradada, inclusive os reparos dos danos ambientais gerados pelo derramamento de produtos perigosos em via pública, entre eles, podemos citar alguns  acidentes com os produtos transportados químicos que ocorrem com freqüência na malha rodoviária brasileira e suas porcentagens:

Tipos de Produtos Perigosos
Freqüência dos Acidentes
Líquidos inflamáveis
50%
Líquidos inflamáveis sólidos
2,87%
Substâncias perigosas
6,15 %
Substâncias corrosivas
11,89 %

Substâncias tóxicas
1,64 %
Substâncias oxidantes
1,23 %;
Produtos químicos diversos
 2,05 %
Produtos químicos não classificados
    20,08 %



A falta de conhecimentos sobre a composição química desses produtos químicos e como proceder em casos de acidentes rodoviários, pode acarretar a contaminação direta do emergêncista nos seguintes casos:
·         Durante o atendimento dos feridos;
·         Após o atendimento de primeiros socorros, dependendo do tempo de permanência no local e a exposição ao produto químico, respirando o ar contaminado sem o uso do EPI correto.

Foto 2 – Vazamento de Prod. Corrosivo.          Foto 3 - Transbordo de Prod. Químico perigoso.








RISCOS ACIDENTES – Os riscos de acidentes conforme levantamentos do Ministério da Previdência Social no ano de 2008 para 2009, são um dos fatores dentro das empresas públicas e privadas que mais afastam os trabalhadores de suas funções. Esses afastamentos levam os trabalhadores ao beneficio por acidente do trabalho, neste levantamento do Ministério da Previdência Social também está incluso os acidentes de percurso (residência local do trabalho X  local do trabalho para residência).   


Foto 4 – Ato inseguro                                Foto 5 – Incêndio em refinaria













5- MEDIDAS PREVENTIVAS NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
5.1 – RISCOS BIOLÓGICOS: Conforme normatização contida na NR nº 06, do MTe (Ministério do Trabalho e Emprego), neste tópico serão descritas algumas medidas preventivas com o intuito de prevenir e minimizar os riscos de contaminação durante o atendimento pré-hopitalar.






RISCOS BIOLÓGICOS
·         Luvas de látex, descartáveis, que são permeáveis a quase todos os produtos químicos, evitando a contaminação no caso de constato direto com sangue da vítima;
·         Óculos de proteção (proteção contra estilhaços em acidentes);
·         Aparelhos filtrantes (proteção respiratória contra gases e aerossóis);
·         Macacão com faixas refletivas  para atendimento em via pública;
·         Botas, calçados e botinas (proteção dos pés, dedos dos pés e pernas contra riscos térmicos, umidade, produtos químicos e animais peçonhentos);
·         Gorros (proteção dos cabelos contra respingos de produtos químicos e proteção do ambiente contra partículas do cabelo).


  
5.2 – RISCOS QUÍMICOS
Os riscos químicos além de acarretar sérios prejuízos ao meio ambiente, pois a recuperação de áreas degradadas é muito lenta e onerosa. São de fato uma fonte de risco potencial a vida humana quando ocorrem em via pública, quando a ocorrência que envolve produtos químicos perigosos não têm o devido tratamento para sua contenção pode trazer sérias conseqüências para os emergêncistas que estão realizando os procedimentos de APH as proximidades do sinistro.
No caso especifico com produtos químicos a emergência envolvendo este tipo de produto é caracterizada por um ou mais de um dos seguintes vetores: 
  • Vazamento, como por exemplo, através de válvulas, flanges, tubulações, acessórios, fissuras ou rupturas de vasos de transporte ou ruptura de embalagens ou proteções.
  • Incêndios
  • Explosões
  • Colisões, abalroamentos, capotagens, quedas, que causem ou tornem eminente às ocorrências acima, ou causem, de qualquer forma, a perda do confinamento dos produtos transportados.     
Alguns EPI’s que serão descritos são uma exigência da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para a realização do transporte de produtos perigosos, tanto para o motorista quanto para os ajudantes em caso de avaliação e fuga do local do acidente, mas em alguns casos, onde as rodovias são privatizadas, os emergêncistas que trabalham nas empresas privadas também têm a sua disposição os EPI’s usados pelos transportadores de cargas perigosas, de acordo com a NBR 9734.
 




RISCOS QUÍMICOS
·         Capacetes com viseiras (para proteção da face contra respingos de produtos perigosos);
·         Luvas;
·         Óculos para produtos químicos;
·         Semi-mascará;
·         Mascará panorâmica (protege a boca, o nariz e olhos, permite a acoplagem através de traquéia, o filtro protege o usuário contra uma atmosfera inóspita e permite um amplo campo de visão);
·         Mascará de fuga;
·         Respirador para pó;
·         Protetor facial;
·         Filtros (São dispositivos que contém elementos filtrantes que purificam o ar respirável retendo seus contaminantes, em forma de gases ou vapores, segundo os seguintes tipos relacionados, conforme o contaminantes a ser retido);
·         Macacão (proteção com variação no nível de proteção que pode variar de 01 a 05, dependo do produto químico transportado).







5.3 – RISCOS DE ACIDENTES: São considerados riscos de acidentes que ocorrem em função das condições  físicas e tecnologias impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.
Por este motivo  os riscos físicos representam uma ameaça constante para a saúde física e mental do trabalhador, e o EPI’s que geralmente são disponibilizados de acordo com o ambiente de trabalho para prevenir a ocorrência de acidentes envolvendo os riscos de acidentes ou mecânicos são:


RISCOS  DE ACIDENTES
·         Capacetes (proteção do crânio contra impactos, choque elétricos e combate a incêndio);
·         Mascarás (proteção da face contra respingos de produtos químicos e ainda protege contra poeiras, névoas, gases e vapores de acordo com nível de segurança que o ambiente venha a requerer);
·         Capuz (proteção contra respingos de produtos químicos, riscos térmicos e contato com peças móveis de máquinas);
  •  Botas, calçados e botinas (proteção dos pés, dedos dos pés e pernas contra riscos térmicos, umidade, produtos químicos e animais peçonhentos);
·         Luvas (destinadas à proteção das mãos e dedos e braços contra riscos mecânicos, térmicos e químicos. São confeccionadas em vários materiais, dependo da proteção desejada);
·         Aventais, capas, calças e blusas (destinados à proteção do corpo em geral contra calor, frio, produtos químicos, umidade);
·         Cintos de segurança (proteção contra quedas com diferença de nível);
·         Cremes diversos: proteção da pele contra a ação de produtos químicos em geral. 









6 – TIPOS DE CENÁRIOS E RISCOS MAIS COMUNS PARA UMA EQUIPE DE EMERGÊNCISTAS
            A seguir serão expostos alguns dos cenários mais comuns que os emergêncistas se deparam durante a sua atividade profissional, e alguns dos riscos a que estes profissionais estão exposto no dia a dia:

CENÁRIOS
RISCOS A QUE OS EMERGENCISTAS ESTÃO EXPOSTOS
Incêndios e Explosões

ü  Queimaduras (1º,2º e 3º grau);
ü  Saques e roubos decorrente da falta de policiamento;
ü  Intoxicação.
Fiação eletrica de alta e baixa tensão exposta
ü  Choque-eletrico durante o atendimento.

Emboscadas nos atendimentos de APH

ü  Emergencistas são roubados, furtos e saque na ambulância durante o atendimento de APH, agressões e instigação do público.
Acidentes automobilisticos

ü  Acidentes na via pública envolvendo o próprio veículo de resgate;
ü  Esmagamento de membros inferiores e superiores;
ü  Explosão sucedida de estilhaços.
Disturbio civil (linchamento)

ü  Agressões;
ü  Ameaças de morte;
ü  Briga entre gangues etc.
Ferimentos com armas de fogo (baleamento)

ü  Revide da agressão por parte dos parentes da vítima;
ü  Alto nível de tensão no ambienete do atendimento;
ü  Agressões verbais e físicas.
Ferimentos com arma branca

ü  Lacerações;
ü  Contaminação acidental.




7 – SEGURANÇADE CENA
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA OS MEMBROS DA EQUIPE DE EMERGÊNCISTAS
            Em meio ao aumento da violência urbana, precariedade do serviço de segurança pública, os profissionais de APH estão cada vez mais expostos aos riscos de assaltos, roubos, furtos, emboscadas e sequestros relâmpados. Devido a esse novo cenário e a esses fatores criminologicos, algumas ténicas de uso exclusivo de policiais podem ser implementadas na rotina operacional dos emergêncistas para salvardar a integridade física e mental destes profissionais.
            As táticas defensivas tem por finalidade minizar a possibilidade de baixas dos membros de uma equipe durante uma ação de alto risco em localidades onde a facilidade de acesso motorizada e o relevo em nada venham a favorecer as operações que envolvam o “resgate de vítimas”.
            Ações de alto risco: Operações onde a probalidade de acontecer confronto direto e consequente perdas de vidas humanas é altissima,  neste tipo de operações existe uma grande pressão psicologica.
·         Negociação de refens;
·         Cumprimento de mandado de justiça (reintegração de posse, mandado de busca e apreenssão, mandado de prisão e etc.);
·         Controle de disturbio civil;
·         Escolta de presos e de cargas valiosas;
·         Transporte de valores;
·         Greves e piquetes;
            Locais de dificel acesso: Localidades onde o relevo topografico irregular aliado a falta de sanamento básico dificultam a locomoção motorizada, obrigando o deslocamento a pé. Nestes tipos de localidades o índice de violência é alto e trafico de drogas fazem parte do cotidiano da população. O efeito surpresa é uma constante.
·         Favelas e morros (Rio de Janeiro);
·         Invasões (Belém do Pará);
·         Mata fechada;
·         Prédios.
              Algumas rotinas operacionais importantes devem e podem ser inseridas no contexto dos profissionais de APH, antes, durante as ocorrências, pois nortamização de alguns procedimentos definem com clareza as atribuições de cada membro da equipe.



7.1 – Plano de ação para os motoristas:

MOTORISTA
PLANO DE AÇÃO: PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
ü  Check list completo da vtr;
ü  Teste nos equipamentos de comunicação;
ü  DDS com os membros da equipe;
ü  Sempre visualizar a área de manobra antes de estacionar o veículo de resgate;
ü  Sinalizar a área do sinistro para evitar acidentes com outros veículos;
ü  Sempre procurar estacionar a viatura de resgate de ré, sempre pronta para qualquer tipo de manobra de abandono de área com a vítima;
ü  Manter-se sempre atento para a aproximação de pessoas que desejem adentrar no perimetro de segurança estabelecido pela equipe de socorristas;
ü  Na medida do possível prestar todo o apoio necessário para os socorristas, mais sempre mantendo atenção redobrada no perimetro de segurança e a movimentação que esta ocorrendo ao redor do veículo;
ü  Manter contato reportando a situação atual para a central de atendimento.



7.2 – Plano de ação para os emergêncista:

EMERGÊNCISTAS
PLANO DE AÇÃO: PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
ü  Sempre que possível, um dos socorristas desce do veículo para auxiliar o  motorista na manobra de ré;
ü  Comunicação através de gestos pré-estabelecidos;
ü  O outro socorrista desce  e avalia o cenário em que o atendimento será inicializado;
ü  No caso de cenário hostil com expectativas de ameaças a integridade física: solicitar reforço via rádio ou celular
ü  A dupla desce do veculo, mas não se separa;
ü  Avaliação do cenário é muito importante para futuras ações da equipe;
ü  Estabelece um perimetro de segurança com materiais que têm a sua disposição dentro do veículo;
ü  Verbalizar com a população é muito importante, mostrar que a sua função de agente público está anparada em lei;
ü  Prestar o efetivo socorro a vitima;
ü  Enquanto um socorrista inicia os procedimentos de emergência o outro visualiaza o perimetro de segurança com uma visão de 180º graus;
ü  Após finalizar os procedimentos de APH, retirar a vítima do local em segurança, o mais rápido possível.
ü  Definição de intinerário, evitar voltar pelo mesmo intinerário.




7.3 – RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
Algumas recomendações não podem ser esquecidas, e quando aplicadas corretamente aumentam a possibilidade de êxito das operações, principalmente porque asseguram a segurança dos membros da equipe de emergêncistas.
·        Não portar dinheiro em quantidade excessiva, leve somente o necessário;
·        Não ostentar riqueza, esse tipo de conduta chama a atenção;
·        Sempre carregue alguns materiais imprescindíveis (canivete, lanterna tática, luvas, óculos para proteção);
·         Portar celulares em locais estratégicos do macacão;
·         Saco plástico para impermeabilizar os documentos pessoais.
8 – CONCLUSÃO
            São grandes os riscos e desafios que os profissionais de APH correm no seu dia a dia, mesmo com vários fatores adversos, a sua principal função é salvar vidas.
            As tomadas de decisões rápidas e ações precisas, o equilíbrio emocional em situações difíceis e atípicas define de uma forma clara os profissionais, sua missão, visão e valores que norteiam suas ações em prol daqueles que mais necessitam. Por isso a importância de conhecer os Equipamentos de Proteção Individual – EPI mais adequado para sua atividade profissional e os riscos que envolvem a profissional envolvido no Atendimento Pré-Hospitalar (APH).

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Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Técnico de Segurança do Trabalho (Bombeiro Civil), Analista de Segurança em Riscos Empresariais e Corporativos, Graduado a nível de Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada com Pós-Graduação em Recursos Humanos.

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