O aumento do
desenvolvimento populacional também gerou um aumento na demanda por produtos
manufaturados. A mecanização da indústria e do consumo excessivo de recursos
naturais culminou com uma série de impactos ao meio ambiente, chegando ao ápice
nas décadas de 70 e 80 com os grandes acidentes ambientais.
LOCAIS E DATAS DOS MAIORES ACIDENTES AMBIENTAIS.
1976 - Seveso
(Itália). Nuvem de dioxina escapou de uma indústria química, a Icmesa. Conseqüências:
3000 animais mortos e 7000 sacrificados; 193 pessoas nas áreas afetadas
sofreram de cloracne e outros sintomas.
1984 – Bhopal (Índia). A Union Carbide,
uma das maiores indústrias químicas do mundo, descarregou no ar 25 mil
toneladas de isocianato de metila – gás letal – provocando a morte de 3.400
pessoas. Consequências: Mais de 500 mil pessoas, a sua maioria
trabalhadores, foram expostas aos gases e pelo menos 27 mil morreram por conta
disso; Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente;
Aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho.
1986
– Chernobyl
(Rússia). Explosão de um dos quatro reatores da usina nuclear soviética de
Chernobyl, lançando na atmosfera uma nuvem radioativa.
Consequências: Um relatório da Organização das
Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47
trabalhadores acidentados e nove crianças
com câncer da tireóide. Um estudo feito em 2005 (quase 20 anos depois)
aponta que morreram de câncer entre 30.000 e 60.000 pessoas vítimas do
vazamento de Chernobyl.
1989
– Exxon Valdez (Alaska). Navio superpetroleiro, o Valdez, a
serviço da Exxon, bateu na costa do Alasca, deixando escapar 260 mil barris de
petróleo, imergindo em óleo praticamente toda a fauna da região.
Conseqüências:
Morreram 250.000
pássaros marinhos; 2.800 lontras marinhas; 250 águias; 22 orcas e bilhões de ovos de salmão.
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