PLANO DE EMERGÊNCIA.ATUALIZAÇÃO

	EMPRESA SI SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM DEMOLIÇÃO E IMPLOSÃO.	Data:
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	PLANO DE EMERGÊNCIA	Responsável: André L. Padilha Ferreira

1)   IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

Empresa: SI Serviços Especializados em Demolição Ltda.

Endereço: Rua 6, Quadra 15, Lotes: 10, 11, 12 Distrito Industrial de Ananindeua CEP: 66.104-220 / PA

Atividade: demolição, implosões e desmontagem de pontes, rochas e instalações de pequeno, médio e grande porte instalações e posterior preparação de terreno.

CNPJ: 15.606.827/0001-40

EI: 161104945

Fone: (91) 9214-2223 / (91) 3397-2333.

E-mail: sidemolicao@gmail.com

Site: www.sidemolicao.com

CNAE: 43.11-8

Grau de Risco: 4

2)   OBJETIVO DO PLANO DE EMERGÊNCIA.

Este Plano de Emergência tem por objetivo organizar e preparar a empresa para o gerenciamento, enfrentamento e controle de situações críticas (incêndio e explosões) com a finalidade de salvaguardar a vidas, preservar as instalações físicas e minimizar os danos ao meio ambiente. Este planejamento seguiu as Leis, Portarias e Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que são citadas no escopo deste Plano de Emergência abaixo descrito:

ü  Lei 5.088/93 (Prevenção Contra Incêndio e Pânico nas Edificações no estado do Pará);

ü  Portaria 3.214/78 (normas Regulamentadoras);

ü  R 105 (Exército Brasileiro, Decreto nº 3.365/2000.

Outrossim, também foram encaminhadas cópias deste Plano de Emergência para a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar, conforme exige a NR 19.5.4.2.

3)   FINALIDADE DO PLANO DE EMERGÊNCIA.

Dotar a empresa de mecanismos, normas e procedimentos bem como treinar os funcionários para o emprego adequado das técnicas de prevenção a incêndio e o enfrentamento e controle na sua fase inicial, através dos meios técnicos, humanos e materiais disponíveis.      

4)   HISTÓRICO DA EMPRESA.

A “Empresa SI Serviços Especializados de Demolição” foi fundada em 1999, no seu quadro funcional possui profissionais habilitados (CREA-PA) e capacitados de forma continua, para realizar a prestação de serviços com qualidade e pontualidade, com ênfase na eficiência.

Possuímos uma Política de Segurança no Trabalho que visa à preservação da vida e integridade mental do nosso trabalhador e zela pela proteção do meio ambiente.

A empresa possui todos os requisitos legais (certidões negativas, registros nos órgãos fiscalizadores e autorizações do Ministério do Exército e Polícia Federal) para o exercício de sua atividade fim (demolições com emprego de explosivo).  

5)   CARACTERÍSTICAS DA VINHANÇA.

Bairro industrial com vários ramos de atividade econômica:

Empresas Vizinhas	Riscos Identificados (Endógenos)
Empresa de beneficiamento de madeira (lado esquerdo). Grau de risco: 3.	- Incêndio devido ao acumulo de materiais da CLASSE A e instalações elétricas em condições precárias.
Empresa de produtos têxteis (lado direito). Grau de risco: 3.	Incêndio devido ao acumulo de materiais da CLASSE A e instalações elétricas em condições precárias.
Parte frontal	- via pública e acesso para as demais empresas, já houve acidentes automobilísticos, devido ao grande trafego de veículos pesados transportando cargas com produtos das CLASSES: A (madeira, papelão) e B (diesel e gasolina).
Parte Traseira	- Incêndio devido o grande acumulo de materiais orgânicos e outros tipos de materiais não orgânicos que são despejados no terreno baldio.

6)   DISTÂNCIA DAS OUTRAS EDIFICAÇÕES.

100 metros de distância em todos os quatros lados da edificação, conforme descrito na NR 19 (explosivos).

 

7)   TIPO DE CONSTRUÇÃO.

Todas as instalações são construídas de concreto armado (NBR 5627) para a instalação predial destinada ao armazenamento de produtos explosivos, conforme NR 19.4, alínea c, e separados das demais instalações físicas destinadas aos serviços administrativos, e atualmente possui 1.200 m², sendo 790m² de área construída. 

Nas demais instalações prediais destinadas aos serviços operacionais e administrativos as normas pertinentes foram aplicadas, conforme informações colhidas direto do projeto arquitetônico e de proteção contra incêndio que foram anexadas na Anotação de Responsabilidade Técnica Estrutural (ART) que foram devidamente registrados no CREA-PA.

8)    TIPO DE POPULAÇÃO.

	Quant.
População fixa / terceirizados	57
População especial	03

    8.1) CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO

   

Departamentos	Quant.	Pop. Especial
Administrativo	10	03
Direção técnica	04
Operacional	30
SESMT / Seg. Contra Incêndio	05
Seg. patrimonial	04
Transporte	07
Total	60

O horário de funcionamento da empresa está divido da seguinte forma:

Administrativo	08:00 as 12:00 / 14:00 as 18:00 hs
Operacional	12 X 36

9)   ANALÍSE DE RISCO PRELIMINAR (APR)

É um estudo analítico do local de trabalho, insumos e processos com intuito de detectar, classificar e tratar os riscos potenciais que podem se materializar e causar incêndio e explosões na Empresa SI Serviços Especializados em Demolição/Implosão. A técnica é denominada de Análise de Risco Preliminar (APR) que leva em consideração a origem dos riscos detectados que podem ser:

ü  Endógenos: fator interno que podem propiciar a materialização do risco no ambiente de trabalho e podem gerar conseqüências tanto para o público interno, comunidades adjacentes e ao meio ambiente.

ü  Exógenos: fator externo que também podem influenciar diretamente na materialização dos riscos na parte interna da empresa, tem o seu surgimento na parte externa da empresa e podem migrar para o ambiente interno.

     8.1) TIPOS DE RISCOS

ü  Riscos humanos: são os riscos provocados por falha humana

(negligência, imprudência ou imperícia);

ü  Riscos técnicos: são os riscos oriundos do mau funcionamento de máquinas e equipamentos empregados durante o processo produtivo;

ü  Riscos incontroláveis: são os riscos que são oriundos da força da natureza (chuvas de granizo, terremoto, enchentes ou descarga atmosférica e etc.). 

     8.2) TABELA COM CATEGORIAS DE SEVERIDADE DOS RISCOS IDENTIFICADOS

Categoria	Denominação	Descrição / Características
I	DESPREZIVEL	- Sem danos ou danos insignificantes à propriedade e/ ou ao meio ambiente; - Não ocorreram lesões/mortes em funcionários, terceirizados e comunidade adjacentes, emprego de primeiros socorros ou tratamento médico de pequeno porte.
II	MARGINAL	- Danos leves aos equipamentos, à propriedade e ao meio ambiente, com danos controláveis e com baixo custo de reparo; - Lesões leves em funcionários, terceirizados e membros da comunidade adjacente, tratamento médico de pequeno porte.
III	CRÍTICA	- Danos lesões severas à propriedade, a vida e ao meio ambiente; - Exigem ações e medidas corretivas urgentes para evitar seus desdobramentos para um nível catastrófico.
IV	CATASTRÓFICA	- Danos irreparáveis á propriedade, e ao meio ambiente, reposição ou impossível; - Pode mortes e lesões graves em funcionários, terceirizados e de membros da comunidade adjacente; - Sérios problemas jurídicos com desdobramento nas esferas civil e criminal.

     8.2) TABELA DE ANALISE DE RISCO PRELIMINAR.

RISCO	CAUSA	CAT. DOS RISCOS	PROB.	MEDIDAS PREVENTIVAS
Explosão	a)Falha humana;  b)Falha técnica; c)Desastres naturais; d)Ação delituosa.	IV	Média	- Treinamento e capacitação de colaboradores; - Implementação de tecnologias para prevenção de incêndio
Incêndio	a)Falha humana;  b)Falha técnica; c)Desastres naturais; d)Ação delituosa.	IV	Alta	- Treinamento e capacitação de colaboradores; - Implementação de tecnologias para prevenção de incêndio de forma integrada; - Campanha de palestras com a comunidade adjacente; Elaboração de planos: emergência e continuidade do negócio pela direção.
Sabotagem Roubo Furto	a)  Ação delituosa	II	Média	- Implementação de sistema de segurança integrando: meios humanos, tecnológicos e organizacionais.
Acidente	a)Falha humana;  b)Falha técnica; c)Desastres naturais; d)Condições inseguras e)Ação delituosa.	IV	Média	- Treinamentos, palestras e capacitação para todos os funcionários com relação a segurança no trabalho.

9)    RECURSOS EMPREGADOS NO PLANO DE EMERGÊNCIA.

Os recursos humanos empregados no plano de emergência são de suma importância para o enfrentamento e contenção de uma situação crítica (incêndio, explosões, acidentes do trabalho com vítimas, etc.), e as suas atividades serão descritas:

9.1) Recursos humanos:

Brigada de incêndio (NBR 14276 da ABNT): 20 pessoas habilitadas e treinadas no     enfrentamento de incêndio que fazem parte do quadro de funcionários da empresa.

Bombeiro civil (NBR 14708): 4 profissionais habilitado e capacitado em técnicas de enfrentamento de incêndio, atendimento pré-hospitalar, inspeções de segurança e analise de risco.

Grupo de transporte: pessoas habilitadas e treinadas para realizar o transporte de pessoas feridas no caso de materialização algum tipo de sinistro ou transporte de materiais controlados entre outras tarefas não especificadas neste planejamento.

Grupo de comunicação: pessoas habilitadas e treinadas para inicializar os protocolos de comunicação institucional com os diversos órgãos de segurança pública do município, estado e da federação, nos casos de sinistro envolvendo explosivos e ou acidente de trabalho com vitima fatal.

Grupo de abandono de área: pessoas habilitadas e treinadas para iniciar o abandono de área em casos de sinistro.

Grupo de 1º Socorros: pessoas habilitadas e treinadas para iniciar os procedimentos de Atendimento Pré-Hospitalar até a ajuda necessária cheguem ao local.

9.2)       RECURSOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS EMPREGADOS NA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E EXPLOSÕES

ü  Veículo de emergência – destinado ao transporte de feridos, e com todos os equipamentos de suporte básico de vida e devidamente caracterizado.

ü  Prancha de transporte / Bolsa de Atendimento Pré-Hospitalar contendo: gaze, esparadrapo, talas de papelão para imobilização, anbu, luva cirúrgica, soro fisiológica, tesourinha sem ponta, atadura e etc.    

ü  Reservatório de água (tipo elevado) com reserva técnica de incêndio com recalque com capacidade para 15.000 Lts;

ü  Chuveiros automáticos / Sprinklers (NBR 10897/90): rede integrada de tubulações, dotadas de dispositivos especiais, que automaticamente despejam água sobre o foco de incêndio, em quantidade e suficiente para controlá-lo e eventualmente extingui-lo.

ü  Elemento termo-sensível: tipo ampola interligados ao bico ejetor de água dos Sprinklers que possuem um líquido especial que se expande quando sofre os efeitos do calor do incêndio. Com a expansão do liquido a ampola se rompe liberando a descarga de água.

ü  Rede de hidrantes: rede de tubulações ligadas ao reservatório da empresa que permitem capitação de água pelo CBM, BOMBEIROS CIVIS E BRIGADISTAS para controlar o foco de incêndio.

ü  Hidrantes (NBR 5667-2006 da ABNT): 6 unidades contendo: mangueiras (1.1/2polegadas) de 15 metros e posicionados a 50 metros de distância uma das outras.

ü  Extintores portáteis (NBR 12693/93): destinados a combater principio de incêndio. E devem estar de acordo com o material carga do setor em que esta alocado, conforme dispõem o parágrafo 23.16 da Lei Estadual nº 5.088, de 19 de setembro de 1983.

LOCALIZAÇÃO	TIPO DE EXT.	QUANT.	VALIDADE
Estacionamento	Pó Seco	1	15/12/2014
Recepção	ABC	1	15/12/2014
Diretoria geral	ABC	1	15/12/2014
Setor técnico	CO²	1	15/12/2014
Setor operacional	ABC	1	15/12/2014
Almoxarifado	Água	2	15/12/2014
Setor Transporte	ABC	1	15/12/2014
Setor de Logística	ABC	1	15/12/2014
Sala do SESMT	ABC	1	15/12/2014
Sala do Bomb. Civil	ABC	1	15/12/2014
Sala de Treinamento	ABC	2	15/12/2014
Depósito 1	Água	1	15/12/2014
Deposito 2	Água	1	15/12/2014
TOTAL	15

ü  Portas corta-fogo (NBR 11711/92 e NBR 11742/97 da ABNT): devem possuir mecânicos e automáticos, de modo a permanecer fechadas, porem destrancadas, e devem ser pintadas na cor vermelha, conforme a NR 26.

ü  Iluminação de emergência (NBR 5413): as rotas de saída da edificação natural e ou artificial, que devem ser instaladas nas escadas e corredores, mesmo que a edificação seja empregada somente durante o período diurno.

ü  Saídas de emergência (NBR 9077 e NBR 9050 da ABNT): as edificações devem possuir saídas, com dimensões e em quantidade suficiente, para que em caso de emergência, as pessoas possam sair com rapidez e segurança, inclusive os portadores de necessidades especiais, conforme a NR 23.

ü  Sinalização de emergência (NBR 13434/95 da ABNT): placas de sinalização informativa, com a função orientar e direcionar as pessoas em casos de emergência, conforme exige a NR 23.

ü  Sistema acionamento de alarme sonoro (NBR9441/1998 DA ABNT): 15 sirenes e 15 botoeiras que são interligadas ao sistema de Detecção Automático de calor para proteção de proteção contra incêndio em todas as salas, na guarita do vigilante e no estacionamento da empresa.

9.3)       RECURSOS ORGANIZACIONAIS (NORMAS E PROCEDIMENTOS)

PLANO DE EMERGÊNCIA: planejamento envolvendo os recursos humanos materiais, materiais e organizacionais direcionados para enfrentamento de situações de emergência (incêndio, explosões, contaminação do meio ambiente e situações que envolvam risco à vida dos colaboradores, terceirizados e a comunidades adjacentes). 

PLANO DE CONTIGÊNCIA: planejamento estratégico e tático envolvendo os recursos humanos, materiais, organizacionais e financeiros para o pós-evento de emergência (locação de imóveis, transferência de bens materiais e liberação de verbas para outras situações).

PLANO DE SEGURANÇA: planejamento envolvendo os recursos humanos, tecnológicos e financeiros voltados para a área de segurança patrimonial com a finalidade de evitar roubos, furtos, e outras ações anti-sociais envolvendo a segurança física das instalações. 

PLANO DE AJUDA MUTUA (PAM): planejamento elaborado de forma conjunta envolvendo os órgãos de segurança pública e empresas privadas para o enfretamento de situações críticas que possam trazer riscos á vida, aos patrimônios dos envolvidos e ao meio ambiente em que as empresas estejam localizadas.

10)  NORMAS GERAIS DE AÇÃO:

10.1)    ABANDONO DE ÁREA:

Ao ouvir o sinal sonoro o chefe de brigada, bombeiro civil e cipistas devem:

- Ordenar que todos iniciem o abandono de área de forma ordenada e organizada para evitar o pânico;

- inicia o processo de comunicação com os demais brigadistas, cipistas e bombeiros civis via rádio ou pelos modos disponíveis para controle e execução do plano de abandono de área;

- organiza o grupo de trabalho e direciona os colaboradores para a saída de emergência mais próxima;

- As pessoas portadoras de necessidades especiais devem ser retiradas do local;

- Reúne, organiza e controla todos os colaboradores no ponto de encontro;

- Realiza a conferencia através da lista de chamada.

10.2)    EM CASO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO:

- Comunicar de imediato a brigada de incêndio e bombeiro civil quando detectado qualquer foco de incêndio;

- Acionar o alarme sonoro nos locais previstos (botoeiras);

- Comunicar ao CBM através do telefone 193 ou 190;

- Se possível antes sair, desligar os aparelhos e equipamentos energizados;

- Após sair do ambiente, nunca retornar para apanhar objetos pessoais;

- Em ambiente tomada de fumaça, procure umedecer as vias áreas superiores com um lenço ou pano molhado, e saia do ambiente rastejando;

- Antes de tentar sair de um compartimento, verifique com a mão a temperatura da porta, estando fria saia imediatamente e se desloque para a saída de emergência mais próxima. Se estiver quente procure imediatamente vedar as frestas com panos molhados, por onde possa passar fumaça;

- Nunca usar elevadores em situação de incêndio, use as saídas de emergência para sair. Em caso de edifícios com mais de 4 pavimentos não suba, se for possível;

- Tente se livrar de tudo que possa queimar facilmente e peça ajuda pelas janelas;

- Molhe bastante suas roupas e mantenha vestido para se proteger;

- Vendo qualquer pessoa com as vestimentas em chamas, obrigue-a se jogar no chão, envolva-a com coberto ou cortina de preferência molhado para tentar abafar as chamas;

- Mantenha a calma em situações de emergência, nunca se afaste do grupo;

- Em hipótese alguma salte do edifício. 

10.3)    EM CASOS DE ACIDENTE COM LESÃO LEVE E MÉDIA SEM

PERDA DE LOCOMOÇÃO:

- Realizar a segurança de cena o obter informações sobre o acidente com a vítima se a mesma estiver consciente;

- Acionar pelos meios de comunicação disponíveis os BRIGADISTAS e ou BOMBEIROS CIVIL de plantão;

- Prover o atendimento pré-hospitalar no local do acidente;

- Deslocar a vitima para o SESMT para as devidas providências que o caso requer;

- Deslocar a vítima para o hospital mais próximo ou conveniado com todas as anotações pertinentes sobre o acidente;

- Acompanhar a vítima até o final do atendimento médico, e manter o SESMT da empresa informado sobre qualquer informação pertinente com relação ao acidentado;

- Em caso de acidente envolvendo máquinas e equipamentos, o local

Deverá ser isolado imediatamente para realização de investigação de acidente do trabalho, e só liberar quando houver liberação pelo setor competente.

10.4)    EM CASOS DE ACIDENTE COM LESÃO GRAVE E COM PERDA DA CAPACIDADE LOCOMOÇÃO:

- Realizar a verificação empregando a técnica VOS (ver, ouvir e sentir);

- Realizar os procedimentos de primeiros socorros necessários e de acordo com a situação da vítima encontrada, visando à manutenção da vida até que cheguem o suporte especializado, ou, que a vítima seja encaminhada para o hospital mais próximo;

- Solicitar a ajuda pelos meios disponíveis aos serviços públicos de Atendimento de Urgência e Emergência SAMU e BOMBEIROS quando a situação for diagnosticada grave ou gravíssima;

- Fornecer as informações necessárias com relação ao acidentado, e quando necessário realizar o acompanhamento da vítima;

- Quando houver óbito registrar o Boletim de Ocorrência na Delegacia ou Seccional mais próxima;

- Arrolar testemunhas e demais providencias para a investigação de acidente de trabalho;

- Realizar o isolamento do local de crime, comunicar a diretoria geral, SESMT, policia e SRT para as devidas providenciais que o caso requer.

10.5)    TRANSPORTE E MANIPULÇÃO DE PRODUTOS EXPLOSIVOS:

- Todo e qualquer transporte e manipulação de explosivos deve obedecer às normas operacionais emitidas pelo Responsável Técnico, de acordo com que está estabelecido na NR 19.7 (Responsabilidade Técnica) e NR 19.9 (Transporte Interno), e a saída de explosivos para operações externas só poderão ser expedidas pelo Diretor Geral com a Supervisão e acompanhamento do Responsável Técnico (Engenheiro de Minas);

- Toda e qualquer operação com explosivos só podem ser executadas depois de rigorosa analise de riscos do engenheiro de minas responsável pela operação, contando com a presença de 1 Bombeiro Civil com todo equipamentos de 1º Socorros, viatura e equipe técnica. 

- É indispensável o uso de EPI adequado durante o manuseio de explosivos e rádio de comunicação (HT) antes, durante e depois das operações;

- Todo e qualquer furto, roubo ou extravio de produto controlado deverá ser feito os procedimentos de comunicação para a Polícia Civil através de BO e ofício para a Polícia Federal, em seguida abertura de sindicância administrativa para apurar falha de procedimentos.

11)  TELEFONES PARA INICIALIZAÇÃO DO PLANO DE AJUDA MÚTUA (PAM).

TELEFONES DE EMERGÊNCIA
POLICIA MILITAR	190
BOMBEIROS MILITAR	193
CIOP	190
POLÍCIA FEDERAL
EMPRESA A
EMPRESA B
SEMMA
SEMA
DEFESA CIVIL
TELEFONES CORPORATIVOS
DIRETOR	8116-4005
CHEFE DE TRANSPORTE/LOGÍSTICA	8116-4006
CHEFE DE OPERAÇÕES	8116-4007
CHEFE DE REC. HUMANOS	8116-4008
CHEFE DO DPTO. FINANCEIRO	8116-4009
COORD. DE BRIGADA DE INCÊNDIO	8116-4010
BOMBEIRO CIVIL 1	8116-4011
BOMBEIRO CIVIL 2	8116-4012
BOMBEIRO CIVIL 3	8116-4013
BOMBEIRO CIVIL 4	8116-4014

12)  ANOTAÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES E ATUALIZAÇÕES NO PLANO DE EMERGÊNCIA:

Data	Responsável	Função	Rubrica

13)  RECOMENDAÇÃO DO ELABORADOR DO PLANO DE EMERGÊNCIA.

a)    Revisão do Plano de Emergência a cada 12 meses ou mediante a detecção de um novo risco detectado dentro ou fora da empresa, atualização da lei vigente etc.;

b)    Exercícios simulados deverão ser realizados a cada 6 meses para relembrar os procedimentos elencados neste plano;

c)    Promover treinamentos periódicos para os colaboradores, e no caso das empresas terceirizadas solicitar os documentos pertinentes com relação à atualização da capacitação profissional (vigilantes é exigido reciclagem a cada 2 anos pela Polícia Federal);

d)    Os Bombeiros Civis e Brigadistas deverão realizar a capacitação a profissional a cada 12 meses; 

e)    Realizar inspeções quinzenas nos equipamentos de proteção contra incêndio e extintores, bem como na rede de hidrantes e caixa de incêndio, anotando em livro de inspeção as anormalidades detectadas e repassar imediatamente ao SESMT, e solicitar manutenção corretiva quando necessário;

f)     O s chuveiros automáticos devem ter seus registros sempre abertos, e só poderão ser fechados em casos de manutenção ou inspeção, com ordem da pessoa responsável;

g)    Todos os extintores portáteis deverão ter anexados uma ficha de controle de inspeção, contendo: data, hora e nome do inspetor, esta ficha deverá ser devidamente protegida, após devidamente preenchida na sua totalidade, devera ser arquivada na sala dos bombeiros civis sob a supervisão do SESMT;

h)   Deverão ser executadas reuniões mensais para avaliação e revisão do Plano de Emergência, englobando todos os setores com a finalidade de propor melhorias visando correções eventuais, e todas as reuniões ordinárias e extra-ordinárias deverão ser devidamente registradas em livro de ATA para fins de registro.  

ANEXO I

FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA