quarta-feira, 27 de julho de 2016

PROCESSO DE DECISÃO: ASSERTIVIDADE.





RESUMO

O poder de decisão é um fator comum na vida do Ser Humano, hoje mais do quem no passado esse tipo de situação corriqueira e seus possíveis desdobramentos, positivos e/ou negativos são uma parte muito importante, não só na vida pessoal mais também na vida profissional do homem e da mulher que estão à frente de grandes corporações, conglomerados e/ou instituições, e até mesmo no seio familiar. Hoje as decisões têm um grande peso na vida e no cotidiano das pessoas, da sociedade em que vivemos e os impactos dessas decisões podem perdurar por décadas e ou até mesmo séculos e ultrapassam os limites temporais das futuras gerações de nossas famílias.

ABSTRACT

The power of decision is a      common factor in the life of the human being , today more than those in the past this kind of common situation and its possible consequences , positive and / or negative are a very important part , not only in their personal lives more in the life professional man and woman standing in front of large corporations, conglomerates and / or institutions and even within the family . Today decisions have a large weight in life and in daily life , the society we live in and the impact of these decisions can last for decades and even centuries and or exceed the time limits of future generations of our families.


Palavras chaves: poder, decisão, habilidades e competências organizacionais.  


     1) INTRODUÇÃO.


O Ser humano em diversas fases de sua vida precisa tomar decisões que exigem sobre tudo de sua capacidade intelectual. Para “Gomes e Almeida” (2002; p. 12-13): “tomar decisões complexas é, de modo geral, uma das mais difíceis tarefas enfrentadas individualmente ou por grupos de indivíduos, pois quase sempre tais decisões devem atender a múltiplos objetivos, e frequentemente seus impactos não podem ser corretamente identificados e ou analisados por completo”.
Para uma tomada de decisão estratégica se faz necessário entender o contexto do problema, procurando e analisando a[1] real extensão do problema, sempre levantando hipóteses e as soluções cabíveis para a situação atual em questão.

     2) TOMADA DE DECISÃO. RESPONSABILIDADES A SEREM ASSUMIDAS.


Sendo que toda tomada de decisão “é baseado em um conjunto de premissas que determinam como uma decisão deve ser tomada e não como a decisão é tomada”. Tradução: O que fazer? Quando fazer? E como fazer? Sempre procurando minimizar a área de impacto e seus efeitos negativos. Pois toda decisão tem seu lado positivo e outro negativo. Isso é fato. Saber atenuar todos esses fatores de uma única vez e ao mesmo tempo é uma das mais requeridas competências organizacionais que as organizações públicas e principalmente as empresas procuram em um trabalhador. Assumir toda essa responsabilidade e gerir todas essas premissas é um fardo que muitos se esquivam e poucos se ofertam de forma espontânea na vida empresarial.



     3) O RESULTADO FINAL.


O resultado final (decisão) pode ser semelhante em muitos casos, mas os meios da decisão serão em sua maioria diferenciados por cada pessoa e ou grupo. Cada fase de tomada de determinada decisão constitui por si mesma processo complexo (SIMON 1972). Nem sempre o resultado final é de fato coincide com que esperávamos. Sentimentos de decepção, frustação e até mesmo medo tomam conta do nosso espirito. E a todo instante esse peso recai de forma assombrosa sobre os ombros. A preparação psicológica para vencer e também para aceitar a derrota/perda neste momento do pós-processo decisório também é crucial neste momento. Saber ouvir as críticas (positivas e negativas) e ter discernimento para descartar o que não vale ser analisado é um fator de extrema importância para todos aqueles que tomam as decisões em tempos de crise ou não. Não se perturbar ou perder tempo com algo que tenha a relevância.

As experiências vivenciadas determinam em parte o que o  individuo irá decidir e a forma de conduzir essa decisão, levando em consideração, à sociedade e a seus múltiplos interesses envolvidos e com base nas atividades pessoais e profissionais do cotidiano da nossa vida moderna.

     4) CHA: CONHECIMENTO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS.


Atualmente o individuo investe pesadamente em coleta, pesquisa, faz o seu próprio processo de decisão com base nas informações coletadas no meio externo, bem como as empresas também o fazem, pois investem milhões em sistemas de operação para controlar as informações internas e externas da empresa. Para manusear estes sistemas os profissionais necessitam de treinamentos de capacitação que podem ser adquiridos através de treinamentos específicos na área de atuação desejada ou por setor, fornecida pela própria empresa ou empresas terceirizadas que são parceiras.

Todos neste universo de informações fomentam a tomada de decisão de um individuo ou de um grupo. São decisões importantes sendo tomadas a todo instante, representando vida ou morte de uma pessoa, informações estratégicas circulam e que representam crescimento e lucros ou retração e depois falência. E nesse contexto o ser humano a frente destas decisões, das escolhas e das múltiplas necessidades envolvidas nos processos decisórios. Seja para o bem ou para o mal. Algumas teorias simplificam e dão visibilidades para algumas das mais importantes habilidades e competências pessoais e corporativas. “CHA: Conhecimento, habilidades e competências”.

A letra “C” significa conhecimento sobre um determinado assunto. Faz menção à pessoa dominar um determinado Know-how a respeito de algo que tenha valor para empresa e para ela mesma. É o saber acumulado. A letra “H” significa habilidade para produzir resultados com o conhecimento que se possui. Diz respeito à pessoa conseguir fazer algum uso real do conhecimento que têm, produzindo algo efetivamente. É o saber fazer. A letra “A” significa atitude assertiva e pró ativa iniciativa. Diz respeito ao indivíduo não esperar as coisas acontecerem ou alguém ter que dar ordens, e fazer o que percebe que deve ser feito por conta própria. É o querer fazer.

A maior dificuldade hoje para as pessoas, seus grupos e também para as organizações, no entanto, tem sido em relação à “atitude”, pois não se trata de agir de forma certa ou errada, e sim, agir de forma assertiva. Uma decisão para cada situação analisada, as decisões hoje em dia não são mais receitas de bolo que podem ser empregadas paras todas as situações de forma genérica, isso hoje em dia é inaceitável e imperdoável em todos os níveis de gestão operacional, técnica, tático e principalmente a nível estratégico. 

     
     5) CONSIDERAÇÕES FINAIS.


Isso porque não se pode ensinar alguém a ter atitudes somente através da transmissão de informações que gera uma gama de conhecimentos pura e simplesmente. É preciso criar todo um contexto motivacional que envolva as pessoas e faça com que realmente se empenhem nas tarefas que tem a realizar. O que se constitui num dos principais desafios da gestão de pessoas na atualidade. O processo de decisão faz parte do cotidiano do ser humano. A todo o momento estamos envolvidos em processos de decisão na vida pessoal, religiosa, social e principalmente na área profissional, em muitos casos não damos a devida importância a sua existência. Chiavenato (1997, p. 710) elucida ao definir decisão como “o processo de análise e escolha entre várias alternativas disponíveis do curso de ação que a pessoa deverá seguir”.

As situações e vivencias tornaram-se bem mais completas nos dias atuais, pois exigem mais conhecimento e um alto grau de visão holística por parte do tomador de decisão. Hoje existem múltiplos fatores que influenciam no processo de tomada de decisão que não existiam antigamente. E os cenários, expectativas e os riscos são bem mais sofisticados que no passado não tão distante. Hoje nenhuma decisão é “ad etern”, tradução que vem do latim arcaico: ira perdurar para sempre. E os verdadeiros líderes podem ser criados e ou forjados? Alguns autores renomados dizem que um líder pode sim, ser forjado, porém em meio ao caos pode perder o autocontrole por falta de experiência e de certas habilidades naturais. Outra corrente doutrinaria diz que alguns líderes têm em suas habilidades naturais o grande trunfo para liderar e adotar a postura correta para cada situação e gerenciar de forma positiva as consequências negativas advindas de uma tomada de decisão.

O que de fato sabemos é que as decisões estão a todo instante em nossas vidas. Sejam elas simples ou complexas e  nunca serão desassociadas da responsabilidade, e tampouco das habilidades e competências de cada ser humano. Portanto o mais assertivo a ser feito e se preparar, pois cada vez mais as incertezas e as variações temporais, politicas,  sociais e religiosas tornam a vida dos gestores (pais e mães de família, presidentes, diretores, gerente e mesmos de supervisores) cada vez mais difícil frente a processo de decisão.  

     6) GLOSSÁRIO.

*Delegação de Poder – descrição de atividade discricionária atribuída a uma determinada função e ou cargo dentro de organização, conglomerado, instituição, empresa (publica e/ou privada), ou mesmo organização macro social e religiosa como a “família” (pátrio poder). Intrinsecamente o poder está ligado/atrelado ou correlacionado com a hierarquia/subordinação. 

*Decisão – ato de decidir, direcionar ou de definição forçada para atender uma expectativa comum ou para pender e atender as expectativas e anseios para um dos lados de uma lide (disputa) por assunto individual ou coletivo.

*Competência –conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que, quando integrados e utilizados estrategicamente, permite atingir com sucesso os resultados que dela são esperados na organização.” Essa é a definição encontrada no livro de Benedito Milioni, Dicionário de Termos de Recursos Humanos, para a palavra competência.





     7) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

SIMON, H. A. A capacidade de decisão e de liderança. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 2. ed, 1972.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.   
GOMES, F. A. M.; GOMES, C. F. S.; ALMEIDA, A. T. de. Tomada de Decisão Gerencial: Enfoque Multicritério. São Paulo: Editora Atlas, 2002.



[1] Autor: André Luiz Padilha Ferreira. Técnico de Segurança do Trabalho. Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada. MBA Avançada em Formação de Consultores e Executivos na Área de Gestão de Pessoas. E-mail: anpadilha.ferreira@gmail.com

Um comentário:

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Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Técnico de Segurança do Trabalho (Bombeiro Civil), Analista de Segurança em Riscos Empresariais e Corporativos, Graduado a nível de Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada com Pós-Graduação em Recursos Humanos.

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