segunda-feira, 11 de julho de 2016

TCC - A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA PATRIMONIAL NO CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR PÚBLICA




Este Trabalho de Conclusão de Curso dos Graduandos no Curso de Tecnólogos em Gestão de Segurança Privada (GSP) dos alunos das Faculdades Integradas Ipiranga (Belém/Pará) vem reforça a real importância do papel do Gestor de Segurança Empresarial no contexto da Instituições Escolares. Um Trabalho de orientação e direcionamento que empregou a metodologia de "Artigo Cientifico com revisão bibliográfica" de outros autores e especialista no seguimento da Segurança Privada no Brasil e no mundo.

Fica aqui os meus agradecimentos aos alunos pelo empenho e dedicação que observei ao longo desta jornada pedagógica como orientador e pela ajuda que tive também do Professor André Maia de Metodologia Cientifica que de forma brilhante direcionou os alunos para a conclusão, exposição e defesa deste TCC no dia 29/06/2016.

Parabéns a todos.

Atenciosamente.

André Luiz Padilha Ferreira.

Orientador de Trabalho de Conclusão de Curso.
Faculdades Integradas Ipiranga (Belém/Pará).



A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA PATRIMONIAL NO CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR PÚBLICA[1]

Anderson da Rocha Lima[2]
Daniel Nazareno Silva dos Santos[3]
Isaias Botelho[4]
André Luiz Padilha Ferreira[5]

RESUMO

Este presente artigo de revisão bibliográfica descreve a importância da segurança patrimonial no contexto da instituição escolar pública. O objetivo do estudo é refletir acerca da necessidade de investimento no ponto que tange aos recursos humanos, financeiros e de materiais e ou equipamentos necessários para gerar uma sensação de segurança em prol das instituições de ensino. Contudo propondo um uma gestão participativa para obter um maior comprometimento de resultados, criando condições para a atuação da segurança patrimonial e pessoal nas escolas. O estudo foi desenvolvido por meio de um levantamento bibliográfico, tendo como principais fontes: livros, artigos on line, revistas especializadas dentre outras. Os principais autores pesquisados foram: Abramovay (2003), Freire (2002), Rios (2011), Teixeira (2002), Vieira (2011). Considerando-se necessário uma total interação dos serviços de segurança patrimonial e pessoal com a comunidade escolar e as estruturas físicas nas instituições de ensino. Considera-se que a cultura organizacional no contexto escolar, as instalações físicas precárias condições de manutenções e a falta de investimentos em equipamentos de monitoramentos contribuem para as práticas de ações delituosas.

PALAVRAS CHAVE: Segurança. Patrimonial. Prevenção. Controle. Escola.

ABSTRACT

This present article review describes the importance of equity security in the context of public school institution. The objective is to reflect on the need for investment in point terms of human, financial and material resources and or equipment needed to generate a sense of security in favor of educational institutions. However proposing a participatory management for a greater commitment to results, creating conditions for the performance of equity and personal safety in schools. The study was developed through a literature review, the main sources: books, online articles, journals and others. The main authors surveyed were: Abramovay (2003), Freire (2002), Rios (2011), Teixeira (2002), Vieira (2011). Considering necessary a complete interaction of the asset and personal security services with the school community and the physical structures in educational institutions. It is considered that the organizational culture in the school context, poor physical facilities conditions of maintenance and a lack of investment in monitoring equipment contribute to the practice of criminal actions.

KEYWORDS: Safety. Equity. Prevention. Control. School.


1  INTRODUÇÃO

Este artigo de revisão bibliográfica busca abordar as deficiências da segurança patrimonial e pessoal em contexto escolar, estabelecendo ênfase na importância da segurança privada nas instituições de ensino, onde os serviços prestados encontram diversos fatores que contribuem para a insegurança nesses espaços que na maioria estão vulneráveis as ações criminosas previstas no Código Penal Brasileiro (CPB/1943).
Desta maneira a segurança privada é uma realidade em algumas escolas da rede pública, mas devido às condições estruturais deficitárias e inadequadas, inerente ao comportamento de risco por parte da comunidade escolar comprometem os desenvolvimentos preventivos da segurança, pois a violência e a criminalidade estão presente e crescendo a cada dia nas cidades e a inércia por parte dos gestores que estão a frente do processo de segurança na Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) e os diretores das instituições de ensino em relação a essas questões é preocupante.

Para Freire (2002, p.16): “De fato, ao nos aproximarmos da natureza do ser que é capaz de se comprometer, estaremos nos aproximando da essência do ato comprometido”.

A violência e a criminalidade dentro e fora das escolas públicas do Estado do Pará vêm se colocando como um grave problema social. Pois, afetam não apenas aqueles que estão diretamente relacionados as atividades inerentes aos espaços escolares. Afetam toda a sociedade de um modo geral.


Inicialmente, a violência na escola era tratada como uma simples questão de disciplina. Mais tarde, passou a ser analisada como manifestação de delinquência juvenil, expressão de comportamento anti-social. Hoje, é percebida de maneira muito mais ampla, sob perspectivas que expressam fenômenos como a globalização e a exclusão social, os quais requerem análises que não se restrinjam às transgressões praticadas por jovens estudantes ou às violências das relações sociais entre eles (ABRAMOVAY, 2003, p.13).

A vulnerabilidade da escola a várias violências, macrossociais, viria aumentando também sua perda de legitimidade como lugar de produção e transmissão de saberes, quando contraposta ao alcance social, ampliação do escopo e do acesso de novos meios de formação (ABRAMOVAY, 2003, p.25).

Percebe-se que neste contexto, a temática citada neste artigo acadêmico em questão gera em torno de uma estrutura educacional e social uma perturbação psicossocial gravíssima. A instituição escolar enquanto espaço de formação dessa sociedade atualmente vivencia situações cruéis de violência e sinais de criminalidade em seus espaços internos (intramuros), e seus profissionais demonstram dificuldades em administrar e se possível conviver com esta dura realidade social, o medo tomou conta das relações e da própria instituição de ensino (no Estado do Pará). A violência pairou nas escolas, adentrou e se instalou de forma quase que definitiva.

Para Debarbieux (1996, p.42) quando se estuda a violência escolar leva-se em consideração situações como:


Os crimes e delitos tais como furtos, roubos, assaltos, extorsões, tráfico e consumo de drogas etc., conforme qualificados pelo Código Penal; as incivilidades, sobretudo, conforme definidas pelos atores sociais; sentimento de insegurança ou, sobretudo, o que aqui denominamos sentimento de violência, resultante dos dois componentes precedentes, mas, também, oriundo de um sentimento mais geral nos diversos meios sociais de referência.

Este estudo foi desenvolvido a partir de revisão bibliográfica, tendo-se como principais instrumentos de pesquisa: livros, artigos online, revistas e outros recursos, os principais autores de referência foram: Abramovay (2003), Freire (2002), Rios (2011), Teixeira (2002), Vieira (2011), dentre outros que abordam a temática de pesquisa em questão.

O estudo bibliográfico destaca a seguinte problemática: Existem vulnerabilidades encontradas nas instituições de ensino público em relação a segurança patrimonial e pessoal em nível do contexto escolar?

Diante dos argumentos anteriormente descritos, surgem as seguintes questões norteadoras: As culturas organizacionais das escolas públicas são fatores que facilitam as ações delituosas? O entendimento sobre a dinâmica do espaço escolar é um fator importante para compreender as vulnerabilidades que estão expostas a comunidade escolar quanto a segurança patrimonial e pessoal?  As barreiras perimetrais favorecem a segurança do patrimônio? O número insuficiente de agente de portaria e de segurança nas escolas, somando com a falta de equipamentos de monitoramento dos espaços comuns, criam-se uma lacuna para a ocorrência das intrusões?

O presente artigo tem como objetivo geral: Gerar questionamentos e posterior reflexão por parte da comunidade acadêmica e gestores escolares a acerca das necessidades de investimento na segurança patrimonial no ponto que tange aos recursos humanos, financeiros e de materiais e ou equipamentos necessários para gerar uma sensação de segurança em prol das instituições de ensino.

 Enquanto objetivos específicos pretendem-se em decorrência do artigo de revisão bibliográfica: Compreender a cultura organizacional das instituições escolares públicas em consonância à segurança patrimonial e das pessoas em prol da presunção das ações delituosas; descrever as dinâmicas dos espaços escolares vulneráveis para comunidade escolar em níveis de segurança patrimonial e das pessoas; destacar as análises de risco efetuadas por agentes de portaria, pressupondo as carências dos profissionais, equipamentos de monitoramento para prevenção de intrusões nos contextos escolares públicos.
Acredita-se que a ausência de uma cultura de segurança formalizada, centralizada e unificada para todos os envolvidos na comunidade escolar: docentes, discentes, pais e funcionários, pode influenciar no aumento da criminalidade e da violência no âmbito interno e externo das instituições de ensino.

Concorda-se que as instalações físicas inadequadas e ou comprometidas (ausência de barreiras perimetrais) portões danificados, mato alto, iluminação precária e ou inexistentes em alguns locais, dentre outras vulnerabilidades. Todos estes fatores podem gerar as condições propicias para o aumento dos índices da violência e da criminalidade no ambiente escolar.

O estudo bibliográfico didaticamente foi dividido da seguinte maneira; inicialmente abordou-se a cultura organizacional das instituições escolares públicas relacionadas à segurança patrimonial e pessoal na sequência; descreveu-se a dinâmica dos espaços das instituições escolares e a vulnerabilidade da comunidade escolar em níveis de segurança patrimonial e pessoal e finalmente enfatizaram-se medidas de monitoramento para prevenção de intrusões nos contextos escolares.

O estudo acadêmico apresentado justifica-se visto que, as instituições escolares estão enfrentando quase que diariamente ações delituosas, onde integrantes da própria comunidade escolar estão sendo envolvidos e/ou cooptados pelo crime organizado e por gangues e com isso são levados para as práticas de violências e criminalidades, ficando como reféns toda a sociedade com a falta de recursos intelectuais, emocionais e estruturais.

Para Noleto, (2014, p. 01): “a violência nas escolas reproduz a violência na sociedade não é um fenômeno intramuros isolado”. Em síntese a violência nas escolas e um claro sinal que a instituição familiar está enfraquecida e os valores morais estão se perdendo em meio as grandes mudanças socioeconômicas pelas quais a sociedade está passando.

               Verifica-se que os ambientes escolares deixaram de serem lugares protegidos e seguros para os pais que atualmente estão com a sensação de insegurança latente ao levar e deixar os seus filhos à escola da rede pública, a violência e a criminalidade entraram de vez no contexto escolar na grande parte dos Estados e municípios brasileiros. Só que agora, infelizmente, em vez de um saudável e democrático conflito no campo das ideias, discentes, docentes, diretores e funcionários precisam cada vez mais conviver com agressões, ameaças e abusos que são praticados por parte dos cidadãos infratores que cercam o ambiente escolar e estes mesmos cidadãos que estão à (s) margem (s) da (s) lei (s).
Na maioria dos casos, o aluno reproduz na sala de aula aquilo que vive em sua própria casa, no convívio com a família, e nas ruas. Há, de modo geral, uma crescente banalização da má educação, uma ausência de consciência de limites, uma violência instalada nos lares. Reflexos de um fenômeno que se alastra por toda a sociedade (FRANCO, 2014, p. 01).


Percebe-se que a desestruturação familiar tem uma relação direta com o aumento das violências nas instituições escolares, pois se trata da falta de amparo emocional em sua relação do bom convívio social, sem essa base familiar as crianças e adolescentes levam todas as revoltas e frustrações sociais para o âmbito das escolas e extravasando das mais diversas maneiras incluindo a violência e criminalidades.
Charlot (2005, p.124) afirma que: “a violência na escola não é um fenômeno radicalmente novo, ela assume formas que, estas sim, são novas”. Observa-se que a violência na comunidade escolar já vem de outras épocas e evoluindo a cada estante vindo a ocasionar prejuízos financeiros e emocionais dentre o universo escolar.

2       REFERENCIAL TEÓRICO


2.1 A CULTURA ORGANIZACIONAL DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS RELACIONADAS A SEGURANÇA PATRIMONIAL E PESSOAL

Sempre que se abordar sobre Cultura Organizacional é um dos primeiros elementos a ser levado em consideração para poder aplicar com êxito esta técnica administrativa e antes de descrever a importância e influência da Cultura Organizacional, é necessário recuperar alguns conceitos fundamentais para melhor entender o que se descreve por Cultura e Cultura Organizacional.


Cultura é um todo integral formado por instrumentos e bens de consumo, estatutos constitucionais, ideias e ofícios humanos, crenças e costumes um vasto aparato, em parte material, em parte humano, e em parte espiritual, pelo qual o homem pode fazer frente aos problemas concretos e específicos que se lhe apresentam (MALINOWSKE,1992, p. 01).



Compreende-se, que a palavra cultura engloba uma variedade de sentidos e é usada em situações que caracterizam diferentes abordagens em variadas formas e se bem aplicada vem a enriquecer os estudos das organizações com mudanças no sentido em trazer soluções assertivas aos problemas encontrados em relação a segurança patrimonial. 



Cultura Organizacional significa um conjunto de valores e crenças compartilhados que influencia a efetividade da formulação e implementação da estratégia. A importância da cultura organizacional para a implementação de estratégias é tal que influencia o comportamento dos empregados e, espera-se, motiva-os a conseguir ou ultrapassar os objetivos organizacionais (CERTO,1993, p. 01).

Percebe-se que desse modo a cultura organizacional tem um significado importante para o desenvolvimento escolar, sendo a mesma um ponto relevante para um clima harmônico que contribui na atuação da segurança do estabelecimento de ensino para que se obtenham bons resultados.
Verifica-se que a Escola como objeto de estudo das Ciências da Educação onde se trata de um domínio do saber que ainda se encontra em fase de estruturação e que corresponde em sentido lato sensu, a uma "pedagogia centrada na Escola". A modernização do sistema educativo passa pela sua descentralização e por um investimento das escolas como lugares de formação acadêmica e cidadã. As escolas têm de adquirir uma grande mobilidade e flexibilidade, incompatível com a inércia burocrática e administrativa que as tem caracterizado.

 Trata-se de exigir as escolas (e os agrupamentos de escolas) como espaços de autonomia pedagógica curricular e profissional, o que implica um esforço de compreensão das atribuições dos estabelecimentos de ensino como as organizações, funcionando numa tensão dinâmica entre a produção e a reprodução, entre a liberdade e a responsabilidade.

Acredita-se que Planejamento Estratégico de Segurança, determinação dos fatores que poderão trazer prejuízos à Instituição e seus frequentadores, da sua probabilidade de ocorrência (Riscos). Sobre esses fatores Significados (n/d), descreve risco como um substantivo masculino que dependendo do contexto pode ter diferentes acepções, embora o significado predominante seja a possibilidade ou probabilidade de que algo pode acontecer.

Em relação à perda esperada em caso de ocorrências de (Perigo) Significados (n/d), caracteriza como situação em que se encontra, sob ameaça, a existência ou a integridade de uma pessoa, um animal, um objeto entre outras. Uma proposta detalhada e descrição técnica das medidas a serem adotadas para alcançar a maior mitigação de riscos e redução da perda esperada com o melhor custo/benefício.

Observa-se que administração e controle das medidas a serem adotadas; Estes serviços avaliam e desenvolvem planos de emergência e contingência, realizam exercícios e/ou treinamentos de resposta, planejam como será realizada a comunicação durante e após a ocorrência, e montam as equipes que atuam em casos de crises.



[...] Os conflitos surgidos, apesar do bom procedimento de uma comunidade escolar, podem ser interpretados como perturbação da ordem estabelecida ou então como situações abordáveis que são parte integrante do próprio processo de instituições de ensino, quando os conflitos ultrapassam o limite da convivência natural, surgem as ações agressivas e violentas que infelizmente inundaram a imprensa na última década (FERNÁNDÉZ, 2005, p. 176).

Concorda-se que a capacidade de se prevenir e principalmente dissuadir possíveis conflitos nas escolas das ações criminosas como roubos, invasões, sugere a criação de sistemas positivos de segurança e de disciplina que induzam as ações assertivas e que estas sejam reconhecidas e apoiadas pela comunidade em seu conjunto.

Espera-se que o processo de mediação de conflitos possa viabilizar o diálogo construtivo e a negociação de tomada de decisões, visando relações interpessoais confortáveis na convivência escolar e nas comunidades onde a escola esta inserida. Assim, propõe-se à escola uma alternativa democrática para prevenir situações em torno dos diversos tipos de violência. Que através da segurança privada seja possível mostrar varias formas de ferramentas para evitar que situações problemáticas do cotidiano se desenvolvam e atinjam um nível maior de violência.

Para Fernandéz (2005, p. 177) “É necessário ter-se consciência da existência de fatores externos e ate mesmo próprios da estrutura escolar que condicionam a tomada de decisões e os limites de atuação em caso de conflito” O autor retrata a importância da visão da realidade intra e extra muro da escola que precisão ser avaliadas para que a organização da segurança patrimonial seja implantada, fazendo assim que a prática seja coerente com a realidade vivenciada pela escola.

Verifica-se que para o êxito nas ações que envolvam segurança patrimonial e pessoal é necessário o conhecimento empírico agregando de fato ao da comunidade onde esta inserida, pois cada situação deve ser analisada de forma isolada e levando em conta onde aquela instituição escolar para que assim seja possível fazer esclarecimentos constantes para prevenção e intervenção das ações de Gangs, vandalismo, sequestros, tráfico de drogas e outros perigos que possam atingir aquela comunidade escolar.

A cultura constitui a base e o fundamento de qualquer mudança no interior da organização, para Dutra (1996, apud TEXEIRA, 2002, p. 01)“o processo de mudanças estará sempre tomando como referência a cultura organizacional existente, ainda para modificá-la.”

Observa-se que as mudanças das culturas nas organizações ocorrem pelos mesmos processos pelos quais as mesmas se formam através de ação compartilhada na influência dos líderes que interpretam a realidade transformam suas interpretações e ações visíveis para o grupo permitindo uma orientação no agir do cotidiano da organização.

Vale ressaltar que a cultura organizacional cumpre diferentes funções em diferentes estágios organizacionais diante esses fatores os fins da mudança também são diferentes em cada fase no contexto cada vez mais amplo da globalização da cultura e dos diversos direitos cívicos incluímos a convivência interpessoal. Independentemente de qual possa ser o sistema educativo ideal, tem-se verificado, ao longo dos séculos, que a educação dos cidadãos é essencial à realização pessoal e coletiva das sociedades minimamente organizadas.
Para Brandão (2011, p. 107):


No exercício da cidadania plena, liberdade e autonomia são dois valores essenciais à dignidade da pessoa humana e, qualquer deles, entre muitos outros possíveis e igualmente fundamentais, não só devem ser divulgados e estudados, como também, exercidos plenamente.

Nota-se que a compreensão de que a cultura é aprendida, de que a mesma pode ser mudada, transformada, moldada e de que o processo de mudança segue os mesmos princípios que orientaram a sua formação, tem levado estudiosos a propor projetos de mudanças culturais, numa tentativa de manipular a cultura da organização, de modo a garantir o aumento da eficiência e da produtividade nas escolas.

Ao refletir as semelhanças culturais que nos perpassam nos mais diversos contextos escolares, a “cultura escolar” encerra deste modo, um duplo sentido fenomenológico, consoante a ótica de análise: quando o ângulo de perspectivação se restringe ao campo da educação formal, a “cultura escolar” recobre os sentidos teóricos sugeridos pela categoria “cultura genérica” (PROSSER, 2001, p. 8) ou pela noção de “cultura institucional” (PÉREZ GÓMEZ, 2002, p. 127).

Fazendo-se sobressair os aspectos culturais (normas, estruturas, rituais e tradições, valores e ações) mais ou menos estabilizados (pela previsibilidade) que atravessam holisticamente o sistema escolar; entretanto, se a óptica de leitura da realidade extravasar o campo educativo para recair sobre a totalidade da realidade organizacional, a expressão “cultura escolar”, passa a traduzir, para além deste primeiro sentido, a especificidade cultural do sistema escolar em contraponto com outras singularidades culturais constitutivas de outros sistemas sociais, como, por exemplo, o sistema de saúde, o sistema de justiça, o sistema produtivo, entre outros que interagem entre si.

Acredita-se que enquanto o cenário sugerido pela “cultura escolar”, resulta da pressuposição básica de uma relação de continuidade e diferentes entre as orientações normativas e culturais e os contextos de ações ditas como concretas, em um segundo cenário por nós citado, a “cultura organizacional escolar”, pretende evocar a importância dos contextos internos de ações positivas nos processos de construção da cultura organizacional.

Em síntese, cultura escolar se refere aos modos particulares de interagir, de trabalhar, de agir e de pensar que se consolidam nas práticas cotidianas e expressam o “modo de ser particular” da escola; constitui, o que alguns autores denominam, a sua identidade.

Os elementos culturais, ideológicos, as crenças e as expectativas, vinculadas aos sujeitos e aos grupos presentes no cotidiano da escola podem tanto fortalecer, consolidar, como expressar resistências aos processos de segurança que nela se desenvolvem. As diferenças entre as culturas das escolas explicariam porque certos processos de segurança despertam em algumas unidades pronta adesão, ao passo que em outras, grande resistência.

Essas categorias, como no proposto por Nóvoa (1999), constituem a totalidade dos elementos da cultura escolar; o conhecimento e a análise dos mesmos ajudariam a compreender melhor os fatores intra-escolares; os elementos diferenciadores de uma escola para outra, por exemplo, no que se refere ao êxito ou fracasso escolar; a implementação de inovações ou de políticas.

Após uma breve abordagem geral sobre a cultura organizacional das instituições escolares, o estudo em sequência irá discutir sobre a dinâmica do espaço escolar e os fatores importantes para compreender às vulnerabilidades que estão expostas a comunidade escolar quanto a segurança patrimonial e pessoal, as barreiras perimetrais favorecem a segurança concernente a vida, do patrimônio, processos e o meio ambiente.


2.2 A DINÂMICA DOS ESPAÇOS DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES E A VULNERABILIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR EM RELAÇÃO À SEGURANÇA PATRIMONIAL

Na necessidade de desenvolver as questões que envolvem os espaços físicos das instituições de ensino, verifica-se nos ambientes escolares, a ausência de infraestrutura, a inexistência de projetos arquitetônicos adequados e viáveis e principalmente a falta de recursos públicos.
Para Rios (2011, p. 01):


O ambiente escolar - como um espaço público no qual grande parte de nossas crianças e jovens passam seu tempo - é um dos lugares que permitem exercitar tal convívio. A estrutura física da escola, assim como sua organização, manutenção e segurança, revela muito sobre a vida que ali se desenvolve. 
Percebe-se que neste contexto às instituições de ensino não podem deixar de lado às problemáticas quanto às deficiências estruturais, pois são fatores que comprometem e fragilizam todas as normatizações e procedimentos operacionais e administrativos relacionados a segurança patrimonial, principalmente quanto ao controle de entrada e saída de pessoas, mercadorias e veículos das instituições de ensino.
Para Rios (2011, p. 01):


Nas escolas, procura-se fazer um trabalho de conscientização, apontando os riscos e danos a que estaremos expostos se não estivermos atentos às questões relacionadas à exploração do meio ambiente e às intervenções que podem provocar sua destruição.

Concorda-se que a busca da conscientização e das ações coletivas e individuais quanto à segurança patrimonial e pessoal com as suas dinâmicas na comunidade escolar, embora na maioria das vezes a um déficit de orientação da própria instituição de ensino, acabam provocando questionamentos relevantes quanto o que se pode fazer como prevenção, não se encontra no meio escolar uma instituição de ensino onde as instalações prediais possam propiciar as condições de promover esta segurança física.

[...]A necessidade de se promover o alcance aos padrões mínimos de funcionamento em todas as escolas públicas resulta de uma visão mais ampla a cerca da universalização do ensino: não se trata apenas de garantir às crianças e aos jovens as oportunidades de escolarização, é necessário trabalhar para se garantir oportunidades de aprendizagem. Desta maneira deve-se ter uma preocupação com os padrões mínimos para o funcionamento de uma escola que são formados por insumos do tipo: instalações físicas, equipamentos, recursos humanos e pedagógicos, currículo e gerenciamento (HORTA, 2009, p. 1).

Acredita-se que assumir a responsabilidade de que as instituições e ensino público quanto um local de não somente de aprendizagens de disciplinas curriculares, mas de formação do indivíduo para o convívio social, vem fortalecendo no meio da sociedade e está mesma sociedade também vem cobrando de seus governantes comprometimentos quanto aos desenvolvimentos de programas educacionais e a manutenção das instalações físicas das escolas, vem contribuir para um melhor cenário. 

Conforme Meller Filho (2013, p. 01): "O patrimônio compõe a identidade e a imagem da escola e, por isso, ele precisa estar sempre em ordem, sob pena de colocar em risco a segurança das pessoas e o projeto pedagógico”.

Compreende-se, dessa forma, que a gestão escolar está relacionada diretamente as necessidades estruturais da instituição de ensino, pois uma gestão com sabedoria e responsabilidade condiciona a manutenção de toda a administração escolar.

O diretor escolar deve dominar um grande leque de competências relacionadas a diferentes áreas, como fundamentos da gestão e seus desdobramentos, como a gestão pedagógica, administrativa, de pessoas, do tempo, da cultura e do clima organizacional da escola, planejamento de ensino e estratégico, monitoramento e avaliação, entre outros [...] (LUCK, n/d, p. 01).

Considera-se que a direção da escola é uma peça fundamental de toda a engrenagem no processo que envolve respeito, de diálogo e de responsabilidade entre os educadores e este mesmo clima, deverá ser extensivo aos discentes, cabe ao mesmo à ação de garantir a execução da administração escolar procurando dar subsídios educacionais para que se dê e se permita a formação de alunos como sujeitos críticos e participativos em nossa sociedade.
Diante deste cenário Souza (2003, p. 01):

É importante revitalizar o espaço escolar e promover entre os alunos e professores atitudes de reconhecimento da história da escola, da comunidade, do povo que a circunda e de todos os aspectos que fazem parte do contexto escolar. No ambiente escolar é sempre bom que se façam questionamentos sobre o papel da mídia, da política e dos grupos sociais diversos na valorização do ambiente escolar e no enaltecimento da importância do patrimônio histórico, cultural e ambiental. 

É importante destacar que a comunidade escolar quando comprometida com a instituição de ensino e tem uma identificação com o seu patrimônio quanto ao seu benefício, consegue transpor as dificuldades estruturais e ideológicas com criatividade e ações de consciência, pois a depredação do patrimônio escolar além da ação do tempo tem como fator preponderante o vandalismo dos discentes que, pois não conseguem ter o discernimento de seus atos de destruição ao patrimônio público.
Para Xavier (2014, p. 01):


As escolas públicas sofrem um grande transtorno em questão da conservação do patrimônio público devido aos alunos não terem conscientização suficiente sobre conservar esses patrimônios para o uso abundante não só deles, como de futuros estudantes que surgiram após anos e anos.

Acredita-se que a comunidade escolar (estudantes, professores, técnicos administrativos, terceirizados e visitantes) na preservação do patrimônio é muito importante, pois possibilita diversas melhorias ao ambiente escolar, já que o recurso economizado pode ser investido em outras áreas.

As escolas públicas compondo-se ao meio ambiente em que vivemos e estando garantido na Constituição Federal de 1988 em seu artigo 225:
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL, 1988, art. 225).

Concorda-se que a escola com todas as suas infraestruturas e seus bens materiais, são exemplos claros de bem público de uso da coletividade, pois não pertence ao governo, nem ao diretor, ao professor e tão pouco aos alunos, mas a todos da sua comunidade escolar, sendo a escola um espaço para a propagação do conhecimento e aprendizado tanto dos docentes, quanto dos discentes.

Após a análise da dinâmica dos espaços das instituições e vários aspectos no âmbito das instituições referentes às vulnerabilidades da comunidade escolar, no capitulo a seguir será aprofundado as discussões sobre as medidas preventivas de monitoramento nas instituições de ensino.

2.3 MEDIDAS DE MONITORAMENTO PARA PREVENÇÃO DE INSTRUSÕES NO CONTEXTO ESCOLAR

Percebe-se que há tempo o desenvolvimento tecnológico se incorporou ao cotidiano de pessoas comuns, e seus benefícios à humanidade é inquestionável, a tecnologia sempre vem carregada de efeitos adversos.
Para Dias (n/d, p. 01):


O crescente aumento da violência e a sensação de insegurança têm contribuído para a proliferação da instalação de sistemas de monitoramento eletrônico das ações humanas, através de câmeras de vigilância. Porém, a adoção de tais medidas ainda que possam trazer alguns benefícios na repressão e prevenção de crimes tem importado na interferência na vida privada e na violação da intimidade das pessoas alvo de observação.


Observa-se que as câmeras de vigilância também conhecidas como câmeras de segurança estão presentes principalmente nas escolas privadas, com o objetivo de propiciar a maximização da sensação de tranquilidade e segurança da comunidade escolar, alem funcionar como mecanismo inibidor para ações delituosas, e dissuadir comportamento hostil por parte do corpo discente. Apesar de toda essa gama de importância que tem esse mecanismo, as pesquisas mostram através de evidencia a ausência desse dispositivo nas escolas da rede pública.

Conforme Vieira (2011, p.01) “A utilização da câmera na escola não é o antídoto que vai exterminar a violência, concordam os especialistas, mais pode funcionar como importante ferramenta para coibir crimes e oferecer material para debate em sala de aula”.

É notório que com abrupta proliferação da criminalidade no seio da sociedade gerou uma consequência série que é o medo generalizado, a sociedade no presente momento da história se tornou refém, as famílias estão vivendo enclausuradas, trancadas atrás de grades, blindagens e de muros altíssimos e vivenciando cotidianamente essa violência desmedida. Esses fatores fomentam a necessidade de investimento por intermédio do poder publico e privado com uma visão sistêmica para desenvolver projetos estratégicos visando medidas para impedir ou dificultar a intrusão de pessoas mal intencionadas nas instituições de ensino.

Para Costa (n/d, p. 01) “A violência na escola só poderá ser evitada se toda a comunidade educativa se empenhar em fazê-lo, promovendo um ambiente de respeito, afeto, liberdade de expressão, ou seja, de cidadania positiva”.

Concorda-se que a tecnologia não é utilizada apenas para a diversão ou para ajudar nas atividades diárias, mas, em sua adversidade, influenciam na vida privada e na intimidade das pessoas.

Para Mello (2014, p. 01) o sistema de câmeras além de permitir visualizar, monitorar e gravar imagens de diversos ambientes simultaneamente age diretamente com o fator psicológico de dissuasão, pois o possível “criminoso” sabe que está sendo vigiado e suas imagens armazenadas pelo sistema, o que inibe a ação de invasores, depredadores, pichadores e pessoas mal intencionadas em geral no ambiente monitorado.

Ressalta-se que o controle de acesso tem sido um dos sistemas eletrônicos mais complexos ao longo dos últimos anos por diversas razões, a ferramenta quando implantada, traz maior sensação de controle onde as pessoas necessitam de autorização para circular em determinadas áreas, fato estes que muitas vezes gera um repúdio e repulsa por parte dos certos usuários que sente que a sua privacidade está sendo violada, devido monitoramento estar presente e ativo nos lugares de acesso público.



A inexistência ou ineficiência do sistema de CFTV favorece as práticas ilícitas como, furtos, roubos, depredação, vandalismos, invasão, dentre outros, [...] Registro e visualização de pontos estratégicos pelo sistema de câmeras ampliam sobremaneira a segurança dos locais monitorados como empresas, condomínios e residências, pois permitem reconhecimentos e registram todos os fatos como ocorreram, sem que haja a necessidade de recorrer à testemunhos, que por muitas vezes não condizem a verdade, podendo-se ainda, valer como provas cíveis e criminais em situações de demandas jurídicas (MELLO, 2014, p. 01).

Acredita-se que a instalação de câmeras nas escolas traz resultados benéficos quando associado ao serviço de vigilância presencial, esses fatores agregados ajudam preventivamente evitando os roubos, pequenos furtos e as depredações contra o patrimônio e às vezes desestimula ações mais perigosas como tráfico de droga (Código Penal Brasileiro CPB - Art. 155 - Furto - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel; Art. 157 - Roubo- Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência) (BRASIL, 1943).

Vale ressaltar que diversas cidades criaram leis que determinam a colocação de placas em locais internos ou externos, informando sobre filmagem dos ambientes, prevenindo, assim, as pessoas. É sabido que não se podem instalar câmeras de vigilância em locais que firam a intimidade das pessoas instalação de câmeras de segurança em sanitários, alojamentos, vestiários e outros locais destinados á troca de roupas, constitui exagero e violação da intimidade das pessoas.

Araujo (n/d, p. 01) afirma que: “A utilização de câmeras de segurança é um dos meios eficiente para prevenção e controle da segurança patrimonial e pessoal. Possibilita ver e gravar imagens de locais vulneráveis ou de risco, situados em ambientes residenciais, corporativos e públicos”.

O art. 5º da constituição federal, em seu inciso X, é fático em preceitua que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação” (BRASIL, 1988, p. 01).

Percebe-se que sistema e dispositivo de segurança têm o objetivo de minimizar e controlar o risco nos ambientes que estão sendo aplicados através de um diagnóstico e com base em uma analise de risco bem elaborada.

Para Notrica (2012, p.01) o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro. Afirma que; “É muito triste a pessoa ter que se sentir vigiada, mas com os problemas de segurança e de disciplina acaba sendo aceitável”.

Considera-se os riscos com maior potencial de impacto para serem mitigados, determinando todas as premissas para um projeto de controle de acesso, sem controle de acesso as pessoas poderão circular no ambiente com maior facilidade aumentando o risco de vandalismo, e intrusão impactando negativamente na depreciação do patrimônio.

Para Bárbara (2012, p. 01) “As câmeras são aliadas na hora de garantir a disciplina e podem até funcionar como ferramenta de aprimoramento profissional. Com elas, o docente passa a ter a possibilidade de rever suas aulas e descobrir como melhorar”.

Observa-se os atos violentos nas escolas sem dimensionar os ambientes supostamente seguros das instituições de ensino, com os recursos de monitoramento as áreas menos favorecidas são agora objeto de vigilância das ações delituosas praticadas por alunos, servidores e pessoas da própria comunidade que vive entorno da escola, possibilitando a sensação de segurança em um nível de tolerância mais aceitável.
Para Bombonatto (2012, p. 01):


O presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Afirma que concorda com a necessidade de impor mais limites aos jovens e acredita que a estratégia das câmeras não prejudica o aprendizado. Não podemos condenar uma medida que, em última instância, vai acabar inibindo práticas inadequadas, como o bullying, avalia. Quanto ao professor, se o seu trabalho é adequado às propostas pedagógicas da escola, não há com que se preocupar. Pode ser até bom para evitar agressões contra o profissional, que são cada vez mais comuns, afirma.


Entende-se por controle de acesso a nomenclatura usada à prática de permitir o acesso de pessoas ou objeto a uma propriedade, sala, dentre outras, apenas para indivíduo devidamente autorizado, essa modalidade começou a ser usada pelo ser humano de forma intuitiva e natural desde a pré história, quando o homem percebeu a necessidade de protege a entrada de sua caverna com a finalidade de restringir o acesso de animais, para salvaguardar seus alimento e sua própria vida.
Para Heidrich, (n/d, p. 01) o mesmo afirma que:

A preocupação com a vulnerabilidade das crianças e dos jovens na escola sempre tirou o sono de pais e gestores. Seja nas unidades localizadas no que os especialistas chamam de áreas de risco seja em escolas situadas em bairros considerados seguros, há sempre o temor de furtos, danos ao patrimônio e abordagem dos alunos por traficantes. Um gestor que quer evitar surpresas pode ter a idéia de colocar grades e cadeados em todas as salas e instalar câmeras de segurança. Contudo, apesar de essas medidas darem a sensação de proteção e serem importantes em alguns casos, se tomadas isoladamente tornam a escola refém do próprio entorno.

Percebe-se que não se pode adotar o uso de nenhuma medida de segurança isoladamente sem uma prévia análise de risco do ambiente que se quer proteger, com o risco de não surtir os efeitos esperados das ações de controle e monitoramento, cada medida tem que estão interligadas umas nas outras, uma complementando e respaldando as benfeitorias realizadas para o objetivo da sensação de segurança nas instituições de ensino.






3      MÉTODO


No decorrer desta pesquisa bibliográfica iniciada no mês de Março de 2016 e com o             término em Junho de 2016 optou-se por discorrer sobre o tema, A importância da segurança patrimonial no contexto da instituição escolar pública.

O estudo em questão trata-se de um levantamento bibliográfico tendo como principais fontes de informação: livros, artigos online, periódicos, dentre outros, os principais autores de referência foram: Abramovay (2003), Freire (2002), Rios (2011), Teixeira (2002), Vieira (2011) entre outros que tratam do assunto em questão.

Segundo Gil (2002, p.44), “[...] a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos que estão à disposição e dispersos em meio físico e também digital no mundo virtual”. 

Feito o levantamento bibliográfico, as informações foram analisadas e interpretadas criticamente e os resultados apresentados tendo em vista contribuir para a construção de um cenário crítico-reflexiva acerca das problemáticas.

Verifica-se que a segurança patrimonial e pessoal das instituições de ensino não deve ser colocada de lado, pois a comunidade escolar tem por obrigação agora neste contexto de violência e criminalidade que se instalou principalmente nas escolas da rede publica, não só exigir mais também contribuir para que os indicadores dos delitos possam se estancados, ou ao menos minimizados de forma gradativa e permanente.

Considera-se importante intuir as mudanças com as diversas práticas pedagógicas e enfrentar os novos desafios para que o atual cenário das instituições de ensino tenham perspectivas de uma sensação de segurança considerável para que o desenvolvimento de suas atividades primárias e secundárias sejam todas ou as mais importantes estejam preservadas e garantidas estendendo-se a toda comunidade escolar e em seus entorno para que se possa construir uma sociedade mais justa e fraterna.

4      RESULTADOS E DISCUSSÕES


Através do estudo bibliográfico apresentado, percebe-se que a segurança privada nas instituições de ensino público tornou-se inevitável quando a violência e a criminalidade adentraram de forma quase que perene no cotidiano das instituições escolares, trazendo consequências psicossociais e sociais nocivas a comunidade escolar, bem como ao próprio público em seu entorno, pois os delitos além de virem de fora dos portões e muros das escolas, também estas ocorrências estão crescendo de dentro para fora das salas de aulas.
Segundo Barros (2012, p. 01), destaca-se que:





[...] a violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, e se manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.

Portanto, a importância desse estudo acadêmico é fazer esclarecer que a segurança privada pode contribuir com a segurança nas escolas de forma mais precisa e contundente, mas que existem fatores de risco na cultura e clima organizacional e nas próprias instalações físicas que comprometem diretamente nas ações de prevenção.
Para Koehler (2008, p. 03):

A violência escolar pode envolver tanto a violência entre Classes Sociais (violência macro) como a Violência Interpessoal (violência micro). No primeiro caso, a escola pode ser cenário de atos praticados contra ela (vandalismo, incêndios criminosos, atentados em geral). No entanto, a escola enquanto organismo de mediação social também pode ser veículo da violência de classe: a violência da exclusão e da discriminação cuja resultante maior tem sido o fracasso.

Para facilitar o entendimento indispensável a todos que tenham a vocação de examinar os fatos, de maneira sucinta e objetiva, elucida-se alguns fatores comprobatórios de medidas e controle de segurança no âmbito escolar, visando discutir suas melhorias e qual aspecto pode ser melhorado. Alem disso, pusemos comentários que condiz com o cotidiano das pessoas que fazem parte da comunidade escolar.

Diante da situação atual considera-se crucial para o contexto escolar a participação dos pais efetivamente em reuniões, alem de outros assuntos que estejam atrelados ao bom comportamento de seus filhos, mostrando um sentimento de equidade e acolhedor para com seus dependentes.

Meirelles (n/d) corrobora: “Ensinar é acordar a criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar. Mostrar-lhes a vida em profundidade, sem pretensão filosófica ou de salvação, mas por uma contemplação, afetuosa e participante.”
A violência nas escolas se materializa em agressões verbais e físicas, o professor se sente vítima de um sistema que não o valoriza, portanto não o entendem, os alunos manifestam pontos para a batalha, padecem de sentimento de equidade e de limites.

A harmonia no ambiente escolar não é uma utopia, é talvez uma tarefa complexa que exige o que de melhor podem dar os educadores competência, coragem a alcança seus objetivos e nortear suas metas.

Quando o discente valorizar o ambiente de aprendizagem esse comportamento permite trocas efetivas entre todos os elementos, favorecendo a comunicação.


A escola é o primeiro ambiente social que a criança experimenta, antes disso, ou seja, na socialização primária se restringem a família, igrejas, vizinhos, enfim, um circuito bastante restrito. É na escola, aonde ele vai, realmente, experimentar um ambiente social – lá ele vai aprender a conviver com as diferenças e constituir um ser para si. Esse ser é para a sociedade (TONCHIS, 2014, p. 01).

Destaca-se que as habilidades e o desenvolvimento destas capacidades do discente de certo dependem de um ambiente agradável que favoreça a aprendizagem e dos métodos e procedimentos adotado pelo profissional (know how) diferenciado do docente, que deverá propiciar um conjunto de ferramentas culturais, a fim de enaltecer e favorecer o progresso mental.
Para Machado (2008, p. 09):

[...] quando se questiona em que consistiria tal crise, quais seriam suas razões mais profundas, ou quais os caminhos para superá-la, os diagnósticos já parecem bem mais controversos. É muito comum situar-se as dificuldades nos terrenos econômicos ou social, apontando-se a limitação dos recursos financeiros, as distorções decorrentes de uma injusta distribuição de renda, ou ainda inadequações de natureza metodológica, especialmente nos terrenos da didática, da organização dos currículos e da formação dos professores [..].

Quando se percebe a educação com esse olhar, emerge o dia-a-dia na relação docente e discente parece ser encantado, muitos dirão que essa elevação afetiva só funciona no plano das idéias e que na prática se assiste a um humilhante processo de destruição das relações humanas.

5      CONCLUSÃO


Compreende-se que as estrutura físicas e psicossociais propiciada pelas escolas publicas em relação à segurança patrimonial, financeiro, de pessoal e de materiais estão em pleno processo de adaptação, com isso se exige do Estado (poder público) ações mais transparentes, assertivas, positivas e planejamento estratégico apurado para que se possam mudar este cenário nebuloso de insegurança que se instalou no seio das instituições escolares publicas  e alcançar excelência na qualidade dos serviços de segurança prestados em suas dependências com o auxilio de uma cultura organizacional escolar mais aprofundada e voltada para o incentivo e aplicabilidade de algumas das técnicas e processos empregados na gestão de segurança patrimonial volta para o contexto escolar e em prol da comunidade adjacente a estas escolas como um todo.

O presente estudo bibliográfico apresentou por objetivo demonstrar a importância da segurança patrimonial e de pessoal nas escolas publicas através de ações organizacionais planejadas e o gerenciamento de ações de prevenção contra a violência  é também contra a criminalidade o que poderá resultar na redução desta sensação de insegurança que se instalou nas escolas publicas nas ultimas décadas. As informações obtidas permitem identificar o quanto e importante coibir a violência nas escolas com mudanças em sua estrutura um fator relevante na educação escolar.

Não se pode deixar de lado as dificuldades encontradas nas escolas públicas no sentido estrutural e organizacional o que dificulta a ação da segurança e facilita as ações delituosas no ambiente escolar.

No entanto, não bastam somente ações de prevenção para a segurança patrimonial e pessoal, precisa-se ingerir e investir no potencial humano motivar e elevar a autoestima dos colaboradores das instituições de ensino, pois somente assim as pessoas serão capazes de enfrentar situações difíceis, solucionar conflitos e encontrar soluções para qualquer problema no cotidiano escolar e assim realizar trabalhos de conscientização, principalmente na comunidade que esta escola esta inserida.

Para Teixeira (2002, p. 45):

A cultura da escola também é aprendida pelos profissionais que nela atuam. É um processo essencialmente social, a partir do qual os alunos e todos os que trabalham na instituição encontram-se envolvidos no curso de interações constantes em que criam e recriam a cultura escolar.


Para que a segurança patrimonial e suas ações preventivas e corretivas venham a ter nas escolas públicas uma parcela de sucesso é primordial que estejam presentes neste ambiente os profissionalmente específicos e também comprometidos com a instituição, e que seus gestores escolares tenham a percepção que é preciso e necessário facilitar para que as mudanças possam ocorrer o que vai impactar diretamente na cultura organizacional desta unidade escolar.

Acredita-se que o estudo contribuiu para a reflexão e discussão sobre a temática abordada, porém outros estudos, novas pesquisas podem contribuir para a segurança patrimonial e pessoal no contexto escolar de maneira efetiva garantindo objetivos e resultados para melhor desenvolvimento e qualidade da segurança nas instituições de ensino. 


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[1] Artigo de revisão bibliográfica apresentado para obtenção do grau de Tecnólogo em Segurança Privada das Faculdades Integradas Ipiranga, turma SPN 142, 2016.
[2] Discente do curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Segurança Privada das Faculdades Integradas Ipiranga. E-mail: anderson-rocha-lima@hotmail.com
[3] Discente do curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Segurança Privada das Faculdades Integradas Ipiranga. E-mail: danielnazareno79@yahoo.com.br
[4] Discente do curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Segurança Privada das Faculdades Integradas Ipiranga. E-mail: isaisbotelhocar@gmail.com
[5] Orientador; MBA em Formação Avançada de Consultores e Executivos na Área de Recursos Humanos. E-mail: anpadilha.ferreira@gmail.com

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Belém, Pará, Brazil
Técnico de Segurança do Trabalho (Bombeiro Civil), Analista de Segurança em Riscos Empresariais e Corporativos, Graduado a nível de Tecnólogo em Gestão de Segurança Privada com Pós-Graduação em Recursos Humanos.

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