segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ASSOCIAÇÃO DOS ETERNOS FUZILEIROS NAVAIS - CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO (2014).






DISTINTIVO PARA O COMANDO-GERAL 
DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

DESCRIÇÃO

Num escudo boleado em campo de ouro, duas alabardas, de vermelho, passadas em aspa, tendo superposta uma granada, de preto e chamejante de vermelho. No cantão da sinestra do chefe, uma âncora, de vermelho, disposta em contrabanda.

EXPLICAÇÃO

No campo de ouro, metal evocativo de força e poder, o conjunto heráldico é aquele constante do primeiro escudo do Regimento Naval, predecessor do Corpo de Fuzileiros Navais, A granada chamejante reporta-se à Brigada Real da Marinha, que, criada em 1797 por Alvará de D. Maria I, Rainha de Portugal, era responsável pela artilharia e defesa dos navios que conduziram a Família Real Portuguesa e sua corte para o Brasil, e que posteriormente passou a ser considerada como a célula mater do CFN.

Os navios são recordados pela âncora de vermelho, cujo esmalte, evocativo de coragem e bravura, alude aos predicados daquele Corpo, também rememorado pelas duas alabardas. 




CONFRATERNIZAÇÃO E COMEMORAÇÃO PELA CRIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS ETERNOS FUZILEIROS NAVAIS (BELÉM-PARÁ).


Uma Amizade que dura a mais de 20 anos entre todos em Membros, não havendo distinção e enem disputa entre Escolas que foram formadas no Campo de Adestramento da Marambaia (CAM) ou na Base Naval de Val de Cans.











MINHA SINGELA E SINCXERA HOMENAGEM AO: CB PM MAX QUE FALECEU QUANDO ESTAVA DE FOLGA NO BAIRRO DO JURUNAS.













Essa União é Fruto de muito Suor, Sangue, Lágrimas que foram derramados por todos que passaram por este Desafio e Também um Enorme Aprendizado de Vida para todos NÓS.  

O Corpo de Fuzileiros Navais forma Homens prontos para vivenciar as mais díficeis situação, com perseverança e halidade para Gerenciar Crises e Conflitos.

 Organizador Mileno.


Organizador Printes.

Alguns membros da Turma I/94 de Fuzileiros Navais (GptFNBe/4º Distrito Naval de 01/02/1994.




Parabéns ao Colega e Amigo Huguaraci pelo Nascimento do Seu Filho. Parabéns e Saúde para o novo Rebento.


Vídeo: Oração do Pai Nosso. 


André Padilha.
MBA em Recursos Humanos (T&D).
Técnico de Segurança do Trabalho.
Analista de Segurança & Riscos Corporativos.
Bombeiro Civil.
Instrutor do Curso de Formação de Vigilante Autorizado pelo Departmento de Polícia Federal (DESLESP/PA).

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

UMA PONTA DE ESPERANÇA VERDE PARA BELÉM DO GRÃO PARÁ - CAPITAL DA AMAZÔNIA.




Um projeto deseja transformar a área do “Aero Club Brigadeiro Protásio” em novo Parque Ambiental para a sofrida capital paraense. Este projeto foi apresentado a mais de 20 anos pelo Sr. Nelson Chaves, quando o mesmo era Vereador em Belém, sendo que a área em questão atualmente pertence ao Ministério da Defesa (Aeronáutica), e tem um total de 52 hectares.



Foto da Torre de Comunicação ao Por do Sol do Antigo Aeroporto Júlio Cezar. Atualmente com a denominação de Aeroporto Brigadeiro Protásio.


A Prefeitura de Belém e o Governo do Estado estão tentando viabilizar este projeto pioneiro aqui em Belém do Pará com a ajuda da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Seção Pará), por meio de sua Comissão de Meio Ambiente Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/Seção Pará), e do então Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o Sr. Nelson Chaves.


Foto do Aeroporto Brigadeiro Protásio visto pelo Google Earth, com o seus 52 hectares, localizados entre os Bairros da Pedreira e Sacramenta.

Está árdua batalha está em discursão e pode trazer aos Belenenses uma série de vantagens:

Abertura de uma ou mais vias para desafogar o trânsito nesta localização;
Transformação dessa área em uma grande vertente voltada para o lazer da população (restaurantes, lanchonetes  e equipamentos para lazer e diversão da população);

Transformação do meio ambiente local por meio de um Projeto de Recuperação e Revitalização do Verde, dando a Belém do Pará, a Metrópole da Amazônia um novo pulmão, como na atualidade já acontece com o Bosque Rodrigues Alves, que tem somente 15 hectares, que é administrado pela Prefeitura de Belém.


Foto do Bosque Rodrigues Alves (Avenida Almirante Barroso) vista pelo Programa Google Maps, com 15 Hectares de área verde no Centro de Belém (Bairro da Pedreira).



Esta possibilidade de aprovação deste projeto pode anunciar a criação de uma área verde útil e que vá influenciar diretamente na qualidade de vida do povo belenense, como já existe em São Paulo, com o Parque Ibirapuera.


As negociações estão andando a passos largos com o Ministério da Defesa, porém tudo no Brasil é movimentada por meio de acordos políticos, cada um cedendo um pouco para ganhar lá na frente.

Foto Visão área do Aeroporto Brigadeiro Protássio, aproximação para pouso.


Para que possa ser materializada essa permuta de terreno ou mesmo uma doação dessa área federal como já aconteceu em outras ocasiões, estão engajadas todas as esferas do Poder Público, em suas diferentes esferas, que são: Prefeitura de Belém, Governo do Estado do Pará, Ministério da Defesa, e a Presidência da República.


Exemplos já existem e podem ser visualizadas pela nossa população, que são, a nova localização do Comando Geral da Polícia Militar, sito na Avenida Almirante Barroso quase de esquina com a Rua Dr. Freitas (Bairro da Pedreira) e o novo endereço do prédio do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, localizado atualmente na Júlio Cézar com Pedro Alvares Cabral (Bairro da Sacramenta).

Foto:acidente com monomorto que caiu as proximidades do Quartel do Corpo de Bombeiros Militar (Pará). O Avião foi deslocado para o quartel para a perícia por parte dos Militares da Aeronautica. 


Se este pacto se concretizar Belém do Pará sentira um grande impacto no ponto que tange a “Impermeabilização do Solo” e da "Segurança Aérea" em via de grande circulação e residências. Belém do Pará hoje é uma cidade que é uma verdadeira ilha de concreto e asfalto por todos os lados.


Reconhecido o mérito da ideia do Sr. Nelson Chaves (TCU), já houve uma Audiência Pública orientada pela OAB/Seção Pará para novamente renovar as expectativas sobre o assunto em pauta, e o Prefeito de Belém (Zenaldo Coutinho) se mostrou receptivo e motivado a se engajar nesta luta em prol da População de Belém do Pará. 





André Padilha.
MBA na Área de Recursos Humanos.
Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada
Analista de Riscos em Segurança Empresarial e Corporativos.
Técnico de Segurança do Trabalho & Bombeiro Civil.

Instrutor do Curso de Formação de Vigilantes autorizado pela Polícia Federal.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

PLANO DE SEGURANÇA BANCÁRIO.



Documento exigido pelo Departamento de Policia Federal/MJ a todas as instituições financeiras sejam de cunho público, privado e/ou sociedade de economia mista, onde haja guarda e movimentação de numerários.

FINALIDADE DO PLANO DE SEGURANÇA BANCÁRIO:

Este documento detalha em por menores a instalação e a localização do Sistema de Segurança do local, neste documento deve ter obrigatoriamente 03 tipos de dispositivos de segurança implementados e funcionando perfeitamente. Sendo que é exigido a presença do profissional da área de Segurança Privada (vigilante armado) e sistema de alarmes eficientes, a interposição de medidas de controle de acesso e barreiras perimetrais podem e devem ser acrescentadas de forma progressiva.

COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA:

Equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagem funcionando de forma ininterrupta no local;
Cabina blindada para proteção do vigilante armado;

Artefatos que venham a retardar a ação criminosa, tais como: PGDM – Porta Giratória Detectora de Metais, equipamentos de retardo instalado na fechadura do cofre da unidade bancaria.




Foto: Escudos e Anteparos Blindados.


Os Escudos e Anteparos Blindados foram projetados para uso em ambientes corporativos ou bancários, cumprindo sua função na segurança do local de forma discreta e eficiente. Por ser móvel, este produto apresenta grande versatilidade para posicionamento estratégico na proteção do ambiente a que se destina como elemento de defesa ou suporte a outros núcleos de segurança. Com visão privilegiada ao vigilante e banco ajustável, os Escudos e Anteparos Blindados.


 Foto: Sistema de CFTV Digital.


Foto: Porta Detectora de Metais - PGDM em Bancos.


DOCUMENTOS EXIGIDOS PELA POLÍCIA FEDERAL PARA APROVAÇÃO DO PLANO DE SEGUURANÇA BANCÁRIA:

Primeiro Plano de Segurança Bancário ou renovação com as devidas alterações em caso de acréscimo ou diminuição dos elementos que constituem o Sistema de Segurança da unidade bancaria;
Descrição da quantidade e do posicionamento de cada elemento que constituem o Sistema de Segurança do local;
Projeto de construção, instalação e manutenção do Sistema de Segurança Eletrônico da unidade bancaria, este projeto deve ser elaborado e desenvolvido por profissional legalmente habilitado e qualificado para tal função, e a empresa também deve estar regularmente credenciada no DPF/MJ, além de emitir a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;
Descrição do efetivo de vigilantes armados que compõem o sistema de segurança e sua localização exata no perímetro protegido;
Cópia autenticada em cartório do Certificado de Funcionamento e Contrato com a Empresa de Segurança Especializada também devidamente regularizada no DPF/MJ e/ou Alvará de Funcionamento para aquelas empresas que possuem segurança orgânica (própria);
Descrição detalhada de toda a extensão da área física da unidade bancaria;
Comprovante bancário de pagamento da taxa de vistoria de estabelecimentos financeiros através da GRU – Guia de Recolhimento da União.

Observação Importante:
Em caso de redução de algum dos itens tidos como obrigatórios por Lei Federal e especifica para o caso em questão. Essa redução deverá ser precedida de uma breve e sucinta explicação justificando a redução no Sistema de Segurança do Plano de Segurança Bancário.


Atenciosamente,

André Padilha.
MBA na Área de Recursos de Humanos.
Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada.
Analista de Riscos em Segurança Empresarial e Corporativa.
Instrutor do Curso de Formação de Vigilante.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

REGISTRO DE CERTIFICADO DE FORMAÇÃO DE VIGILANTE.






O Profissional da área de Segurança Privada, no caso o Vigilante, que passa por um Curso de Formação, onde ao final deste curso receberá um Certificado, mais para este certificado tenha validade em âmbito nacional é necessário observar com atenção alguns itens que a Lei Federal nº 7.102/1983 e Portaria 387/2006 do Departamento de Policia Federal/Ministério da Justiça, que são exigências formais para o aluno e para os Cursos de Formação de Vigilante no Brasil.


Ato que confere validade ao certificado do “Curso de Formação de Vigilante”, habilitando esse profissional da área da Segurança Privada ao exercício regular de sua profissão em todo o território nacional. Conforme a Lei Federal nº 7.102/83 do Departamento de Policia Federal/Ministério da Justiça.

PRÉ-REQUISITOS:

Ser maior de 21 anos, para fazer o Curso de Formação de Vigilante (CFV);

Cópia do Registro Geral e do Cadastro de Pessoa Física (CPF);

Cópia do Certificado de Reservista (para homens, mulheres neste caso são isentas de apresentar esta documentação);

Copia do Titulo de Eleitor;

Atestado psicotécnico;

Atestado de Sanidade Mental e Física do aluno;

Certidões negativas (antecedentes criminais) nas esferas: da Justiça Federal, Justiça Eleitoral, Justiça Militar Federal, Justiça Militar Estadual, Justiça Estadual;

Cópia do Histórico Escolar (referente à 4ª série do Ensino Fundamental);

Copia da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) atualizada.

Após a conclusão do Curso de Formação de Vigilante, a Escola de Formação encaminhará para a DELESP – Delegacia Especializada em Segurança Privada toda a documentação do aluno para as devidas providências para a obtenção da validação do referido Certificado. Mais para isso é importante ressaltar que as Escolas de Formação de Vigilantes estejam devidamente regularizadas no Departamento de Policia Federal e principalmente que os seus instrutores sejam devidamente credenciados também no DPF.

As Escolas de Formação de Vigilantes no prazo de 60 Dias corridos devem apresentar os seguintes documentos exigidos para esta situação acima mencionada:

Relação nominal e a qualificação de todos os candidatos aprovados;
Informação sobre a quantidade de munição efetivamente empregada ao longo do curso;
Comprovante bancário de pagamento da taxa devida para a emissão do documento através da GRU – Guia de Recolhimento da União.

Observações Pertinentes:

Os Certificados de Extensão em Transporte de Valores, Segurança Pessoal Privado, Escolta Armada, Equipamentos Não Letais – CNEM I e II.


Bem como os Certificados de Reciclagem (Declaração de Reciclagem) também devem ser encaminhados a DELESP para seguir os mesmos ritos do que é exigido no Curso de Formação de Vigilante, porém não é mais exigida a apresentação da CTPS.

O profissional da área de Segurança Privada, no caso o vigilante deve obrigatoriamente passar por processo de requalificação profissional, doravante denominado de reciclagem a cada 02 anos, com as custas pagas pela empresa a qual o mesmo esta vinculado. 

André Padilha.
MBA na Área de Recursos Humanos.
Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada.
Analista de Riscos em Segurança Empresarial e Corporativa.
Instrutor do Curso de Formação de Vigilantes.

COLAPSAMENTO DE ESTRUTURA NO PÓS-INCÊNDIO.





Do ponto de vista da Engenharia Civil uma edificação é uma interligação racional criada pelo homem para congregar de forma harmoniosa os vários tipos de materiais e componentes usados no processo de construção de uma edificação.

Por tanto, do ponto de vista leigo, uma edificação é uma união física forçada, que foi criada pelo homem para se proteger das intempéries e abrigar em seu interior outros tipos de matérias, equipamentos e máquinas que hoje são vitais para a subsistência do ser humano. 

Assim como o fenômeno fogo foi estudado e hoje é utilizado de forma útil para o desenvolvimento de diversas tarefas industriais e no dia a dia da civilização (cozimentos de alimentos) as edificações são o resultado final para uma das mais importantes necessidades do homem, que é o conforto, que gera a sensação de segurança (Maslow).
Não existe nenhum tipo de material que seja infinitamente resistente ou inquebrável.

Por esse um Técnico de Segurança do Trabalho (TST) e Brigadista Profissional Civil (Bombeiro Civil) o estudo do fenômeno fogo e sua ação destruidora sobre os vários tipos de materiais combustíveis (madeira, vidros, plásticos, ligas metálicas entre outros) que compõem a estrutura principal de uma edificação, e as possíveis consequências diretas e indiretas que podem acarretar o colapso da estrutura da edificação, além de gerar as perdas de bens materiais e a inestimável perda de vidas humanas.
Estudar o fenômeno fogo sem controle (incêndio) e suas consequências no ambiente e sobre o meio ambiente (fauna e flora) em que vivemos é um fator de extrema importância, principalmente:

  • No ponto que tange a prevenção contra incêndio (fogo sem controle);


  • E principalmente no ponto de vista prático (enfrentamento de incêndio de forma concreta).

O Risco de Incêndio faz parte da rotina de qualquer empresa ou residência, onde quer que seja a sua localização. 





Foto 01 - Isolamento da Área 
Prédio da Receita Federal, na Av. Pres. Vargas (Centro Comercial/Belém-PA), no dia 26/08/2012.



Foto 2 - Andares Superiores em Chamas
Prédio da Receita Federal, na Av. Pres. Vargas (Centro Comercial/Belém-PA).


Pois podem ocorrer desabamentos no pós-incêndio afetando as edificações nas adjacências.


PROPAGAÇÃO DO FOGO.


Foto 03 - Formas de Propagação de um Incêndio.

Condução: Quando ocorre a transmissão de calor de molécula para molécula ou de um corpo para outro corpo.

Irradiação: Quando ocorre a transmissão/propagação de calor por meio de ondas de calorificas, sem utilização de qualquer tipo de material.

Convecção: Quando ocorre a transmissão de calor por meio de uma massa aquecida gerada pela queima de materiais combustíveis, que se desloca de um ambiente para o outro dentro da edificação (gerando outros focos de incêndio).



FORMAS DE EXTINÇÃO DO FOGO:

Foto 4 - Formas de Extinção de um Incêndio.

  •     Resfriamento: quando o calor é retirado do corpo aquecido empregando água.


  •    Abafamento: quando ocorre a quebra do triângulo do fogo, por meio da supressão (retirada) do oxigênio do ambiente.

  
  •   Retirada de material carga: quando ocorre a retirada dos materiais combustíveis do ambiente.

    AGENTES EXTINTORES:

  •        Água: agente extintor natural e o mais eficiente substância encontrada na natureza para debelar focos de incêndio da Classe A, além de ser o melhor diluente universal.


  •    Pó Químico Seco: agente extintor a base de bicarbonato de sódio, mais conhecido como sal, empregado para debelar foco de incêndio da Classe C, porém deve ser empregado com extrema cautela em computadores, pois pode ocorrer a perda das informações contidas no HD do equipamento.



  •   CO²: agente extintor a base de monóxido de carbono, empregado nos incêndios da Classe B e C.


  •   Monófosfato de Amônia: agente extintor originada de pesticidas e/ou agrotóxicos usados em lavouras, hoje é empregada para debelar foco de incêndios da Classe ABC e AB.


Foto 5 - Vários tipo de Extintores

TIPOS DE CONSTRUÇÕES E ESTRUTURAS:


Alvenaria auto-portante (blocos cerâmicos, concreto ou solo-cimento;

Concreto armado ou protendido (pilares, vigas e lajes maciças ou pré-fabricadas);

Metálicas ou mistas (prédios e galpões);

 Madeiras (telhados e galpões);

    Outros (pau-a-pique, estuque, palhas, sol-cimento e etc.).




Foto  6 - Edificação de madeira e cimento (Praia de Mosqueiro-Pará).




 Foto 7 - Edificação de tijolos e madeira.




Foto 8 - Edificação construída com armação de metal tijolos de fibro-cimento.


Todos estes tipos de construções e estruturas podem ser seriamente comprometidos diretamente pelo fogo sem controle (incêndio) e podem comprometer a estrutura principal da edificação (colapsamento). 

ESTRUTURAS COLAPSADAS. 

 São estruturas que por algum motivo deixaram de atender as exigências para as quais foram construídas, apresentando eventualmente riscos para seus usuários e para as demais estruturas adjacentes e para a população em geral. Em alguns casos de emergências (incêndio) esse risco se propaga também para as ações de enfrentamento de incêndio (bombeiros militares e brigadistas) e para os Emergêncista do SAMU.

Foto 9 - Edificação que apresenta Risco de Desabamento.


Neste caso a entrada para realizar o “Resgate de Vitimas” neste tipo de ambiente deve ser precedida de uma Analise de Risco bem fundamentada e calculada, com emprego de equipamentos especiais para este tipo de intercorrência (cordas para rapel, mosquetão, freio oito, capacetes, cinto tipo paraquedista, prancha para resgate em altura), entre outros equipamentos que a situação assim o exigir.



Foto 10 - Equipamentos para Resgate em Altura (NR 35).


Foto 11 - Cesto empregado para Resgate em Altura com locais para realizar a amarração da vitima.


O colapsamento de uma estrutura da estrutura da edificação pode ocorrer após um incêndio de grandes proporções, devido à dilatação que sofrem os materiais devido à variação brusca da temperatura proveniente do meio ambiente, neste caso peculiar, é proveniente do superaquecimento do metal provocado pelas altas temperaturas que ocorrem provenientes da queima de matérias combustíveis em um incêndio.



    AQUECIMENTO DO CONCRETO.
   
   
   Talvez a maior causa de preocupação durante um eventual incêndio. Mesmo que em pequenas quantidades, existe umidade dentro do concreto, que dificilmente sairá de uma peça de concreto curada, esta umidade quando aquecida à temperatura de 100º C, por exemplo, estará em sua temperatura que exercerá enorme pressão para se libertar de seu enclausuramento. Esta pressão gera o efeito de “explosive spalling”, tradução: fragmentação explosiva ou “violent spalling” (fragmentação violenta), que é conhecida por estouros consecutivos e de grande poder de destruição do concreto estrutural afetado durante o incêndio de grandes proporções. 


 Foto 12 - Viga central danificada pelo fogo.



 Foto13 - Várias vigas de sustentação de um andar danificadas pelo fogo.


Foto 14 - Casa com a estrutura danificada por um incêndio.

Neste caso será emitido um Laudo Pericial do Corpo de Bombeiros com a finalidade de destacar o quanto a estrutura principal foi comprometida. Assim a edificação fica interditada até que sejam tomadas as medidas corretivas para sanar o problema, se for possível e viável este processo.



 MEDIDAS PREVENTIVAS PARA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS EM EDIFICAÇÕES:

Conhecer a legislação vigente que trata de Prevenção e Combate a Incêndio do seu estado e do governo federal;

 Cumprir o que preconiza a lei no ponto que trata do HABITE-SE do CORPO DE BOMBEIRO MILITAR

Elaboração por profissional habilitado e qualificado da Analise de Riscos do local, levando em consideração a atividade econômica e os insumos empregados no processo produtivo;

Prover o correto dimensionamento do sistema Preventivo Móvel (Extintores Portáteis) para a edificação, e aplicar de forma correta a tabela para recarga e manutenção dos mesmos;

Prover se for caso o Sistema Preventivo Fixo (sistema de hidrantes e seus componentes básicos), e aplicar também as técnicas corretas para testes e manutenções do sistema;

Atender as exigências conforme preconiza e exige a NR 26 (Sinalização de Segurança) e em conjunto como que exige a NR 23 (Prevenção Contra Incêndio) do Ministério do Trabalho e Emprego, de acordo com o Grau de Risco da Atividade Econômica estabelecida para a edificação;

Treinar e implantar a Brigada de Incêndio se for o caso;

Treinar com simulações os membros da edificação com relação ao Plano de Abandono de Área;

Reavaliar os Riscos existentes na edificação de forma continua (monitoramento interno e externo se for o caso);

Plano de Emergência deve ser elaborado e assinado por profissional com grande proficiência técnica no assunto.

Estes são alguns dos aspectos abordados em uma situação pós-incêndio, e que podem com toda certeza trazer a tona Riscos Adicionais (choques elétricos se a rede de energia não for desligada) para os profissionais que enfrentam este tipo de situação.
 

    Atenciosamente,


André  Padilha.
MBA em Recursos Humanos.
Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada.
Técnico de Segurança do Trabalho & Bombeiro Civil.
Analista de Riscos em Segurança Empresarial e Corporativa.














Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Técnico de Segurança do Trabalho (Bombeiro Civil), Analista de Segurança em Riscos Empresariais e Corporativos, Graduado a nível de Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada com Pós-Graduação em Recursos Humanos.

Colaboradores & Seguidores